terça-feira, 23 de julho de 2019

Razões para você visitar a Polônia


A Polônia é um destino pouco frequente no roteiro de turistas que vão para a Europa. Mas o país é fascinante, com tesouros culturais, cidades medievais, castelos, montanhas e praias no Mar do Norte. Mais econômicas que as principais capitais europeias, grandes cidades polonesas como Varsóvia e Cracóvia têm acomodações, refeições e, ainda, ótimas cervejas locais artesanais a preços moderados.
Vamos explorar uma das mais belas cidades polonesas?

Cracóvia


Castelo Real de Wawel
the Wawel castle and cathedral seen from an adjacent street

Um forte no centro da cidade. Ele fica em uma colina a aproximadamente 750 pés acima do nível do mar e é um símbolo da condição de Estado da Polônia e uma lembrança de quando Cracóvia, não Varsóvia, foi a capital da Polônia. A propósito, também é uma enciclopédia incrível de estilos arquitetônicos.


Dragão de Wawel

O lendário animal vivia na caverna sob a Colina de Wawel, soltava fogo e preferia uma dieta de virgens. Felizmente para os cracovianos, a criatura não olhava para baixo por causa de um cordeiro recheado com enxofre, que foi inteligentemente plantado na frente da caverna por um jovem. Depois de consumir o cordeiro envenenado, o dragão foi forçado a beber a metade do rio Vístula para apagar o fogo feroz em sua barriga, mas sem sucesso. Em vez disso, ele explodiu. Hoje, o único dragão sob o castelo Wawel é o feito de bronze por Bronisław Chromy, que solta fogo depois de uma mensagem de texto com a palavra smok (dragão) enviada para o número 7168 – super curioso isto, não?


Praça Principal

Este é um lugar onde os turistas vão passar, mais cedo ou mais tarde. Quando foi construído em meados do século 13, foi o maior mercado na Europa medieval. Hoje em dia continua sendo um dos maiores. Tamanho por si só não é o que o torna único, no entanto. A multiplicidade de locais ao redor e na praça – os museus, arquitetura, restaurantes e todas as atrações – resultou na inclusão na lista de Patrimônio Mundial da UNESCO em 1978. O icônico Lonely Planet a nomeou a praça principal mais bonita do mundo em 2013.

Obwarzanek Krakowski (bagel da Cracóvia)



O obwarzanek é na Cracóvia como a bagel é em Nova Iorque. Ambos podem ser descritos como uma massa redonda com um buraco no centro, mas o obwarzanek é um desses produtos tradicionais assados que qualquer excursão culinária pela Cracóvia seria incompleta sem ele. Está presente nas mesas da Cracóvia desde o século 13. Hoje, obwarzanek é vendido em carrinhos encontrados em várias partes da cidade.

O Rio Vístula

É chamado de a rainha dos rios da Polônia, e Cracóvia é associada a ele de uma forma especial. Hoje, enquanto flui rapidamente pela cidade e suas pontes, seu curso parece óbvio. Mas no início da história da Cracóvia, o rio tinha dezenas de ramos que formavam ilhas. Por razões de segurança, foi nessas ilhas que os primeiros colonos começaram a construir suas casas.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

O destino principal da Tailândia, Bangkok

A capital da Tailândia é uma megalópole onde seis milhões de pessoas convivem diariamente com a religião e o paganismo, as tradições ancestrais e a modernidade, a beleza e o caos. Enxergar o ponto de equilíbrio é impossível para um marinheiro de primeira viagem. E nisso reside o maior poder de sedução do destino.

Moeda: Baht tailandês (THB)
Necessita de vacina contra Febre Amarela
Brasileiros não precisam de visto para este destino
Idioma: Tailandês
Fuso Horário: + 10 horas


A área de Rattanakosin conta com os magníficos templos Wat Arun, Wat Pho e Wat Phra Kheo. São lugares que merecem muitos cliques e também a visita. Lá estão alguns dos melhores massagistas do planeta. Aproveite! No mesmo quarteirão, está o antigo Palácio Real, outro ponto bastante frequentado por turistas.
No roteiro, não pode faltar também o aclamado bairro de Chinatown, onde uma multidão de pedestres disputa cada milímetro com barraquinhas de comida e de todo o tipo de badulaque. Dar uma volta de tuk tuk (o lendário táxi de três rodas) entre os lugares mais emblemáticos da capital é um clichê necessário.

