quarta-feira, 28 de junho de 2017

Curiosidades sobre a Cidade do Cabo, África do Sul

Esquina dos oceanos



A grandiosidade do cenário marca o encontro dos gigantes Índico e Atlântico (Crédito: Johnny Mazzilli)

A Table Mountain é onipresente na paisagem da Cidade do Cabo (Crédito: Johnny Mazzilli)

Loja de instrumentos de percussão na região central da Cidade do Cabo (Crédito: Johnny Mazzilli)

Cais nos arredores de Fish Hoek, subúrbio litorâneo integrado ao município no ano 2000 (Crédito: Johnny Mazzilli)

Adega da vinícola Steenberg, em Constantia Valley, área conhecida pela produção de vinhos (Crédito: Johnny Mazzilli)

Formações rochosas semelhantes à Table Mountain, típicas da região (Crédito: Johnny Mazzilli)

King Protea (Protea cynaroides), a flor símbolo da África do Sul (Crédito: Johnny Mazzilli) 


Loja de artesanato local no centro da cidade (Crédito: Johnny Mazzilli)

Encravada praticamente no encontro dos oceanos Atlântico e Índico, a Cidade do Cabo (Cape Town, em inglês) é um lugar ímpar, de geografia única e clima com humores muito próprios – e rigorosos. Segundo centro urbano da África do Sul, atrás apenas de Johannesburgo, ela foi fundamental como ponto de parada no ciclo das grandes navegações europeias e, mesmo sendo superada economicamente pela rival do interior, mantém sua importância como sede do Parlamento Nacional. Ecos dos velhos tempos de trânsito dos navegadores ainda se manifestam na atração que a cidade exerce sobre migrantes e expatriados, o que a torna uma das mais multiculturais do mundo.

A região onde hoje está a cidade já era conhecida dos europeus no século 15. Em 1486, o explorador português Bartolomeu Dias contornou o cabo que denominou das Tormentas (cerca de 50 km ao sul), o ponto onde os navios que vêm do Atlântico rumo às Índias passam a navegar no sentido leste. Em 1497, outro português, Vasco da Gama, passou por ali em sua viagem rumo às Índias Orientais (quando o acidente geográfico já havia sido renomeado como Cabo da Boa Esperança). No século seguinte, lusitanos, franceses, holandeses, ingleses e dinamarqueses usaram a área como ponto de parada nas longas viagens entre a Europa e as Índias.

Nessas paradas, trocavam tabaco, ferro e cobre por carne fresca trazida pelos habitantes locais, da tribo khoikhoi. A colonização daquelas terras começou de fato em 6 de abril de 1652, com a chegada de uma frota da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais comandada por Jan van Riebeeck. Ele estabeleceu ali o primeiro assentamento europeu permanente e o primeiro porto, vital às viagens dos navios holandeses que iam e vinham das Índias Orientais. O porto foi o mais importante elemento propulsor do desenvolvimento na região. Durante a Revolução Francesa e as Guerras Napoleônicas, a Holanda controlou a Cidade do Cabo (denominada Kaapstad no idioma africâner, de origem holandesa, falado pelos colonos).

Mas a França a ocupou diversas vezes, sem protegê-la adequadamente. Aproveitando-se da situa­ção, a Inglaterra tomou o território em 1795. Um tratado assinado em 1803 determinou que a cidade voltasse ao comando holandês, mas apenas três anos depois a Inglaterra voltou a invadir o local, ocupando-o definitivamente. Um novo tratado, firmado em 1814, declarou que a Holanda cedia permanentemente a cidade ao domínio britânico. A partir desse momento, a Cidade do Cabo passou a ser a capital da Colônia do Cabo, território ultramarino do Reino Unido. 

Rivalidade interna


A Cidade do Cabo foi, por muitos anos, maior que Johannesburgo. Esse quadro mudou em 1886 com a chamada febre do ouro de Witwatersrand. Baseada em boatos originados no folclore local, a corrida ao metal causou um súbito e desordenado fluxo humano maciço para Johannesburgo, que assim se tornou a cidade mais populosa e importante da África do Sul. Mas a Cidade do Cabo nunca perdeu sua relevância e permanece hoje como o segundo mais destacado centro político, econômico e cultural do país, além de ser uma atração turística superlativa.

