terça-feira, 31 de maio de 2016

Monte Verde: uma das cidades mais românticas do Brasil

Monte Verde: uma das cidades mais românticas do Brasil. Você sabia? Pois é, fomos ver o porquê dessa fama toda no mês passado. Compartilhamos aqui como o nosso início de ano foi puxado e chegou a um ponto em que precisamos tirar um tempo nosso. E desde que nos mudamos para São Paulo, ouvimos falar muito bem da cidade. Não podíamos deixar de conferir, né?
Monte Verde fica no extremo sul do estado de Minas Gerais. Ou seja, tem fácil acesso para quem sai de São Paulo. São apenas 165km. Fizemos o trajeto de carro em cerca de 3 horas. Mas caso você não tenha carro, tem ônibus com destino a Camanducaia saindo de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. E de Camanducaia é só pegar outro ônibus para lá.

Monte Verde: uma das cidades mais românticas do Brasil
Cadê o asfalto?

Monte Verde: uma das cidades mais românticas do Brasil
Portal quando você chega

A viagem é bem tranquila pela Fernão Dias com pistas dupla. O caminho só fica um pouco ruim quando saímos em Camanducaia e começamos a subir a serra. Os últimos 30km  são em pista simples. Vá com calma e cuidado e tudo dará certo! Pegamos dois pedágios no caminho, um na altura de Mairiporã e outro em Vargem. Ambos custaram 1,80 reais.
Monte Verde fica a 1555 metros de altura e isso favorece o clima e o romance. No inverno, costuma fazer bastante frio na região. Para se ter uma ideia, fomos em abril e já pegamos 13 graus. Não dá nem para imaginar no alto do inverno. Delícia!! O clima é sempre fresco na cidade, então, não deixe de levar um casaco para não ser pego de surpresa.
Monte Verde é uma cidade bem pequena. A rua principal, Avenida Monte Verde, é onde tudo, ou quase tudo, acontece. Há bastante restaurantes, chocolaterias, lojinhas diversas, estacionamentos etc. É aqui também onde você pode comprar passeios turísticos. Fomos todos os dias no centro da cidade para comer e passear. Não tem muito como fugir.
Detalhe: essa rua principal é um dos poucos pontos da cidade onde tem asfalto. Sim, boa parte dos hotéis e pousadas ficam em ruas de terra.

Monte Verde: uma das cidades mais românticas do Brasil
O centrinho da cidade

Monte Verde: uma das cidades mais românticas do Brasil
Centro a noite

Apesar de pequena, não faltam opções de hospedagem em Monte Verde. A cidade tem hotéis e pousadas para todos os gostos. A nossa dica é bem simples: veja o que você prefere. Há opções boas bem perto desse centrinho. São hotéis mais básicos e podem ser uma excelente opção para quem não vai de carro. Agora, se você procura um clima mais romântico e está de carro, um hotel mais afastado do centro pode ser uma boa escolha. Foi o que nós fizemos e não nos arrependemos. Apesar de ser “afastada” a nossa pousada ficava a 1km do centro. Se não fosse rua de terra e subida, daria para ir andando.
A gastronomia da cidade é bem interessante. Como se esta em Minas Gerais, há opções de restaurantes de comida mineira. Um frango com quiabo e tutu são sempre bem-vindos, né? Mas ao mesmo tempo, a cidade sofre influência da colonização europeia.  Comemos em ótimos restaurantes italiano, alemão e suíço (o famoso fondue).
Quem acha que a cidade é sem graça e não tem muitas emoções está enganado. Monte Verde também é conhecida pela quantidade de passeios radicais. Entre as opções tem o passeio de quadriciclo, trilha até a Pedra Redonda,  passeio de avião e city tour em carros 4×4. A cidade tem bastante verde por perto então essas atrações fazem bastante sucesso.
Ou seja, tudo o que você procura para um final de semana e romance a cidade te oferece. A fama faz jus, né?

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Lugares verdes e tranquilos perto de São Paulo

O Parque Edmundo Zanoni é uma das atrações verdes de Atibaia - Miguel Schincariol/Divulgação
O Parque Edmundo Zanoni é uma das atrações verdes de Atibaia - Miguel Schincariol/Divulgação

Circuito Turístico Entre Serras e Água: lugares verdes e tranquilos perto de São Paulo

Nas beiradas da Serra da Mantiqueira, em uma região cheia de cachoeiras, matas protegidas e lagos das represas do Complexo Cantareira, ficam diversas pequenas cidades paulistas com bonitas paisagens, parques turísticos, trilhas e atividades como escaladas, caminhadas e atrações históricas.
O circuito turístico no interior paulista é formado por Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Guarulhos, Jarinu, Joanópolis, Mairiporã, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pinhalzinho, Piracaia, Tuiuti e Vargem.

São lugares verdes a menos de 100 km de São Paulo para quem gosta de turismo rural, ecoturismo, esportes radicais e também para quem quer um cantinho romântico para namorar.
Outra atração da região do Circuito Turístico Entre Serras e Água é o clima, considerado um dos melhores do mundo, graças às montanhas e ao verde que cercam as cidades.
São lugares gostosos para visitar no verão, com muita água, e perfeitos para viajar na temporada mais fria, quando as temperaturas podem cair bastante, principalmente à noite.
Conheça mais um pouco das cidades perto de São Paulo para visitar em uma viagem rápida e barata de carro.

Atibaia

66 km de São Paulo
Cidade com um dos melhores climas do mundo, é chamada de Suíça Brasileira e tem muitas opções de coisas para fazer, das trilhas que levam à Pedra Grande, local de esportes de asas, como voo livre, a bons restaurantes e atividades de turismo rural, por exemplo conhecendo a produção de frutas de Atibaia, uma das maiores do país.
Em julho, Atibaia realiza seu Festival de Inverno e em setembro acontece a as Festas das Flores e Morangos, duas das principais datas do calendário da cidade.

Bom Jesus dos Perdões

78 km de São Paulo
A Cachoeira do Barrocão fica a 4 km do centro de Bom Jesus dos Perdões - Rubens Chiri/Divulgação
A Cachoeira do Barrocão fica a 4 km do centro de Bom Jesus dos Perdões – Rubens Chiri/Divulgação
Cidade tranquila com cachoeiras, como a cachoreira do Barrocão, e lugares para caminhadas em áreas de Mata Atlântica, possui um santuário no estilo barroco de Minas Gerais.