Dicas de Gastronomia: O Nang Gin Kui (Charoenkrung Soi, 20) é um restaurante excêntrico em Chinatown. O ambiente, repleto de detalhes e imagens douradas, é o pano de fundo para um jantar diferente, recheado de pratos clássicos da culinária tailandesa. O serviço exclusivo fecha o pacote de boas opções do local.
Já o Rock Restaurant and Bar (Soi Chamnan Akson, 7/1) proporciona a combinação entre alimentos e coquetéis. O menu vegetariano é capaz de agradar até os aficionados por carne. Vale o investimento.

Dicas de fazer as melhores Compras: Bangkok ostenta o título de possuir o maior mercado do mundo, chamado Chatuchak. O local abriga mais de nove mil estandes. Se não encontrar o que está procurando por lá, é melhor desistir.

Dicas de como chegar: Como não há voos diretos entre o Brasil e a Tailândia, a forma mais rápida e barata de chegar a Bangkok é por meio das companhias que fazem o percurso com pelo menos uma escala. KLM, British Airways, Lufthansa, Air France, Emirates e Qatar são algumas das que oferecem o serviço.

Melhor época para conhecer: de outubro a meados de maio, fora da época das monções.

Confira as fotos:

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Faça uma viagem para o Chile no inverno, confira o porque

Se tem um país propício para ser visitado durante o inverno, este país é o Chile. É daqueles destinos repletos de atrações para os dias frios – de esportes na neve aos maravilhosos vinhos.

Portanto, vale ficar de olho nas promoções de passagens para o Chile nesse inverno e embarcar em uma viagem inesquecível. Para ajudar na inspiração, veja a seguir 11 razões para fazer uma viagem para o Chile no inverno.

 
Nada mal fazer uma viagem para o Chile com vistas como esta… © cleide_isabel

Quem é da opinião que a viagem em si vale tanto quanto o destino final, terá no Chile um prato cheio para uma road trip. A famosa Carretera Austral é a única estrada que conecta o norte e o sul do país com quase mil quilômetros de cascalho que atravessam florestas tropicais, geleiras, vulcões, fiordes e rios. Ou seja, paisagens sensacionais por toda parte, que por si só já valem fazer uma viagem para o Chile.


Do alto dos 880 metros do Cerro San Cristóbal vê-se quase toda Santiago © davidberkowitz

Não é preciso escalar as Cordilheiras dos Andes para ver a capital Santiago lá de cima. Subir os famosos “cerros” (colinas) e dar uma paradinha nos vários mirantes é garantia de ter vistas de cair o queixo.

O Cerro San Cristóbal é o mais alto de Santiago, com 880 metros de altura. Fica no bairro Bellavista e, para subir, pode-se pegar o funicular (em dez minutos) ou seguir por uma das várias trilhas que levam ao topo, onde estão dez mirantes com vistas panorâmicas incríveis.

Outra boa pedida é o Cerro Santa Lucia, em Lastarria, cujo mirante no topo é ponto privilegiado para apreciar a arquitetura, as montanhas e os principais pontos turísticos de Santiago. Só vai precisar um pouquinho de fôlego, para subir os quase 300 degraus até o mirante!


Hora de realizar aquele sonho de esquiar na neve… com ou sem tombos! © grechman

Como pensar em viajar para o Chile no inverno e não falar em neve e esqui? Se a ideia é mesmo encarar a aventura (e os inevitáveis tombos), o rumo mais popular é o Valle Nevado, um dos maiores centros de esqui do país. Fica a cerca de uma hora do centro de Santiago, e abre entre junho e setembro/outubro.

São inúmeras pistas de esqui e snowboard, além de ótimos restaurantes, hotéis e resorts junto ao complexo. Vale a pena reservar um dia inteiro, seja para aprender a esquiar, seja para conhecer o complexo e ver os mais experientes arrasando nas pistas de neve.


O privilégio de ver um Concha y Toro novinho sendo envelhecido © c32

Fazer turismo no Chile sem incluir vinhos não dá. Inegavelmente entre os melhores do mundo, os vinhos chilenos merecem uma atenção mais do que especial quando se visita a terra deles. Afinal, impossível de resistir ao privilégio de vê-los sendo criados na sua frente. Para isso, vale procurar uma das tantas vinícolas e visitar suas dependências – com certeza um dos mais populares passeios no Chile!