A posição da cidade como ponto de parada entre dois oceanos, na qual conviveram europeus, africanos nativos e orientais (os colonizadores holandeses trouxeram malaios como escravos), deu à sua população características peculiares. A maioria é de mestiços (42,4%, em um levantamento de 2011), seguidos por negros africanos (38,6%), brancos (15,7%) e indianos/asiáticos (1,4%). O fim do apartheid, o regime de segregação racial que vigorou na África do Sul entre 1948 e 1994, trouxe mudanças substanciais nesse perfil populacional: em 1944, os brancos (originários não apenas de holandeses e ingleses, mas também de alemães e franceses) eram 47%, os mestiços somavam 46%, 1% tinha origem asiática e menos de 6% eram negros africanos.



Esse caldo racial proporciona uma experiência rara, visível nos diversos cantos da cidade em que predomina uma ou outra parcela e em áreas nas quais a mistura é a característica mais marcante. Outra marca da peculiaridade local é o clima da região, que muda com rapidez desconcertante. Em poucas horas, um dia ameno e luminoso pode se converter em uma tarde escura, fria e tempestuosa – e vice-versa. Vivi um pouco dessa experiência ao visitar um dos cartões-postais da cidade, a icônica Table Mountain (Tafelberg, em africâner), uma montanha de cume amplo e plano que se eleva a 1.084 metros acima do nível do mar, formando um grande contraforte logo atrás da área urbana central.

Quando cheguei aos pés da imponente montanha, num dia cinzento de vento forte, marcado por chuva fraca e intermitente, avistei um bondinho regressando do topo, balançando suspenso em seus grossos cabos. Algo apreensivo, logo me imaginei naquela situação. Mas antes mesmo que o chacoalhante teleférico chegasse à sua base, fui informado de que as subidas estavam canceladas até a melhora do tempo. O jeito foi regressar à cidade e explorar seu agitado centro. Lá, o clima começou a dar mostras de que ia melhorar e, à tarde, o sol apareceu, prenunciando um dia seguinte quente e luminoso.

As águas da baía à frente do centro da cidade, a Table Bay, e da localizada ao sul, a False Bay, são frequentadas por bandos de focas, que se refestelam nos recifes de olho nos enormes e famintos tubarões-brancos, sempre à espreita. O mar é perfeito para a prática do surfe, e como a presença constante dos gigantes brancos não servia para afugentar surfistas e banhistas, tragédias aconteciam ocasionalmente. Foi criado então um plano de monitoramento constante, com helicópteros que sobrevoam as praias, avistando os tubarões e alertando banhistas e surfistas para que permaneçam nas áreas seguras, próximas à praia. Com isso, caiu para perto de zero o número de mortes causadas por ataques dos tubarões. 

Fartura vegetal


Para quem gosta de natureza, a área da Cidade do Cabo é uma preciosidade. Partes do seu território integram a Região Floral do Cabo, inscrita em 2004 na lista do Patrimônio Mundial da Unesco pela biodiversidade extremamente rica. Novas espécies de plantas são descobertas frequentemente na área. Um parque nacional, o Table Mountain, foi estabelecido em 1998 para proteger o meio ambiente da área (cobrindo a península que vai da Table Mountain ao Cabo da Boa Esperança), em especial os típicos arbustos fynbos. Sozinha, a montanha-ícone da cidade tem 2.200 espécies de plantas. O Kirstenbosch National Botanical Garden, criado em 1913 nas encostas da Table Mountain para promover e conservar a vegetação do país, abriga mais de 7 mil espécies de plantas nativas.

