Joinville - Santa Catarina

 

Joinville - Santa Catarina

Cidade das Flores, Joinville preserva herança germânica

  Colonizada por alemães, suíços e noruegueses, Joinville preserva suas origens na arquitetura, com muitas casas construídas em estilo enxaimel, na cultura e na deliciosa gastronomia típica. Um dos principais destinos turísticos de Santa Catarina, oferece muitas opções de passeios e eventos culturais importantes, como o Festival de Dança de Joinville. A dança, aliás, é um ícone da cidade, que se orgulha de sediar a única filial do Teatro Bolshoi, de Moscou, no mundo. Com boa infraestrutura hoteleira, de comércio e serviços, Joinville – conhecida também como Cidade das Flores – se destaca ainda em atividades ligadas à natureza e à vida rural, que você pode conferir em passeios pela Serra Dona Francisca, Estrada Bonita e nas regiões do Piraí e Vale do Quiriri.

  Nos meses de inverno acontecem dois eventos importantes na cidade: o Festival de Dança de Joinville (julho) e o Festival Gastronômico de Inverno (agosto). No mês de novembro, acontece a tradicional Festa das Flores de Joinville, que ocorre no pico de floração da espécie da Hemerocallis (lírio amarelo).

  Quando a princesa D. Francisca, filha de D. Pedro I, casou-se com um dos filhos do então rei da França, a região onde hoje se encontra Joinville foi oferecida como parte do dote da princesa. Em 1848 o rei francês foi destronado e, devido a dificuldades financeiras, vendeu as terras ao senador alemão Christian Mathias Schroeder, que iniciou um projeto de imigração por ali.

  Respirando arte e cultura, Joinville é o destino certo para quem procura por paisagens incríveis, museus interessantes, cidade com ar europeu, friozinho característico do sul do país e, claro, um espetáculo de dança. Um dos cartões postais da cidade é a rua das Palmeiras, com árvores plantadas em 1873, além da Catedral Diocesana São Francisco Xavier de Joinville e o Monumento à Barca.

  

Pontos turísticos

Tanto a área urbana quanto a porção rural da cidade estão repletas de pontos turísticos e atividades inesquecíveis. Conheça a Casa Krüger, onde funciona um centro de informações sobre o turismo rural, os museus e parques, além da Estrada Dona Francisca.

 

Crédito: catedraljoinville.com.br

Catedral Diocesana São Francisco Xavier de Joinville

Com bela arquitetura, possui duas cúpulas no formato de concha, doze colunas de sustentação e 20 vitrais que interpretam o poder divino e trazem  ensinamentos da igreja. A obra é modernista das décadas de 1960 e 70.
ENDEREÇO: Rua do Príncipe, 746.

 

Crédito: expoville.com.br

Centro Turístico e Comercial Parque Expoville

O complexo possui 360 mil metros quadrados e é palco para grandes eventos. No local ainda existe um centro comercial excelente para compras de suvenires, chocolates, licores, biscoitos caseiros, porcelanas e artigos de cama, mesa e banho.
ENDEREÇO: Rua XV de Novembro, 4.315 |Margens da BR-101.

 

Crédito: escolabolshoi.com.br

Escola do Teatro Bolshoi

Esta é a única escola do Bolshoi fora da Rússia. O objetivo é proporcionar formação e cultura por meio do ensino da dança. Inaugurada em 2000, o local é aberto ao público que deseja conhecer um pouco mais sobre o trabalho ali realizado e as dependências.
ENDEREÇO: Avenida José Vieira, 315 | Centro.

 

Crédito: turismo.sc.gov.br

Museus

Joinville possui muitos museus e passeios interessantes, principalmente para quem viaja em família. Conheça o Museu Arqueológico de Sambaqui, criado em 1962 e que traz materiais remanescentes de populações pré-coloniais; o Museu da Bicicleta, único do gênero na América do Sul, conta com mais de 16 mil peças em seu acervo; o Museu de Imigração e Colonização, que apresenta o processo de imigração do norte do Estado, e o Museu de Arte, com exposições temporárias e acervo permanente repleto de pinturas, esculturas e gravuras.

Casa Krüger

A casa foi construída em estilo enxaimel e conta com um engenho de açúcar, lago de contenção e estaleiro para os animais. No local você pode degustar produtos coloniais, desde geleias até aguardentes. Lá se encontra o Centro de Informações sobre o Turismo Rural em Joinville, onde você poderá agendar visita às propriedades rurais.
ENDEREÇO: Rodovia SC-301, km 75.

Estrada Dona Francisca e Quiriri

A região da estrada Dona Francisca abriga alguns engenhos que produzem cachaça e farinha artesanais. Visite também o Castelo dos Bugres, monumento natural com vista panorâmica para o vale do rio Piraí, rio Cubatão, algumas montanhas da Serra do Mar e da baía da Babitonga. Destaque também para as trilhas na Serra do Quiriri e o mirante na Serra Dona Francisca, a 550 metros de altitude.
ENDEREÇO: Acesso pela SC-301.

Estrada Bonita

A estrada de oito quilômetros é ideal para o turista que quer conhecer a zona rural de Joinville e apreciar a gastronomia típica dos imigrantes alemães. Na entrada de cada uma das propriedades rurais existem placas que indicam sua especialidade.
ENDEREÇO: Acesso pela BR-101, destino a Garuva.