Bons exemplos são a Vinícola Undurraga, na cidade de Talagante, e, claro, a mais famosa de toda a América do Sul, a Vinícola Concha y Toro, em Pirque, a cerca de uma hora e meia do centro de Santiago.

No tour guiado pela Concha y Toro, o visitante percorre a imensa propriedade cercada por belos lagos e com o casarão amarelo onde viveu o fundador. Pode-se visitar os amplos vinhedos e as adegas, onde o vinho descansa em barris de carvalho por meses. Destaque para a adega Casillero del Diablo. No fim do tour, as esperadas degustações, com direito a uma taça de souvenir.


Até os icebergs são azuis no incrível Parque Nacional Torres del Paine © Leonora (Ellie) Enking

Um dos grandes símbolos naturais do Chile, o Parque Nacional Torres del Paine é o lugar perfeito para quem gosta de aventura em meio a lindas paisagens. É possível fazer uma trilhas que vão de três horas até circuitos inteiros de 10 dias caminhando pelo parque. Afinal, são nada menos que 242 mil hectares de área total!

Já os menos esportistas podem apenas apreciar os lagos que margeiam a maioria das estradas, que possuem uma quase inacreditável variação de tons azuis e esverdeados, criando um visual deslumbrante.

Outro destaque é o Glaciar Grey, considerada a maior extensão de gelo em território continental, com seis quilômetros de largura e 30 metros de altura. Os passeios de barco passam bem perto do paredão de gelo e geralmente no fim da viagem, a tripulação serve um uísque ou pisco com cubos de gelo tirados do glaciar!


Prepare-se para os cenários quase cinematográficos da Geleira San Rafael

Quem estiver disposto a encarar o sul do Chile no inverno – com seu típico clima frio e chuvoso – não pode perder de ver de perto a espetacular Geleira San Rafael, na Patagônia Chilena. É a mais famosa geleira de Campos de Hielo Norte, composta por camadas de gelo de mais de 30 mil anos.

Declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, a geleira assemelha-se a um braço que nasce no campo de gelo – a 3 mil metros de altura – e estende-se até a Laguna San Rafael, onde transforma-se em um imponente paredão de gelo. É desta parede que se soltam os icebergs que flutuam sobre as águas da lagoa, conectada ao mar. Impossível não se encantar com as variações de azul e turquesa das torres da geleira – fotos incríveis garantidas!


Belo detalhe de La Chascona, uma das residências de Pablo Neruda © ana_raquel

O poeta mais famoso do Chile tem casa-museu dedicada a ele na capital Santiago. “La Chascona”, como é conhecida, foi uma das três residências construídas por Pablo Neruda, onde viveu com a terceira esposa, Matilde Urriaga.

Apaixonado pelo mar, ele projetou uma casa que lembra um barco, com cômodos arredondados, de teto baixo, grandes janelas e decoração com móveis de antigos navios. O local é cheio de passagens secretas por onde Neruda gostava de surpreender seus convidados.

O acervo conta com livros e anotações do poeta, além de fotos com escritores brasileiros como Jorge Amado e Vinícius de Moraes. Destaque também para a exibição do prêmio Nobel de Literatura, que Neruda recebeu em 1971.


A “centolla” é um dos pratos mais tradicionais de Santiago – vai encarar? © juantiagues

Uma desculpa perfeita para visitar o popular Mercado Central de Santiago (prédio de 1872!) é provar a “centolla”, o caranguejo gigante chileno. A refeição não vai ser exatamente barata, mas não há nada mais tradicional em Santiago.

Aliás, a culinária chilena é conhecida por usar os incríveis peixes e frutos do mar pescados no Oceano Pacífico. Vale também provar, por exemplo, o típico “congrio”, frito ou grelhado.


A aparência é esquisita, mas o sabor é dos mais refrescantes… © tuguriodetom

Em termos de bebidas, nada mais clássico no Chile do que tomar um “mote con huesillos”. A bebida é uma espécie de chá com grãos de trigo cozidos, pêssegos desidratados e um aroma de canela. É servida gelada e com uma colher – justamente para comer o trigo e os pêssegos. Tudo bem que é uma bebida mais popular no verão, mas nada impede de prová-la sob qualquer temperatura. Viajar para o Chile e não provar um mote con huesillos, não vale.