O clima especial da região da Cidade do Cabo também favoreceu suas vinícolas, que há séculos produzem vinhos de ótima qualidade. Ainda nos primeiros tempos da colonização holandesa, vinhas europeias foram levadas para lá e plantadas ao redor da área urbana. O vaivém de viajantes entre a Europa e as Índias proporcionou um fluxo de pessoas e conhecimentos que impulsionou, entre outras coisas, o desenvolvimento precoce da viticultura. Dessa forma, costuma-se dizer, no mundo do vinho, que a África do Sul é o velho mundo do novo mundo (“novo mundo”, no caso, são todos os lugares que produzem vinhos além da Europa: Américas, Ásia, África e Oceania).

Mas o mercado global demorou a descobrir os vinhos sul-africanos. Durante a época do apartheid, havia uma cooperativa governamental que exercia monopólio estatal dos vinhos e os desviava para consumo da burocracia do regime, liberando para o mercado externo apenas os vinhos de má qualidade. Com o fim da segregação racial, esse cenário mudou rapidamente e a África do Sul entrou para o mapa dos grandes produtores mundiais. Um dos destaques nessa produção é Constantia Valley, um rico subúrbio cerca de 15 quilômetros ao sul do centro da cidade. Nessa área de geografia privilegiada e clima moderado, hoje mundialmente reconhecida por seus vinhos, há dezenas de vinícolas de pequeno e médio porte em meio a vinhedos a perder de vista.

Essa malha de viticultura atraiu investimentos em hotelaria e gastronomia, e a região se tornou um importante polo turístico – muitas vinícolas locais agregaram em suas estruturas hotéis, restaurantes e spas. Em várias delas, árvores nativas cercam os vinhedos para protegê-los dos ventos fortes e que surgem de repente. Como se vê, as colisões de correntes de ar que viajam sobre os oceanos Atlântico e Índico, temor dos navegantes do passado, já não causam tantos estragos hoje em dia.

Ilha-Prisão


Entrada do antigo presídio: hoje, atração turística (Crédito: Johnny Mazzilli)

A Cidade do Cabo abrigou muitos líderes de movimentos antiapartheid sul-africanos. Na Ilha Robben, a 10 km da costa da cidade, havia uma temida prisão para presos políticos, onde estiveram confinados alguns dos mais proeminentes ativistas, como Nelson Mandela. Num dos momentos mais célebres do final do odioso regime, Mandela fez, da varanda da Câmara Municipal da Cidade do Cabo, em 11 de fevereiro de 1990, seu primeiro discurso público como um homem livre, horas depois de ter sido libertado após 27 anos preso na ilha. Seu discurso marcou o início de uma nova era para o país, e as primeiras eleições livres foram realizadas quatro anos depois, em abril de 1994.

Fonte: http://www.revistaplaneta.com.br/esquina-dos-oceanos/

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Ilha flutuante sustentável criada por um casal, um pequeno paraíso

Casal cria ilha flutuante totalmente sustentável e vive em 'pequeno paraíso' há 24 anos


Artistas montam, em 12 plataformas conectadas, estrutura necessária para viver em total contato com a natureza

Cansados da vida da cidade, um casal de artistas canadenses apaixonados por natureza decidiu, há 24 anos, "largar tudo" e ter uma vida sustentável. Wayne Adams e Catherine King encontraram, em uma baía próximo à Vancouver Island, no Canadá, o espaço que precisavam para começar uma nova história, que hoje serve de exemplo pra várias pessoas que querem viver uma vida mais "natural".


Ilha flutuante foi montada sobre 12 plataformas perto de Vancouver Island, no Canadá (Foto: Divulgação/Freedom Cove)

Foi assim que, em 1992, eles criaram o Freedom Cove, um pedacinho de paraíso montado por 12 placas flutuantes que, conectadas, sustentam a casa deles, uma estufa para a plantação de alimentos, um farol e um estúdio de dança. Wayne, que é escultor, e Catherine, bailarina, transformaram o espaço em um local de conexão das artes com a natureza. Conheça um pouco da vida deles no pequeno documentário (em inglês) "Off the Grid on a Homemade Island":

Para construir uma nova vida - de fato, os dois tiveram dois filhos na ilha - o casal montou uma estrutura impressionante. Os alimentos vêm das hortas ou do mar, a energia vem de painéis solares e da água da chuva que eles armazenam. Para aguentar o inverno, aquecedores que também funcionam com energia solar foram montados, para evitar que lenha tivesse que ser cortada da natureza.