Bragança Paulista

86 km de São Paulo
Com boa estrutura, Bragança ainda guarda o clima do interior, apesar dos seus quase 150 mil habitantes.
Uma das atrações da cidade é a linguiça bragantina, servida em diversos restaurantes.
Vale a pena conhecer o Museu do Telefone, que conta a história do aparelho no Brasil.

Guarulhos

20 km de São Paulo
Na Região Metropolitana de São Paulo, Guarulhos, com 1,2 milhão de habitantes, surpreende quem procura lugares verdes perto de São Paulo.
Um dos destaques da Reserva Biológica Burle Marx, onde é possível conhecer árvores típicas da nossa flora.
Já o Parque Estadual da Serra da Cantareira é uma das maiores áreas de mata nativa do mundo em uma região urbana.

Jarinu

77 km de São Paulo
Museu-Casarão em Jarinu, interior de SP - Rubens Chiri/Divulgação
Museu-Casarão em Jarinu, interior de SP – Rubens Chiri/Divulgação
Um refúgio tranquilo no interior, tem muitas opções de turismo rural em fazendas que produzem frutas e cachaças, entre outras opções.
Em junho, acontece a Festa do Morango de Jarinu/ Atibaia, uma festa popular do interior paulista que vale a pena conhecer.
Lugar de passagem dos bandeirantes, tem atrações históricas como a fazenda TerraBrasil, que conta com um casarão-museu.

Joanópolis

115 km de São Paulo
A bucólica Joanópolis é conhecida como a cidade do lobisomem, onde muitos moradores afirmam já ter visto o bichão.
As histórias em torno do lobisomem do interior de São Paulo atraem muitos turistas e foi até formada a Associação dos Criadores de Lobisomens, na Casa do Artesão, onde é possível comprar lembrancinhas que remetem à lenda.
A Cachoeira dos Pretos, uma das maiores de SP, é outra atração de Joanópolis.

Mairiporã

39 km de São Paulo
Cercada por muito verde e águas, Mairiporã conta com resorts ecológicos, hotéis-fazenda e outras atrações para quem quer descansar e também para quem procura esportes radicais como tirolesa e rapel ou trilhas em meio à natureza.
Um dos melhores lugares verdes perto de São Paulo para viajar em um final de semana.

Nazaré Paulista

66 km de São Paulo
Cidade com muitas matas, Nazaré Paulista é palco de uma tradicional festa do interior paulista, a Festa do Divino, que acontece no final de junho há centenas de anos.

Fonte: muitaviagem.com.br

segunda-feira, 23 de maio de 2016

VIAJAR DE AVIÃO COM CRIANÇAS

DICAS PARA UM VOO TRANQUILO


Se já é incômodo para muitos adultos, viajar de avião com crianças pode ser desconfortável pra elas também. Ficar horas parado ali dentro pode ser bem entediante e isso acaba mexendo com o humor dos pequenos.

Mas existem algumas dicas que tornam a viagem mais agradável. Que tal pensar em algumas coisas pra entretê-las? Além disso, listamos aqui alguns conselhos sobre documentação e até o preparo da mala.


Foto via Shutterstock

ENTRETENIMENTO A BORDO

Distrair os pequenos pode ser mais simples do que você imagina, basta usar a criatividade.

1. Brinquedos
Leve na bolsa ou mochila o brinquedo favorito do seu filho. Vale ter um pra você também para que ele tenha a sensação de “brincar junto”.

2. Atividades
Algumas atividades bem simples podem distrair as crianças e evitar o incômodo da viagem. Já pensou em levar massinhas, livros pra colorir ou peças para montar? Outra sugestão é levar folhas brancas e lápis de colorir. Você pode começar o desenho e incentivar seu filho a terminá-lo.

Dá também pra brincar de atividades verbais, como o Jogo das Palavras. Escolha uma palavra e peça pra criança dizer outra que tenha relação com a sua. Depois é a sua vez e assim vocês montarão um círculo de palavras em comum.

3. Tecnologia
Use a tecnologia a seu favor. Depois de autorizado, ligue seu celular no modo avião e vá passando fotos e peça pra criança adivinhar quem são os familiares e amigos que estão nelas.

Vale também levar um tablet ou DVD portátil com desenhos que a criança goste de assistir. Não esqueça do fone de ouvido.

4. Hora do lanche
Com o serviço de bordo cada vez mais restrito, leve lanchinhos que a criança goste. O simples fato da hora do lanche pode distraí-las e tornar o voo mais agradável.

FAZENDO AS MALAS

• Faça uma lista com antecedência das coisas que você acha que irá precisar na viagem. Isso evita que você carregue coisas que nem irá precisar, já que no avião há limite de peso da bagagem por passageiro (normalmente 23kg em voos no Brasil e 32kg para o exterior).

• Leve em consideração o clima no destino, as atividades e quantos dias a viagem vai durar.

• Não se esqueça de organizar os documentos e a carteirinha do plano de saúde ou número do SUS da criança. Se for viajar com bebês, leve ainda o cartão de vacinação e certifique-se de ter o telefone do pediatra salvo no seu celular.

RESTRIÇÕES

As companhias aéreas do Brasil orientam que crianças de até cinco anos não podem embarcar desacompanhadas de um maior de 18 anos responsável. Crianças de 0 a 1 ano e 11 meses não pagam passagem desde que sentem no colo de um adulto responsável ou de uma criança maior de 12 anos, nesse caso também acompanhada. É permitido uma criança de colo por cliente. Se for para o exterior, consulte a empresa aérea.


Foto via Shutterstock

DOCUMENTAÇÃO

Viajar de avião com crianças pede uma atenção especial com a documentação:

Voos Nacionais
Para embarcar com um menor de 12 anos você vai precisar apresentar o documento original ou autenticado da criança, podendo ser:

• Certidão de nascimento;

• Passaporte;

• Carteira de Identidade (​RG);

• Cartão de Identidade expedido por ministério ou órgão subordinado à Presidência da República, incluindo o Ministério da Defesa e os Comandos da Aeronáutica, da Marinha e do Exército;

É imprescindível que a filiação ou parentesco com o responsável fique comprovado no documento de identificação da criança. O adulto também deverá apresentar um documento de identificação válido. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, o menor pode viajar com parente de até o terceiro grau, desde que comprovado documentalmente o parentesco.

