quarta-feira, 28 de março de 2018

Castelo Neuschwanstein: a inspiração de Walt Disney

De acordo com o ranking do Germany National Tourist Board, o Castelo Neuschwanstein está em 3º lugar dentre 100 atrações alemãs mais visitadas.
E não é para menos, visto que o castelo, a inspiração de Walt Disney para a criação do castelo da Bela Adormecida, é realmente um lugar mágico e um passeio indispensável para quem vai ao sul da Alemanha. Na verdade, eu diria que, independentemente de onde você estiver na Alemanha, se tiver oportunidade, faça uma visita ao castelo, não irá se arrepender.
Créditos: Thomas Wolf/Creative Commons
Vista panorâmica do castelo Neuschwanstein, que inspirou Walt Disney

A história
O castelo de Neuschwanstein (traduzindo para o português, seu nome é algo como “o novo cisne de pedra”) fica próximo a duas cidades bávaras, Schwangau e Füssen. Foi construído na segunda metade do século 19, a mandado do Rei Ludwig 2º, o rei “louco” da Baviera. Porém ele faleceu antes do castelo ficar totalmente pronto, o que significa que não chegou a morar lá por muito tempo (dormiu cerca de 186 noites no castelo antes de falecer). Apesar do fato de o castelo não estar pronto, a construção é belíssima externa e internamente, e recebe milhares de visitantes diariamente (em média 1,4 milhões de turistas por ano e 6 mil visitas por dia durante o verão.).

Créditos: Jeff Wilcox/Creatice Commons
O castelo visto de cima

Ludwig 2º ordenou a construção do castelo por gostar de viver afastado. Ele foi nomeado rei bem cedo, com 18 anos, nunca casou e nem teve herdeiros. Tinha apenas um irmão, o qual considerava Ludwig louco e incapaz de governar a Baviera. Ludwig contribui para a construção do castelo, coordenando cada detalhe do design. O edifício deveria ter mais 400 salas se sua construção houvesse sido terminada. Neuschwanstein foi construído com tudo o que havia de mais avançado na época em quesito tecnologia: chão aquecido, toaletes automáticos e até uma espécie de telefone.
Em 1886, Ludwig 2º morreu misteriosamente após ter sido exilado pelo irmão nas proximidades do lago Starnberg.

Visitando 
Créditos: Amanda Gelpi
A subida para o castelo é longa e pode ser feita a pé, de ônibus ou de charrete

A visita guiada no castelo, que dura cerca de 20 minutos, pode ser feita em inglês ou em alemão (para quem não fala nenhuma dessas línguas, pode-se adquirir o áudio-guia em outra língua, como por exemplo o português) e só apresenta 19 salas do castelo. Entre elas estão: o salão de festa, o quarto de Ludwig2º, a cozinha, o hall onde ficaria o trono e o lugar onde o rei comia (sozinho). Neste último havia uma “mesa-elevador”, engenhoca que desceria até a cozinha, onde a comida era servida, para depois subir até o rei, pois dessa forma ele teria o mínimo de contato possível com outras pessoas.

quinta-feira, 22 de março de 2018

Chile, uma destino para ser explorado qualquer época do ano

terça-feira, 13 de março de 2018

Para onde viajar em Março no Brasil

No Nordeste, melhor ficar pela Bahia, Alagoas e Rio Grande do Norte, estados onde não chove. É a última chance de visitar as praias do sul do Brasil antes do frio, e tem vindima nas vinícolas do Rio Grande do Sul (só evite a Ilha do Mel, no Paraná, com tempo mais instável). No Sudeste, Búzios e o Rio de Janeiro ainda são recomendáveis. É o fim da época das chuvas nas chapadas e maioria de destinos de ecoturismo.

FLORIANÓPOLIS (SC)
 
No início do outono ainda faz calor e as diárias ficam mais em conta, as praias, mais vazias, e os congestionamentos, menos frequentes. Em uma semana dá pra conhecer bastante da ilha: a Joaquina, a Praia Mole e a Brava agradam surfistas, baladeiros endinheirados curtem Jurerê, famílias têm bom refúgio em Canasvieiras. Já o sul de Floripa é cheio de praias intocadas onde só dá pra chegar percorrendo trilhas ou de barco, como a Ilha do Campeche, eleita o pedaço de areia mais bonito do destino. Na Lagoa da Conceição, com movimento o ano todo, a vibe é de esportes ao ar livre.

Dica: Passear por Santo Antônia de Lisboa, vilinha colonial açoriana com casinhas coloridas e um mar calminho cheio de pontos bonitos pra ver o pôr do sol. Lá, a boa é comer no Gugu, de frutos do mar.