Hoje em dia, a dupla também recebe visitantes e vende obras de artesanato e apresentam Vancouver Island para turistas apaixonados por esportes e natureza. O dinheiro é usado para arcar com alguns custos de manutenção da ilha.


Casa mistura artes e natureza em espaço totalmente sustentável (Foto: Divulgação/Freedom Cove)



terça-feira, 20 de junho de 2017

Dicas para uma experiência incrível na Amazônia

Uma das sete novas maravilhas da natureza, Amazônia é um dos melhores para quem quer uma experiência incrível como turista

O contato com as belezas naturais da Amazônia é uma fantástica experiência para turistas nacionais ou estrangeiros, não é à toa que o local se consagrou como uma das sete novas maravilhas da natureza.

A exuberância natural desse paraíso convive com a beleza arquitetônica da cidade de Manaus, conhecida como a Paris dos Trópicos. A oportunidade de conhecer o modo de vida dos ribeirinhos, dos índios e do restante da população local tem um valor único para quem visita a Amazônia. Confira agora algumas dicas de viagem e aproveite o máximo da Amazônia!

 
 A Amazônia tem várias opções para quem quer curtir uma viagem diferente (Foto: Shutterstock)

Organize os itens essenciais para uma grande aventura


Para embarcar nessa aventura, primeiro é preciso organizar os itens da bagagem, certo? Veja o que não pode faltar na sua mochila: protetor solar, chapéu ou boné, óculos de sol, capa de chuva (se for época de inverno) repelente contra insetos, remédio para enjoo (para passeios de barco), um pequeno kit de primeiros socorros com ataduras, pomadas, analgésicos, entre outros produtos que você costuma utilizar em caso de necessidade, e, claro, roupas apropriadas.

Você vai querer caminhar, fazer trilhas na floresta, entrar nas embarcações para ver os jacarés, então, prepare-se para se vestir como um autêntico Indiana Jones brasileiro. Selecione roupas de tecido leve: calças e blusas de manga comprida, para ficar bem protegido. Para os pés, use tênis ou uma bota bem confortável.


Hospede-se em um cruzeiro ou hotel

É possível optar pelas viagens feitas por navio, ou ficar hospedado em um hotel de selva. Tudo dependerá da experiência que você quiser viver. No cruzeiro, a viagem percorre longas distâncias, você dorme em vários lugares diferentes e visualiza diversas paisagens.

A embarcação mais conhecida é o Iberostar Grand Amazon, com capacidade para 150 pessoas. Para quem busca uma opção mais reservada, tem os serviços da Amazon Clipper Cruises, que abriga 16 pessoas e possui cabines com beliches.

Em hotéis de selva você encontrará o conforto de uma excelente e exótica infraestrutura. Algumas construções são feitas nas próprias copas das árvores e você pode até se deparar com um macaco ou uma anta na sua varanda quando sair para o café da manhã. Não é demais?

Os hotéis de selva mais conhecidos são: Juma Amazon Lodge, Cristalino Lodge, Amazon Eco Park e Anavilhanas Jungle Lodge. Todos oferecem uma programação de atividades diárias, traslado e refeições. O Tiwa Amazonas Eco Resort fica bem próximo de Manaus: são apenas 15 minutos de lancha. Além disso, ele possui piscina com bar e internet Wi-Fi.


Descubra as belezas da Amazônia

O melhor da Amazônia é estar na Amazônia. Chegando lá, você receberá diversas sugestões de passeios para um roteiro turístico. Durante as incursões na floresta, é possível avistar pássaros, macacos, jacarés, golfinhos e bichos-preguiça. Você ainda terá a oportunidade de visitar a comunidade indígena, interagir e conhecer a cultura deles.