Além disso, é possível que crianças e adolescentes viajem desacompanhados de ambos os pais, desde que observadas as exigências legais. Consulte a empresa aérea com antecedência.

Voos Internacionais
Para embarcar com um menor de 18 anos, você deve apresentar um documento original da criança que comprove a filiação ou parentesco com o responsável, podendo ser:

• Passaporte válido;

• Carteira de identidade (RG) se o destino for um dos países dessa lista.

Caso a criança viaje com apenas um dos pais (ainda que ambos viajem para o mesmo destino, mas estejam em voos diferentes) é necessário apresentar, também, a autorização do outro.

Em viagens internacionais, menores precisam de autorização dos pais ou responsáveis para viajarem sozinhos. O Sistema Nacional de Passaportes (SINPA) permite que novos passaportes sejam confeccionados com a autorização impressa na página de identificação do documento. Caso o passaporte não contenha o campo de permissão, é necessária apresentação de autorização reconhecida em cartório para deixar o Brasil .

sexta-feira, 20 de maio de 2016

LONDRES FICA LINDA COM SOL

13 FOTOS QUE PROVAM QUE LONDRES FICA LINDA COM SOL


Quando falamos em Londres qual imagem vem à sua cabeça? Como está o dia nesta imagem? Nublado, chuvoso, meio frio? Para a maioria das pessoas, a cidade inglesa é marcada exatamente por isso, mas se você visitá-la no auge do verão, entre julho e agosto, poderá ter a sorte de ver Londres com sol, muito mais colorida e alegre.

Selecionamos algumas imagens que mostram Londres menos cinza e mais ensolarada.
13 fotos de Londres com sol















Londres em dia de sol (Foto: Esse Mundo é Nosso)

Londres com sol (Foto: Esse Mundo é Nosso)

Londres em dia de sol (Foto: Esse Mundo é Nosso)







Fonte: http://essemundoenosso.com.br/

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Campos do Jordão - SP

Campos do Jordão - São Paulo 


Fondue, música clássica, arquitetura enxaimel, montanhas... são muitos os ingredientes que fazem de Campos do Jordão uma das cidades mais visitadas do estado de São Paulo. Capital do inverno paulista por excelência, a Suíça brasileira recebe milhares de visitantes o ano todo - sobretudo no mês de julho, quando se enfeita para o Festival Internacional de Inverno.
Entre suas muitas faces, Campos do Jordão se destaca pela diversão. Jovens nas ruas, por vezes ostentando carros importados, chopperias animadas e badalação não faltam. Os mais românticos, porém, encontram no frio serrano e nas pousadas charmosas o clima ideal. Campos é também um importante polo gastronômico, com alguns restaurantes premiados.
 
Nada disso lhe interessa? A cidade oferece cada vez mais opções para aproveitar a natureza e suas belas paisagens. Centros de esportes radicais, caminhadas e cavalgadas estão entre as atividades mais  procuradas e agradam todas as idades.
 
No entanto nem tudo são flores e folhas de plátano em Campos do Jordão. A reclamação mais comum se refere aos preços da hospedagem e dos restaurantes. Além disso, o pequeno distrito do Capivari, epicentro das atividades, tem grandes problemas de trânsito e falta de opções de estacionamento durante a temporada. A cidade sofre ainda com uma péssima distribuição de renda, com muitos casebres se estendendo por seus morros na região da Albernéssia.
 
Sim, Campos do Jordão está longe da perfeição; mas isso não impede que ela seja o melhor destino de inverno do estado e um dos principais do Brasil, atraindo cada vez mais visitantes de outros cantos brasileiros e de outros países. Basta atravessar o belo portal para entender o motivo: trata-se da mais suíça de todas as cidades brasileiras.
 
 
 

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Lisboa

Lisboa

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Lisboa é uma cidade especial com particularidades únicas: o som dos eléctricos antigos a subir e a descer as ruas empedradas, o eco do Fado em vários locais da cidade, um autêntico tesouro de edifícios históricos, mas também a cidade mais cool de Portugal, aberta a novas tendências e um paraíso de compras. 

Segundo a lenda, Lisboa foi originalmente construída sobre sete colinas e estende-se ao longo do rio Tejo numa paisagem ondulada repleta de edifícios Arte Nova, monumentos magníficos, inúmeros museushotéis fabulosos, esplanadas e belíssimos miradouros.


Repleta de história e cultura, Lisboa é conhecida pela sua luminosidade única e pelo charme incomparável. Tornou-se um dos destinos favoritos da Europa graças à sua incrível diversidade, às paisagens magníficas e ao invejável clima soalheiro. Todos os locais da cidade mantêm um toque de tradição – Lisboa soube preservar a beleza e o encanto antigos, quer seja nas ruas repletas de vendedores de flores ou de castanhas assadas, nos esplêndidos edifícios adornados com azulejos, nas pastelarias emblemáticas ou nos restaurantes inspirados em velhas adegas. Como capital do país, foi também aqui que tiveram lugar alguns dos momentos mais influentes da História Portuguesa, incluindo 400 anos de ocupação árabe, a florescente época dos Descobrimentos, o fim da monarquia de 800 anos, os anos da ditadura e a revolução pacífica do 25 de Abril.

Se existe uma zona da cidade que tenha testemunhado tudo isto foi o próprio centro – a Baixa. Após o grande terramoto de 1755, o centro histórico foi gradualmente reconstruído graças ao esforço e à persistência do Marquês de Pombal, e ainda hoje é considerado um dos exemplos mais impressionantes de reconstrução arquitectónica na Europa devido aos modernos materiais e técnicas usadas na altura. A parte mais antiga desta belíssima zona é o Rossio, conhecido pelos seus engraxadores, teatros históricos e a variedade de cafés e restaurantes. Passeie pela dinâmica Rua Augusta e vá até à majestosa Praça do Comércio – uma das praças mais famosas da Europa e o local onde se encontram alguns dos cafés mais antigos de Lisboa. Passeie pelas lojas ali perto, pelos pequenos mercados ao ar livre e observe os artistas de rua. Não deixe de provar a ginjinha na pequena adega com o mesmo nome e suba no Elevador de Santa Justa para contemplar a cidade a partir do alto.