VALE DOS VINHEDOS (RS)

Em março dá pra pegar a época de vindima e curtir nossa porção nacional de terra com clima e jeito europeu regado a bons vinhos. As tradições vão de pisotear as uvas a participar de churrascos típicos com peças inteiras de gado. Visite a Casa Valduga, a Salton e a Miolo e conheça o histórico Caminhos de Pedra, roteiro com propriedades de imigrantes italianos. Por razões óbvias, mesmo que estiver de carro o melhor é ir de táxi até as vinícolas.

Dica: Inclua o passeio de Maria Fumaça até Carlos Barbosa no roteiro.





LITORAL SUL DA BAHIA (Salvador, Morro de São Paulo, Boipeba, Itacaré, Trancoso, Espelho e Caraíva)

Clima de alta temporada com preços de baixa. Os roteiros são vários: dá pra unir Salvador com Morro de São Paulo ou Boipeba ou se aventurar no sul da Bahia e dar um pulo em Trancoso, na Praia do Espelho e Caraíva. Em todas elas você encontra pousadinhas baratas pé na areia, acarajé e outras iguarias, caipirinhas de sabores inusitados e sol brilhando com tudo no azul do mar.

Dica: Mesmo se não programar uma noite na Praia do Espelho, vale um bate-volta desde Trancoso. Está entre as mais belas faixas de areia do Brasil, escoltada por falésias, riachos e coqueirais.

MELHOR EVITAR: Pode chover (muito) no Ceará, na Paraíba e em Pernambuco (Fernando de Noronha incluso).

quarta-feira, 7 de março de 2018

San Andrés, Colombia

San Andrés


Com águas cristalinas que variam em diferentes tons de azul e verde, o arquipélago que pertence à Colômbia fica localizado no Mar do Caribe e é um dos destinos mais impressionantes do país.A coloração das águas é tão rica que ganhou o apelido de Mar de Sete cores.

Formado pelas ilhas de San Andrés, Providencia e Santa Catalina, fica bem próximo da Nicarágua (motivo pelo qual o país reclama o domínio até hoje!). É o paraíso para os mergulhadores, com mais de 40 pontos para a prática e uma rica vida marinha.


O mergulho é uma das principais atividades para os turistas em San Andrés (Crédito: Shutterstock)

Os turistas curtem atividades como kitesurf, windsurf e jet-ski, aproveitam as piscinas naturais que se formam nas rochas e ainda apreciam o melhor da culinária local, com pratos que levam lagosta, pargo, caranguejo e até mesmo o exótico caracol.

Entre as principais atrações estão a Caverna de Morgan, com formações rochosas incríveis e que – diz a lenda – guarda ainda hoje o tesouro de um pirata protegido por um caranguejo gigante! Outro ponto que não deve faltar no roteiro de viagem a San Andrés é o Balneário West View, conhecido como La Piscinita. Repleto de piscinas naturais, trampolim e escorregador, o local parece um aquário em que você pode praticar snorkel.


O belo mar de sete cores de San Andrés é um dos mais belos da América do Sul (Crédito: Shutterstock)

quinta-feira, 1 de março de 2018

Los Roques, Venezuela

Los Roques


Considerado o destino mais belo da Venezuela (e um dos mais bonitos de toda América do Sul), o arquipélago Los Roques fica a cerca de 170 km da costa do país, em pleno Mar do Caribe. Possui aproximadamente 50 ilhas, sendo a Gran Roque a mais povoada da região.

Los Roques
Los Roques fica em pleno Mar do Caribe e tem praias de com um azul impressionante (Crédito: Thinkstock)

Para quem gosta de mergulho, Los Roques é um prato cheio. Pontos como Boca de Cote, Las Salinas e La Guasa são destaque. As praias são um convite para relaxar, com o mar azul transparente e águas calmas. As ilhas com as praias mais conhecidas são Francisquí, Madrisquí e Crasquí. Para famílias com crianças, a dica é visitar Dos Mesquises, onde existe o projeto “Adote uma tartaruga”.

Los Roques, Ilha Crasquí
Conheça as praias da Ilha Crasquí em relaxantes passeios de barco (Crédito: Shutterstock)

Como chegar

Não existem voos diretos entre o Brasil e Los Roques, portanto é preciso pegar um voo até Caracas e seguir em um avião pequeno até o arquipélago. Na hora da hospedagem, prefira gastar um pouco a mais para garantir mais conforto. Hotéis pequenos não costumam contar nem com itens mais básicos, como um chuveiro quente. As opções de alimentação também são limitadas e não existem muitos restaurantes disponíveis. Mais uma vez, a escolha do hotel é importante, já que a maioria dos turistas fecham pacotes de pensão completa com pousadas e hotéis.
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