Faça um passeio pela comunidade ribeirinha, conheça também o Teatro Amazonas, o Zoológico, o Centro Cultural dos Povos da Amazônia, que abriga fotos e vídeos sobre as diversas tribos indígenas que vivem na região. A pesca de piranhas e o tradicional mergulho com os botos cor-de-rosa são muito utilizados pelos turistas. É impossível ficar sem fazer nada quando se está na Amazônia.


Avalie a melhor época para viajar

O período entre dezembro e maio é o mais chuvoso, por isso, os deslocamentos são muito mais acessíveis e existe a possibilidade de fazer percursos maiores, além de passeios de canoa pelos igapós. Do mês de julho até novembro é o tempo da seca, ideal para curtir as praias fluviais, que desaparecem quando o rio está cheio. Enfim, qualquer época é pura adrenalina!


Aprecie a culinária local


A gastronomia da Amazônia é variada e preserva muito da identidade indígena. Os peixes mais consumidos são o tucunaré, tambaqui e o pirarucu, que, quando cozidos, acompanham um pirão feito com farinha de mandioca. As frutas são singulares: cupuaçu, tucumã, pupunha e açaí, entre outras.

sábado, 17 de junho de 2017

Conheça este Spa Barroco da República Tcheca

Mariánské Lázně

 

Caminhando pelo centro de Mariánské Lázně, na região oeste da República Tcheca, a sensação que se tem é de ter sido transportado magicamente no começo do século passado.
Pomposos balneários e parques floridos onde os hóspedes relaxam tomando seus copos de água mineral de uma das lendárias fontes da cidade cuja história relembra a época de seu apogeu, frequentada pelos mais importantes estadistas e artistas  e que até hoje está entre as cidades balneário mais bonitas da Europa.

Créditos: Divulgação/CzechTourism
Ao todo são mais de 100 fontes de águas termais

É difícil imaginar que há dois séculos essa região era um simples vale com bosques fechados e águas borbulhando. No entanto, quando Johann Josef Nehr, médico do mosteiro próximo de Teplá, descobriu os benefícios das águas para a saúde, não demorou para que o spa se desenvolvesse rapidamente.
Passados poucos anos, lá já frequentavam personalidades como Chopin, Strauss, Goethe, Kafka, Freud, Kipling, Edison, Twain e o rei britânico Edward 7º.

50 fontes

Créditos: Divulgação/CzechTourism
Caminhar pelo centro de Mariánské Lázně, na região oeste da República Tcheca, é voltar ao início do século passado

Cerca de 160 fontes emergem das cercanias do balneário e na  própria cidade de Mariánské Lázně se encontram mais de 50 fontes minerais frias que dizem curar doenças dos rins, vias urinárias,  inflamações nervosas, digestivas, respiratórias, pele e do sistema locomotor.
Na maioria dos spas é perfeitamente possível ser mimado por tratamentos completos e relaxar o corpo e a mente. Marienbad é famosa principalmente por belos parques, que a caracterizam e colocam entre as cidades com os mais belos jardins na Europa. Andar aqui sem ser incomodado por qualquer coisa, observar o gotejamento de água de várias fontes e nascentes, inalar o cheiro de flores e árvores floridas ou passar algum tempo tomando café e saborear os excelentes bolachas do spa, são dicas ao viajante.

História e arquitetura

Créditos: Divulgação/CzechTourism
Interior da biblioteca do mosteiro de Teplá

Para quem gosta de história, a dica é explorar os arredores da cidade. O palácio de Kynžvart reúne uma mostra única da arquitetura clássica. Já no magnífico mosteiro de Teplá, fundado no século 12, pode-se admirar sua imponente e bela biblioteca.
Quem preferir passar o tempo livre de forma mais ativa pode visitar o campo de golfe de Mariánské Lázně, o único fora do território da Commonwealth of Nations  que detém o título Royal Golf Club, título concedido pela rainha  Elizabeth 2ª.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Conheça outros lugares no Peru, confira