A caminho da Praça Marquês de Pombal passa-se pela elegante e arborizada Avenida da Liberdade – a artéria mais glamorosa da cidade, famosa pelas suas lojas e restaurantes sofisticados e pelos hotéis de luxo. Ao cimo da avenida, do outro lado da Praça Marquês de Pombal, estende-se o imponente Parque Eduardo VII, que foi baptizado em honra do monarca inglês após a sua visita em 1902.

O coração do glamour urbano e cosmopolita ainda pode ser sentido no Chiado, um local onde o “novo” e o “antigo” convivem em harmonia. Caracterizado pelo ambiente casual-chique, com ruas cheias de lojas, restaurantes requintados, bonitas calçadas portuguesas, belíssimas igrejas e cafés intemporais, o Chiado faz com que qualquer visitante se sinta um verdadeiro lisboeta. Não se esqueça de beber uma bica no café A Brasileira – um ponto de encontro de intelectuais e poetas do século XIX, como Fernando Pessoa.

Em contraste com o encanto do Chiado, o Bairro Alto, mesmo ao lado, é o palco “artístico”, alternativo e boémio da cidade, bem como o centro da vida nocturna lisboeta. Composto por uma série de ruelas e de casas baixas com varandas antigas cheias de roupa a secar, este bairro transforma-se num dos destinos preferidos ao cair da noite. Enche-se de multidões de noctívagos que gostam de beber um copo em cada bar ou restaurante, numa mistura variada de tipos musicais e de restaurantes pequenos e acolhedores. Apesar de Lisboa ter uma animada vida nocturna, a discoteca LUX, conhecida internacionalmente, tornou-se um ícone por conta própria, com a sua localização sobre o rio e uma escolha musical ecléctica – um dos seus donos é o conhecido actor americano John Malkovich.

Parta à descoberta de Alfama, um antigo bairro árabe e a zona mais antiga da cidade. Tendo mantido o seu charme pitoresco e a essência histórica, Alfama é uma das zonas favoritas dos turistas devido ao seu labirinto de ruas serpenteantes, aos edifícios caiados e às casas de fado. Aqui perto poderá visitar os esplêndidos Museu do Fado e Museu do Azulejo, bem como o surpreendente Castelo de São Jorge. Todos os anos, Alfama e o bairro vizinho da Mouraria atraem multidões de pessoas de todas as idades às festas dos Santos Populares. Durante estas festividades, a cidade enfeita-se com coloridas fitas e balões, montam-se bancas ao ar livre, a atmosfera anima-se com música alegre e os coros das marchas populares, e os restaurantes vibram com foliões ávidos por jarros de sangria acompanhados por sardinhas acabadas de sair da brasa.

A maravilhosa zona de Belém fica em frente ao rio, perto da Ponte 25 de Abril. Alguns símbolos do glorioso passado marítimo de Portugal encontram-se aqui. Esta parte serena da cidade é deslumbrante para os amantes da História e repleta de monumentos como o Mosteiro dos Jerónimos, o Padrão dos Descobrimentos e a Torre de Belém. É também uma conceituada zona cultural, onde se encontram o Centro Cultural de Belém, diversos museus e um planetário, bem como os deliciosos Pastéis de Belém.

A moderna área comercial e residencial do Parque das Nações também é evocativa do legado marítimo de Lisboa. Situada no extremo oriental da cidade, esta zona futurista acolhe muitos eventos nacionais e internacionais, e possui um enorme complexo comercial, com restaurantes, esplanadas, bares, um casino e o Oceanário – um dos mais avançados da Europa.

Locais a Visitar

Monumentos Históricos

Torre de Belém
Erguida nas águas do Tejo, esta torre magnífica é um dos maiores símbolos dos Descobrimentos. Mandada construir por D. João II, esta fortificação do século XVI foi concebida pelo arquitecto Francisco de Arruda e edificada para defender o porto de Lisboa e como porta de entrada majestosa da cidade. Com ameias meticulosamente esculpidas, guaritas elegantes e um baluarte hexagonal, a beleza desta fortaleza tornam-na absolutamente singular. Além de tudo isto, uma das atracções da torre é um rinoceronte esculpido – o primeiro na Europa!

Mosteiro dos Jerónimos
Este monumento deslumbrante, classificado como Património Mundial pela UNESCO, não deixa ninguém indiferente. Retratando a riqueza da Coroa Portuguesa, bem como a capacidade criativa de D. Manuel I e do arquitecto Diogo de Boitaca, este monumento de 300 metros de comprimento é um dos exemplos mais impressionantes de arquitectura religiosa de todo o mundo. A opulência majestosa do seu estilo Manuelino, os claustros com dois pisos, os exuberantes elementos góticos, as belíssimas abóbadas e os motivos florais intrincados são mais do que razões para visitar este mosteiro. O interior alberga ainda os túmulos de algumas das figuras mais marcantes da História Portuguesa, como D. Manuel I, Vasco da Gama, Luís de Camões e Fernando Pessoa.

Locais Populares

Pastéis de Belém
Se Lisboa tiver um sabor, há-de ser seguramente o dos Pastéis de Belém. Visite a Fábrica dos Pastéis de Belém, perto do Mosteiro dos Jerónimos, e prove estes deliciosos pastéis polvilhados com açúcar e canela. A receita é secreta e nunca foi revelada! Irá sentir um aroma de mistério que torna esta especialidade numa das mais fascinantes do mundo!

Miradouros de Lisboa
Lisboa é uma cidade abençoada por cenários maravilhosos que podem ser desfrutados de diferentes perspectivas. As esplanadas e os miradouros da cidade proporcionam ambientes tranquilos e são locais excelentes para apreciar o pôr-do-sol e as vistas deslumbrantes sobre o rio Tejo. Os miradouros mais populares são os de São Pedro de Alcântara, de Santa Catarina e do Castelo de S. Jorge.