Em princípio, pode soar chulo ou vulgar, mas os “cafés com piernas” são uma tradição super elegante em Santiago. Tratam-se de cafeterias onde as garçonetes, jovens e bonitas, usam minissaias ou vestidos curtíssimos e justos. A clientela, como esperado, é majoritariamente masculina – em alguns cafés, o espresso pode vir acompanhado até de um beijinho no rosto do cliente. São vários pelo centro da idade – a rede Haiti é uma das mais tradicionais.


Os pinguins-de-magalhães dividem o espaço com os turistas na Isla Magdalena © monchan

Quem tem com objetivo visitar as Torres del Paine ou mesmo a Patagônia, provavelmente vai dar uma paradinha em Punta Arenas. E essa mera escala pode se transformar em um destaque da sua viagem para o Chile, se incluir uma visita à Ilha Magdalena, conhecida por abrigar os adoráveis pinguins de Magalhães.

Para chegar até a ilha, a dica é fazer um tour de bote (a empresa Solo Expediciones é uma das que oferece o passeio), que atravessa o Estreito de Magalhães. A Ilha Magdalena recebe todos os anos uma colônia de mais de 150 mil pinguins, que ficam à vontade pelo local e frequentemente interagindo com os visitantes. No mesmo tour, pode-se passar pela Ilha Marta, que possui uma colônia com mais de mil lobos marinhos. Nesse caso, não se desce na ilha, mas o barco para pertinho da colônia para ver os simpáticos animais.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Tailândia, conheça Chiang Mai

Desconsidere conhecer todos os monumentos sagrados de Chiang Mai em poucos dias de viagem. É missão impossível, leitor. As 300 construções devem ser apreciadas sem pressa, aproveitando o máximo de cada experiência. Mas nada de tristeza, porque Chiang Mai é um destino de primeira linha, com uma culinária especialíssima e dono de paisagens deslumbrantes. Descubra a capital espiritual da Tailândia!

Moeda: Baht tailandês (THB)
Necessita de vacina contra Febre Amarela
Brasileiros não precisam de visto para este destino
Idioma: Tailandês
Fuso Horário: + 10 horas



Atividades


Entre os templos, os principais são Wat Phra Singh, que abriga a imagem do “Buda Leão”, a mais importante de Chiang Mai; Wat Chedi Luang, onde há monges de plantão para conversar (procure a plaquinha “monk chat”); Wat Chiang Man, o mais antigo; Wat Umong, cercado por florestas; e Wat Suan Dok, com uma cúpula dourada.

Os arredores de Chiang Mai são igualmente interessantes e abrigam tribos indígenas (como as famosas mulheres de “pescoço de girafa”) e campos para safáris de elefantes.

Gastronomia


O DK David`s Kitchen at 909 (Moo 3, Sanpisuur Road) é um restaurante francês que merece o deslocamento. Afastado do grande centro, o estabelecimento atrai pela perícia na elaboração de receitas gourmet. É de dar água na boca!

O salão de chá Kalapela (145, Ratchadamnoen Road) é outro local que merece destaque. Com recepção calorosa e carta de chás gelados de dar inveja, o restaurante ganha pontos ao oferecer também café, saladas, sanduíches e sobremesas feitas na hora.

Compras


Chiang Mai possui um mercado noturno agitado, com alimentos, bebidas, suvenires e outros milhares de artigos. É o ponto de encontro para quem precisa forrar a mala de presentes.

Como chegar


Como não há voos diretos entre o Brasil e a Tailândia, a forma mais rápida e barata de chegar à capital Bangkok é por meio das companhias que fazem o percurso com pelo menos uma escala. KLM, British Airways, Lufthansa, Air France, Emirates e Qatar são algumas das que oferecem o serviço. A partir de Bangkok, pode-se chegar em Chiang Mai com ônibus (nove a 12 horas), trens (12 a 15 horas, incluindo opções de viagens noturnas) ou avião (cerca de duas horas, via Thai Airways e Air Asia).

Melhor época


De dezembro a abril, quando as temperaturas são agradáveis e há menor probabilidade de chuva.
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