Machu Picchu, Cusco, Lima, e Ilhas Ballestas são alguns dos destinos mais populares do Peru e recebem visitas de milhares de pessoas vindas dos quatro cantos do mundo todos os dias, mas o Peru possuí centenas de atrações imperdíveis, são tantas que algumas acabam sendo “esquecidas” pela grande massa de turistas, que muitas vezes tem pouco tempo para ficar na região e preferem conhecer as principais atrações do país.
Se você estiver indo pro país e possuí um tempinho de sobra ou deseja fazer uma excursão diferenciada, olha só essas dicas de lugares poucos conhecidos no Peru que você precisa visitar:

Reserva de San Fernando

A gigantesca área protegida de San Fernando possuí aproximadamente 154.716.37 hectares próxima ao litoral com paisagens incríveis, sendo possível avistar diversos animais que vivem pela região como focas e pinguins!
Foto: via Flickr – Thaissa1989

Bosque de Pedras de Huayllay

O bosque se encontra a 40km da província de Cerro de Pasco a 4000 metros a cima do nível do mar. A atração é considerado como um dos paraísos naturais do Peru, a área extremamente rochosa com pedregulhos com formatos exóticos e tamanhos diferentes foi formado através de milhares de anos pelo vento, água e o deslocamento dos glaciares da região.
Foto: via Flickr – zug55

Sarcófagos de Carajía

Localizado na região amazônica, os sarcófagos medem em torno de 2,5m e possuem formas humanas. As peças foram encontradas pelo arqueólogo peruano Federico Kauffman Doig no distrito de Luya.
Foto: Edgar Asencios

Caleta San José

A Caleta de San José é considerada uma das melhores praias do Peru, essa maravilhosa parte do litoral peruano fica próxima de Arequipa, cidade considerada como Patrimônio Cultural da Humanidade.
Foto: Rio Cañete

Huancaya

Este belo lugar se localiza na cidade de Yaucos bem próximo de Lima e chama atenção pela coloração do Rio Cañete, que forma diversas cachoeiras e lagoas de águas cristalinas na região.
Foto: Franti Huaman

Rúpac

Conhecido como Machu Pichu Limenho, esse incrível sítio arqueológico se encontra no topo de uma montanha em Huaral a 8 horas de Lima.
Foto: Margerie David

Cañon de los Perdidos

Lugar ideal para amantes de caminhadas e aventuras, o Canyon dos Perdidos fica no meio do deserto no distrito de Santiago em Ica. Para conhecer a região é necessário a contratação de um guia, já que o lugar está localizado em uma região inóspita e sem sinais que indicam caminhos.
Foto: Marc Cobelens

sexta-feira, 9 de junho de 2017

A pequena cidade com suas casas suspensas na Espanha

A pequena cidade de Cuenca, em Castilla La Mancha, na região central da Espanha, é um encanto só. Patrimônio Mundial da UNESCO, a cidade foi construída no alto de uma montanha, em grandes desfiladeiros que chegam até os rios Júcar e Huecar.
No melhor estilo medieval, o local é repleto de casas suspensas, o que faz de Cuenca uma das cidades mais impressionantes da Espanha.
Não se sabe ao certo a idade das construções, já que sofreram inúmeras reformas ao longo dos anos, mas há sinais de que existem pelo menos desde o século XV. Entre elas, há restaurantes, museus e, claro, diversas casas residenciais.
Com pouco mais de 50 mil habitantes, a cidade fica a apenas uma hora de carro de Madri, e uma das suas grandes vantagens é a de ainda não ter sido descobertas pela grande massa de turistas.

casas-colgadas-cuenca-16
casas-colgadas-cuenca-32
casas-colgadas-cuenca-42
casas-colgadas-cuenca-62
casas-colgadas-cuenca-92
casas-colgadas-cuenca-106
Imagens © Victor Rivera/Javier Losa/José Bodalo/Gabriel/Nacho

terça-feira, 6 de junho de 2017

Caminhe pela copa das árvores em um parque em Istambul



Istambul é uma cidade que ainda conta com pouquíssimos espaços verdes. Graças a isso, seus habitantes ainda não têm o hábito de frequentar parques, como ocorre em outras cidades. O desafio do estúdio DROR foi justamente criar um parque tão interessante que estimulasse as pessoas a desvendar o espaço. E eles levaram o conceito de parque urbano a outro nível.
No projeto do parque florestal Parkorman, os visitantes são convidados a criar seus próprios percursos, interagir com diferentes espaços e têm a oportunidade de caminhar sobre a copa das árvores. Toda a estrutura do local está dividido em cinco zonas diferentes, cada uma com suas próprias (e peculiares!) características.