Museu Calouste Gulbenkian
Fundado em 1968 pelo filantropo arménio Calouste Gulbenkian, este surpreendente museu é um dos locais culturais mais prestigiados do país. Albergando uma colecção de arte antiga e contemporânea de todas as partes do mundo, o museu apresenta exposições permanentes e temporárias com diferentes obras, desde artefactos egípcios e romanos a uma extraordinária colecção de pintura do século XX.

Aquário Vasco da Gama
Com mais de cem anos, o Aquário Vasco da Gama, situado em Oeiras, é tutelado pela Marinha Portuguesa. Com cinco salas, conta com cerca de 90 aquários e tanques e com mais de 300 espécies marinhas vivas de água doce, salobra e salgada de ambos os hemisférios, embora tenha outros milhares em exposição no museu, onde está exposta a colecção oceanográfica do rei D. Carlos, homem inteligente e dinâmico, um grande entusiasta desta área e um dos pioneiros mundiais. Em exposição encontram-se também a fauna da costa portuguesa e fauna tropical. Este aquário, o mais antigo do país (foi inaugurado a 20 de Maio de 1898) e cheio de história, é visitado anualmente por dezenas de milhares de visitantes. Com as obras de que foi alvo, possui agora um auditório e uma cafetaria com esplanada.
Vejas as fotos:

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Fonte: http://www.portugal-live.net/

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Dicas de compras no exterior

Compras no exterior: 14 coisas que você precisa saber antes de passar pela alfândega


Mais um post luxuoso do Hugo Medeiros, autor do guia para fazer enxoval de bebê nos Estados Unidos que faz tanto sucesso. Agora o Hugo volta para, investido da tripla autoridade de advogado, viajante e comprador experiente, destrinchar os meandros da alfândega brasileira. Você certamente vai encontrar respostas a todas as suas dúvidas. Palmas pro Hugo!

Texto | Hugo Medeiros

Muitas pessoas têm dúvidas sobre como proceder na alfândega brasileira. Exatamente por isso, vou tentar passar dicas que podem facilitar a vida dos viajantes internacionais.


1. O que entra na cota?


Em se tratando de direitos e deveres na alfândega, praticamente tudo está na Instrução Normativa RFB nº 1059/2010. Lá você descobre que os bens de caráter pessoal são “aqueles que o viajante possa necessitar para uso próprio, considerando as circunstâncias da viagem e a sua condição física, bem como os bens portáteis destinados a atividades profissionais a serem executadas durante a viagem, excluídos máquinas, aparelhos e outros objetos que requeiram alguma instalação para seu uso e máquinas filmadoras e computadores pessoais”. Também confere que nos bens de caráter pessoal estão incluídos, dentre outros, “uma máquina fotográfica, um relógio de pulso e um telefone celular usados que o viajante porte consigo, desde que em compatibilidade com as circunstâncias da viagem”.

Ou seja, um tablet/computador (não fabricados no Brasil) entram na cota. Um celular na caixa (sem uso) entra na cota. Roupas em quantidade incompatível com a viagem entram na cota.

Veja que existe um bom grau de subjetividade. Um fiscal pode entender que 15 camisetas para uma viagem de 5 dias é muito, e por isso tributar, enquanto outro fiscal pode achar que isso é normal.

2. Crianças têm direito à cota?


Crianças, mesmo a de colo, têm direito à cota de 500 dólares.

3. Enxoval de bebê entra na cota?


Se o enxoval for feito antes do nascimento (o que é mais comum), entra na cota sim. A lógica disso é que as roupas de crianças não constituem bens de uso pessoal dos pais ou de quem está fazendo a compra, e sim da criança que ainda vai nascer.

4. Posso somar as cotas?


Não. Se 3 viajantes adquiriram um computador de 1.500 dólares, o aparelho deverá ser declarado em nome de uma única pessoa, pagando-se o imposto sobre o excedente (1.000 dólares).


5. E os eletrônicos adquiridos em viagens anteriores?


Se você comprar um eletrônico numa viagem, deve declará-lo, mesmo que o valor, somado com os demais produtos adquiridos no exterior, esteja abaixo de 500 dólares. Com isso você receberá um documento demonstrando a data em que aquele produto foi introduzido pela primeira vez no território nacional.

Sem essa comprovação, se você levar o eletrônico para o exterior, o aparelho pode ser incluído na cota quando do retorno de sua nova viagem.

Mesmo que seja um iPad de 1ª geração, existe o risco de entrar na nova cota, já que a fiscalização exige provas. Assim, sem a comprovação de que aquele aparelho foi comprado em outra viagem, é direito da Receita exigir o imposto. Só que como eu disse, existe um grau de subjetividade, e o fiscal pode entender que esse tablet, lançado em 2010, não foi adquirido numa viagem realizada em 2016.

6. E quanto aos eletrônicos adquiridos no Brasil?


Os eletrônicos adquiridos legalmente no Brasil sempre terão uma chancela indicando que foram produzidos aqui ou importados por uma empresa brasileira.

Mesmo assim, se você tiver a nota fiscal o melhor é levá-la para evitar qualquer problema.


7. Tenho que ficar na fila esperando pelo raio X?


Sim. Mesmo cansado e com uma conexão para pegar você precisa aguardar o raio x.

8. Tenho que apresentar a nota fiscal?


Cabe à fiscalização valorar os produtos. Se você apresentar a nota fiscal, o fiscal pode aceitar, ou não, aquele valor. Por exemplo, se você comprou o produto com 90% de desconto num outlet pode acontecer da fiscalização não admitir aquele documento.

Se a nota não for apresentada por você ou se a fiscalização não aceitar o documento, é necessário que o fiscal obtenha elementos, normalmente na internet, que sinalizem o valor de mercado daquele produto.

9. Como é calculado o imposto?


O Imposto de Importação é de 50% do valor dos produtos que excederem a cota de 500 dólares.

Se você não declarou os produtos, e foi pego pela fiscalização, ainda terá que pagar uma multa de 50% sobre o imposto:


Compras efetuadas: US$ 1.000
Cota individual: US$ 500
Base de cálculo do imposto: US$ 500 (US$ 1.000 - US$ 500)
Imposto de importação: US$250 (50% de US$ 500)
Multa (em caso de não-declaração): US$125 (50% de US$ 250)

Não efetuando o pagamento do imposto nos primeiros 30 dias a multa passa a ser de 100%, que no exemplo corresponderia a 250 dólares.