parque2

A área chamada de “The Plaza” trata-se de um espaço de convivência em meio à natureza. No “The Loop“, os visitantes podem encontrar balanços e redes que flutuam sobre o chão da floresta. O “The Pool” é composto por poços de bolas inspirados em um mercado turco. A possibilidade de subir na copa das árvores através de uma trilha está disponível no “The Chords“, onde também é possível saltar de trampolins gigantes localizados lá no alto. Por último, o “The Groove” oferece uma trilha de esculturas de diferentes artistas.

parque9

Nosso plano para o Parkorman é uma teia de possibilidades; um sistema vivo de lugares para que os visitantes explorem. Ao invés de ditar o caminho através do parque, são os visitantes que escrevem sua própria experiência. Vários caminhos não lineares, como a caligrafia, são tecidos através da floresta, surpreendendo as pessoas com descobertas inesperadas ao longo do caminho“, define o site do projeto.

parque5 

parque8 

parque6
Todas as fotos: Divulgação

sábado, 3 de junho de 2017

Passeio imperdível em Manaus, confira

Encontro das Águas: uma atração imperdível de Manaus


  
© Divulgação Encontro das Águas do Rio Negro com o Rio Solimões (AM) 
 
Um vem da Colômbia, descendo calmamente, exibindo uma água de coloração escura proveniente de ácidos orgânicos e muita acidez. O outro chega pelo Peru, após romper a Cordilheira dos Andes, trazendo uma água mais fria e barrenta em uma velocidade mais rompedora. Na altura de Manaus, a confluência dos rios Negro e Solimões produz um espetáculo comum na região amazônica, mas de impacto ímpar devido ao gigantismo deste encontro. Por 6 km, as águas de um não superam as do outro: aqui, parecemos ver o fenômeno da água e do azeite, até que vão cedendo e formam o imponente Rio Amazonas. As causas são as descritas nas primeiras linhas: diferença de velocidade, temperatura e densidade.
Junto com o Teatro Amazonas, o Encontro das Águas é um dos passeios imperdíveis da maior metrópole da Floresta Amazônica. No fundo, é uma atração simples: os barcos correm pela linha divisória das águas, poucos minutos nela são suficientes.
Mas as agências souberam incrementar o programa. Com saídas da Ponta Negra ou do Porto de Manaus (relativamente longe do Encontro das Águas), os passeios feitos com lanchas rápidas ainda passam pelo Parque Ecológico do Lago Janauari, na outra margem do Rio Negro, onde passeia-se de canoa pelos igapós até um lago com vitórias-régias e almoça-se em um trapiche à beira do rio. Na época da seca, entre agosto e outubro, o passeio de canoa é substituído por uma caminhada na mata. Algumas agências incluem uma visita a uma aldeia indígena.

  
© Flickr/creative commons/lynx81 Vitórias-Régias no no encontro das águas dos rios Negros e Solimões 
 
Os passeios duram em média seis horas. Quem quiser fazer um passeio mais rápido ou não estiver a fim de embarcar em uma excursão, pode pegar um táxi até o Porto da Ceasa (ao lado do Encontro das Águas) e lá procurar uma associação de barqueiros – não há um preço fixo. O porto fica a 11 km do Centro e taxistas cobram R$ 60 (só ida) pela viagem.
Preço: a partir de R$ 160
Telefones: 92/2123-4791 (Amazon Explorers) e 92/3658-3052 (Fontur)
Fonte: http://www.msn.com/pt-br/viagem
Conheça alguém que curta viajar como você