10. Tenho que pagar o imposto na hora?


Conforme consta da Instrução Normativa, “caso o viajante não concorde com a exigência fiscal, os bens poderão ser liberados mediante depósito em moeda corrente, fiança idônea ou seguro aduaneiro, no valor do montante exigido, ou serão retidos para lavratura do auto de infração e correspondente contencioso administrativo”.

É direito do viajante levar consigo todos os bens sobre os quais não está sendo exigido imposto de importação.

Com relação aos produtos que estão sendo tributados, se o imposto não for pago na hora, ficarão retidos e após a lavratura do auto de infração os bens devem ser devolvidos ao viajante. Caso por algum motivo os bens não sejam restituídos, é possível impetrar mandado de segurança na justiça pleiteando a liberação imediata.


11. E se a cobrança for abusiva?


Se a cobrança for realizada de forma ilegal ou abusiva, a sala da alfândega dentro do aeroporto não é o ambiente apropriado para discussão.

Existem duas opções.

A primeira é deixar os produtos na alfândega, aguardar a lavratura do auto de infração e então apresentar impugnação administrativa, acompanhada de documentos comprovando cabalmente que o valor exigido não está correto. Após a lavratura do auto de infração já é possível retirar as mercadorias.

Outra alternativa é pagar o imposto, levar os produtos para casa e depois apresentar pedido de restituição administrativo na receita federal.

12. Como pagar o imposto?


Você pode pagar no banco durante o horário de atendimento ou nos caixas eletrônicos. Importante lembrar que você pode fazer isso no próprio aeroporto, o fiscal permite que você saia para sacar o dinheiro. Você nunca paga nada diretamente para o fiscal.

13. Como devo tratar o fiscal?


A fiscalização deve ser tratada com cordialidade e respeito, sob pena de se cometer crime de desacato.

Por outro lado, o viajante também deve ser tratado de forma cordial e educada, e caso isso não ocorra é possível fazer uma reclamação junto ao superior hierárquico do fiscal ou até mesmo para um policial federal.

14. Existe alguma maneira de não ser parado na alfândega?


Todo mundo sempre tem uma receita “infalível” para evitar ser parado na alfândega.

Ficar no free shop e só passar depois que os outros passageiros já foram. Ir logo depois do desembarque. Passar atrás de uma família com muitas malas. E por aí vai.

Mas o fato é que tudo depende do número de fiscais presentes no momento, do número de voos que chegaram ao mesmo tempo e, claro da sorte. Algo que já notei é que alguns voos, como aqueles vindos dos EUA, são priorizados em detrimento de outros oriundos de locais onde compras são menos comuns (Europa por exemplo).

No entanto, nos últimos tempos tem se tornado mais comum passar todas as malas de todos os passageiros pelo raio x. Por isso, se você estourou a cota, pense duas vezes antes de tentar ludibriar o fisco.

Fonte: http://www.viajenaviagem.com/

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Vinícolas no Uruguai 

 O novo esporte do brasileiro

  

Visitar vinícolas é o novo esporte do brasileiro -- e pode dar um toque especial à sua viagem ao nosso vizinho de baixo. Sim, existem ótimas vinícolas no Uruguai. Muitas estão nos arredores de Montevidéu. Carmelo, pertinho de Colonia del Sacramento, também tem suas bodegas (que é como se diz vinícola em castelhano).
A produção de vinhos uruguaios é pequena e quase toda consumida localmente. As estrelas são as uvas tannat e viognier, que dão um caráter todo próprio aos tintos e brancos do país.
Lembre-se que há tolerância zero para direção e álcool no Uruguai. Faça seus tours com traslados contratados.

Vinícolas no Uruguai: perto de Montevidéu

A região vinícola próxima a Montevidéu fica em Canelones, ao norte da capital, saindo pela Ruta 5. À bodega mais próxima, a Bouza, dá para ir tranquilamente de táxi. Para as outras, você pode contratar um remis (carro com motorista) a partir de 100 dólares (seu hotel pode arranjar um para você).
  • Bodega Bouza
    A mais próxima (15 km) e mais bem estruturada para receber visitantes. Tem também uma coleção de carros antigos. Seu restaurante funciona todos os dias. As visitas acontecem de 2ª a 6ª às 11h, 13h30 e 16h; sábado, domingo e feriado às 11h e 16h; custa 490 pesos uruguaios ou 17 dólares. Degustações ocorrem ininterruptamente das 10h às 18h; custam 1.000 pesos uruguaios ou 35 dólares e incluem a visita guiada. Reserve pelo site. Ruta 5, km 13 - Camino de la Redención, 7658 bis, tel. 598/2323-7491.
  • H. Stagnari
    A H. Stagnari se apresenta como a mais premiada do mundo em tannat. A atração mais peculiar da propriedade é um labirinto de vinhas. A visita simples, sem degustação (inclui vinhedo, vinícola, cave e labirinto) custa 300 pesos ou 10 dólares. A visita com degustação de 4 vinhos custa 45 dólares; a visita com degustação de 4 vinhos de alta gama e um espumante sai 70 dólares. Se você for fazer uma degustação, é possível contratar o traslado diretamente com a vinícola; para duas pessoas, o traslado ida e volta sai 40 dólares. Reserve pelo site com 48 horas de antecedência. Ruta 5, km 20, La Puebla, tel. 598/2362-2940.
  • Antigua Bodega Stagnari
    A Antigua Bodega Stagnari é vizinha da H. Stagnari. Abre para visitas de 2ª a 6ª das 9h às 17h e sábado das 9h às 14h. É preciso reservar com 24 horas de antecedência por telefone. Não informa os preços da visita no site. Ruta 5, km 20, La Puebla, tel. 598/2362-2137.
     
  • Bodega Juanicó
    A 37 km de Montevidéu (e 6 km do centro de Canelones), a Juanicó é bem-estruturada para receber visitantes. As visitas se realizam de 2ª a sábado às 10h, 13h e 15h; domingo às 10h, 12h e 14h. Há quatro tipos de visita a escolher; duas delas incluem almoço. É preciso reservar os tours com almoço com 24 horas de antecedência. Use o formulário do site. Ruta 5, km 37, pueblo Juanicó, tel. 598/4335-9725.
  • Viñedo de los Vientos
    Perto da estrada que leva de Montevidéu a Punta del Este, o Viñedo de los Vientos está a meio caminho entre a capital uruguaia e seu balneário mais famoso. As visitas são feitas apenas por agendamento pelo site. Ruta 11, km 162, tel. 598/4372-1622.

Vinícolas no Uruguai: Carmelo

A uma hora de carro de Colonia del Sacramento, Carmelo está para o campo assim como Punta está para a praia: você não vai encontrar nada mais sofisticado, no gênero, no lado de baixo da América.
  • Finca Narbona
    A senha para visitar essa bela vinícola (que tem uma filial do restaurante em Punta del Este) é fazer uma reserva para almoçar no restaurante. Querendo o pacote completo, aproveite para se hospedar. Ruta 21, km 268, tel. 598/4540-4778.
     
  • El Legado
    Despretensiosa e familiar, a El Legado recebe visitantes num espaço aconchegante. As degustações podem ser marcadas por telefone. Ramal Ruta 97, Carmelo, tel. 598/98-307-193.
  • Familia Irurtia
    Muito próxima ao centro de Carmelo, a bodega Familia Irurtia oferece visitas guiadas regulares 6ª. sábado, domingo e 2ª às 11h. Para visitas e degustações em outros dias e horários é preciso agendar com pelo menos duas horas de antecedência, por telefone. Ingiñero Químico Dante Irurtia, Paraje Curupí, tel. 598/99-692-545
 
  • Los Cerros de San Juan
    Mais próxima a Colonia, a Cerros de San Juan é uma bodega histórica: funciona desde 1854. Oferece degustações com agendamento prévio: podem ser simples, com queijos e embutidos ou com churrasco. Ruta 21 km 213, tel. 598/91-949-494.
     
     Fonte: http://www.viajenaviagem.com.br

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Lençóis Maranhenses, MA: quando ir, como chegar, o que visitar

Veja o roteiro de até 5 dias em uma das principais atrações do MA.
Cenário de dunas e lagoas atrai visitantes de todo o país.


Lençóis Maranhenses (Foto: Maurício Araya / G1) 
Lagoas e dunas fazem parte da paisagem dos Lençóis Maranhenses (Foto: Maurício Araya / G1)
 
Paraíso escondido no Nordeste do Brasil, os Lençóis Maranhenses são um dos principais destinos turísticos do Maranhão. Criado em 1981, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses – com área total de 156,5 mil hectares – integra a Rota das Emoções. As dunas – comuns nessa região do país – são formadas pela força dos ventos, que criam uma paisagem única e alteram constantemente sua aparência. Nesse ‘deserto’ gigante é possível encontrar lagoas formadas pelo acúmulo de água das chuvas do primeiro semestre.

Banho nas lagoas é um dos atrativos dos Lençóis Maranhenses (Foto: Maurício Araya / G1) 
Banho na Lagoa Azul é um dos atrativos dos
Lençóis Maranhenses (Foto: Maurício Araya / G1)
 
Um dos portais mais conhecidos dos Lençóis Maranhenses é a cidade de Barreirinhas, a 250 km de distância da capital maranhense. Bem estruturada para receber os visitantes, a cidade é cercada pelas águas escuras do rio Preguiças – que leva o nome por causa da presença do simpático bicho-preguiça. Para conhecer o roteiro, é preciso primeiro chegar a São Luís.
O transporte intermunicipal é uma alternativa para quem prefere fazer o passeio sem intermédio de agências: do Terminal Rodoviário da capital maranhense, saem diariamente ônibus até Barreirinhas.
Veja algumas das opções de lazer e passeios nos Lençóis Maranhenses e roteiros complementares para fazer em cinco dias:

Dia 1
O percurso até Barreirinhas é feito por terra, em aproximadamente quatro horas. Basta seguir pela BR-135, MA-402 (passando pelas cidades de Bacabeira; Rosário – onde se pode fazer uma parada em um dos muitos estabelecimentos à beira da rodovia para degustar a juçara ou açaí como é conhecido em outras partes do país –; Axixá e Morros) e trecho da MA-225 até chegar à porta de entrada mais conhecida dos Lençóis.
A primeira parada pode ser feita em Santo Amaro do Maranhão, município localizado a sudoeste do parque nacional e que detém a maior parte de seu território. A cidade é conhecida como o ‘paraíso escondido dos Lençóis’, por ser um dos acessos quase que inexplorados ao parque. São 36 km de estrada de areia e natureza virgem, feito somente por veículos com tração 4x4. O trajeto dura em média 1h30.
Para dormir em Santo Amaro, os visitantes podem buscar hospedagem em casas de famílias ou fazer acampamento, já que há poucas opções de pousadas.

Acesso é feito por trilha que passa por paisagem de vargem (Foto: Maurício Araya / G1) 
Acesso é feito por trilha que passa por paisagem
de vargem (Foto: Maurício Araya / G1)
 
Dia 2
No dia seguinte, o destino é Barreirinhas. Para entrar no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, o visitante não precisa pagar qualquer taxa de ingresso. O acesso é feito por veículos conhecidos como ‘jardineiras’, caminhonetes adaptadas para levar passageiros na carroceria. Após uma rápida travessia de balsa – que leva seis veículos por vez– pelo rio Preguiças, o caminho é por trilha, que passa pela paisagem de vargem, comparada por alguns turistas com a savana africana.
Com veículos mais novos, o trajeto de 12 km entre a sede de Barreirinhas até o parque é feito em 25 minutos. Já em caminhonetes mais antigas, o trecho pode ser percorrido em até 40 minutos, por um caminho mais longo. Dentro do parque, as caminhadas são acompanhadas por guias contratados.

Caminhadas pelas dunas e banhos em lagoas são atrativo (Foto: Maurício Araya / G1)Caminhadas pelas dunas e banhos em lagoas são atrativo (Foto: Maurício Araya / G1)
 
Até o mês de setembro, os visitantes podem contemplar dunas e se banhar nas lagoas formadas pela combinação da água das chuvas e da elevação dos lençóis freáticos. No auge da estação de seca no Maranhão – no segundo semestre –, as lagoas ficam muito baixas, o que prejudica o banho.

Passeio pelos principais pontos turísticos é feito de 'voadeira' (Foto: Maurício Araya / G1) 
Passeio pelos principais pontos turísticos é feito
de 'voadeira' (Foto: Maurício Araya / G1)
 
Dia 3
O terceiro dia do roteiro pode ser dedicado ao passeio de lancha no leito do rio Preguiças, que sofre influência da maré: leva em média 6h entre sua cheia e vazante.
Os passeios de 'voadeira', como são conhecidas as pequenas lanchas com capacidade para até 10 pessoas. Durante a viagem, a lancha pode atracar em alguns dos bancos de areia formados no meio do rio Preguiças.
A dica do G1 é fazer o passeio a partir das 15h, já que o percurso pode ser feito com tranquilidade em até três horas. O motivo? No fim do passeio, o turista pode apreciar um espetáculo único do pôr do sol a bordo da lancha.

Pôr do sol desde o rio Preguiças (Foto: Maurício Araya / G1) 
Pôr do sol desde o rio Preguiças (Foto: Maurício Araya / G1)
 
Vista do alto do Farol de Mandacaru (Foto: Maurício Araya / G1) 
Vista do alto do Farol de Mandacaru
(Foto: Maurício Araya / G1)
 
Dia 4
Quem vai a Barreirinhas não pode deixar de visitar o Farol de Preguiças ou Farol de Mandacaru. A estrutura fica localizada no povoado de Mandacaru, e para cortar caminho o melhor acesso é pelo rio Preguiças. Após subida de 160 degraus, uma incrível vista da foz do rio Preguiças.
No mesmo povoado, o turista encontra peças do artesanato da região, como artigos de cestaria, pessoais (como bolsas, sandálias e bijuterias) e domésticos (redes para dormir, cortinas, etc.), todos oriundos da fibra de buriti – palmeira predominante na região.

Em Vassouras, turista pode observar e interagir com macacos-prego (Foto: Maurício Araya / G1) 
Em Vassouras, turista pode observar e interagir com macacos-prego (Foto: Maurício Araya / G1)
 
De ‘voadeira’ o turista chega, ainda, ao povoado de Vassouras, no local conhecido como Ilha dos Macacos. Lá, é possível observar e interagir com vários os pequenos macacos-prego.

Duna invade o rio Preguiças (Foto: Maurício Araya / G1) 
Duna de areia invade o rio Preguiças
(Foto: Maurício Araya / G1)
 
Dia 5
No último dia, o turista deve visitar alguns roteiros alternativos dos Lençóis Maranhenses. Pela MA-315, a primeira parada é na praia de Caburé e Atins, onde há o encontro do Oceano Atlântico com o rio. De lá, com a maré baixa, pode-se seguir para a cidade de Paulino Neves, na praia dos Tocos, localidade deserta e com uma extensa faixa de areia.
Voltando à MA-315, em 30 minutos se chega à cidade de Tutoia, localizada na região do Baixo Parnaíba, e de onde saem os passeios para o Delta do Parnaíba ou Delta das Américas, com 73 ilhas fluviais entre os Estados do Maranhão e Piauí.

 

Mais uma vez, a dica é fazer o passeio pela tarde: ao fim do dia, o turista pode observar a revoada dos guarás – ave de coloração vermelha com grande presença no Maranhão – na Ilha do Caju.

Atrações culturais
Na última semana do mês de julho, ocorre a tradicional festa do vaqueiro de Barreirinhas. O evento é considerado o maior do gênero da região e é embalado por grupos de forró. Neste ano, a ‘Vaquejada Regional dos Lençóis Maranhenses’ vai para sua 32ª edição.
Já no início do mês de agosto, a programação é para quem curte jazz e blues. Um festival, que está na sua sétima edição, faz aumentar o fluxo de turistas na cidade. Neste ano, o Lençóis Jazz e Blues Festival ocorre entre 7 e 9 de agosto. Na programação, grupos de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e, claro, do Maranhão.
Dicas:
Antes de viajar, é preciso planejar bem o roteiro com certa antecedência, inclusive para conseguir bons descontos – seja em alta ou baixa temporada. É preciso estar atento também ao calendário de chuvas. Entre maio e agosto, as lagoas estão bem cheias. De setembro a outubro e fevereiro a abril, o banho nas lagoas é limitado pelo nível médio das lagoas. Já no auge do 'verão' (de novembro a janeiro), como é chamado o período de estiagem no litoral do Nordeste, o nível das águas é bem baixo.

Lençóis Maranhenses (Foto: Maurício Araya / G1) 
Até o fim de agosto, o turista encontra lagoas cheias nos Lençóis Maranhenses (Foto: Maurício Araya / G1)
 
Ao todo, 15 empresas oferecem pacotes de visita aos Lençóis Maranhenses em Barreirinhas. Ao comparar os valores dos passeios ou serviços, o visitante deve evitar aquelas que oferecem os preços abaixo do mercado, porque geralmente utilizam veículos mais antigos ou sem manutenção, o que pode estragar o passeio.

Vale experimentar
Na Beira-Rio e Praça da Matriz, no Centro de Barreirinhas, pode-se encontrar restaurantes que oferecem pratos típicos do Maranhão. Entre as opções, estão pratos inspirados na Rota das Emoções, como arroz de cuxá com mariscos, abacaxi recheado com camarão, pirão, farofa de cuscuz e carne de sol ao molho de queijo coalho.

Pôr do sol observado desde a comunidade de Tapuio (Foto: Maurício Araya / G1) 
Pôr do sol observado desde a comunidade de Tapuio (Foto: Maurício Araya / G1)
 
Estando em Barreirinhas, o turista não pode deixar de visitar a comunidade de Tapuio, onde se localiza a Casa de Farinha. O acesso é feito por lancha. Duzentas famílias habitam o local. A casa é compartilhada pelas famílias conforme a necessidade de cada uma, e a maior parte da produção é para o consumo próprio – atendendo a um costume de vários anos. No ambiente, o visitante conhece e vive a experiência de todas as etapas de produção da famosa farinha-d’água.

Fonte: http://g1.globo.com.br
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