Monumento à Barca

O monumento que fica em frente à prefeitura simboliza a chegada dos primeiros imigrantes na Barca Colón, em 1851. Nele estão gravados ícones de Joinville em comemoração aos 150 anos da cidade.
ENDEREÇO: Avenida José Vieira, s/n.

Parques

A cidade convida seus visitantes a passeios sem pressa por áreas verdes belíssimas, como o Parque Ecológico Morro do Finder, que possui trilhas demarcadas, nascentes de rios, gruta e lagos, além de um mirante para a Baía da Babitonga. No Parque Natural Municipal da Caieira você encontra restingas e manguezais, trilhas, sítios arqueológicos e vista para a lagoa do Saguaçu. Já o Parque Zoobotânico reúne cerca de 200 animais de diferentes espécies, além de playground e quiosques.

Os 5 melhores museus do Brasil

1. Instituto Inhotim, Brumadinho, Minas Gerais

Considerado o maior centro de arte contemporânea a céu aberto do mundo, o museu é cercado por um belo jardim botânico que valoriza sua área. Por aqui, há mais de vinte galerias com obras de artistas de diferentes nacionalidades. As mostras, que mudam de acordo com a curadoria do museu, estimulam a participação do visitante.

2. Museu de Ciências e Tecnologia (PUC), Porto Alegre, Rio Grande do Sul

As instalações são extremamente interativas, com cerca de 700 experimentos de tecnologia de primeira para entreter os visitantes. Por aqui, conceitos de exatas (física, química e matemática) são transformados em atividades divertidas.

3. Museu Imperial, Petrópolis, Rio de Janeiro

A belíssima casa já serviu como palácio de verão do imperador D. Pedro II. O acervo fixo reúne móveis, jóias e documentos do Segundo Reinado. Em seu entorno, o belo jardim valoriza a construção.

4. MASP, São Paulo, SP

O prédio do Museu de Arte de São Paulo, projetado por Lina Bo Bardi, é considerado um dos grandes cartões-postais da cidade. Seu acervo expõe obras de grandes nomes da arte, tais como Rembrandt, Van Gogh, Monet, Renoir e Picasso.

5. Museu do Futebol, São Paulo, SP

A localização não poderia ser mais estratégica: o museu está instalado sob as arquibancadas do Estádio do Pacaembu. A experiência é válida tanto para os amantes do esporte como pra quem só quer conhecer as instalações interativas, com tecnologia de primeira.

Florença - Itália

Florença - Itália

 

Capital da Toscana, Florença reúne arte e história

Com mais de 2 mil anos de história, Florença, capital da Toscana, é um verdadeiro museu a céu aberto, com palácios, galerias de arte, casarões e catedrais. Estima-se que aproximadamente 40% do acervo artístico da Itália estão nos museus e nas ruas da cidade, que mesmo repleta de edifícios históricos, não perde em nada para capitais modernas. Em Florença você encontra diversos restaurantes, bares e cafés. Desenvolvida às margens do rio Arno, sobre o qual ainda estão pontes milenares, a cidade teve seu auge no Renascimento e foi lar de grandes nomes como Dante Alighieri, Nicolau Maquiavel e Michelangelo. Descubra os segredos deste lugar mágico e encante-se com Florença!

 

 

Com clima mediterrâneo, tem invernos frios e verões quentes e secos, com temperaturas que podem chegar a 35⁰C. As chuvas são mais abundantes no outono e, no inverno, pode nevar.

Na segunda metade do século 19, a cidade exerceu forte influência sobre a escolha do idioma do país, que tinha muitos dialetos. Até então o siciliano seria o idioma eleito, mas na época Florença destacava-se culturalmente e a língua falada na cidade foi decretada como oficial.

Repleta de atrações incríveis, Florença é o paraíso para quem gosta de história e arte. Duas das galerias mais concorridas do mundo, Uffizi e Accademia, estão na cidade, com obras de gênios como Michelangelo e Botticelli. Conheça ainda o Duomo, o Palazzo Pitti e a famosa ponte Vecchio.

 

Pontos turísticos

Mais do que apenas uma cidade histórica, Florença reúne quase a metade de todo acervo artístico italiano, tornando-se parada obrigatória para quem quer ver de perto obras de gênios do Renascimento e edifícios cuja arquitetura encanta há séculos. Separe vários dias na agenda para desvendar os segredos desta cidade maravilhosa!

 

Crédito: Thinkstock

Catedral de Santa Maria del Fiore (Duomo)

A catedral de estilo gótico possui fachada coberta por mármore cor de rosa, branco e verde. Começou a ser construída em 1296, mas recebeu a consagração do papa somente 140 anos depois. No interior da cúpula é possível ver os afrescos de Giorgio Vasari. O espaço também abriga o Museo dell’Opera del Duomo, com obras de Donatello.
ENDEREÇO: Piazza del Duomo.

 

Crédito: Thinkstock

Battistero

A construção mais antiga de Florença foi cenário do batismo de Dante Alighieri. De acordo com historiadores, a primeira versão do prédio foi erguida ainda no século 6. Compõe, juntamente com a Catedral e o Campanário, o trio de maravilhas arquitetônicas da Praça do Duomo, reconhecidas como patrimônio da humanidade pela Unesco. As portas da face leste foram decoradas por Lorenzo Ghiberti, no século 15.
ENDEREÇO: Piazza del Duomo.

 

Crédito: Thinkstock

Piazza Della Signoria

No século 14 a praça era o principal ponto de encontro político e social da cidade. Atualmente, a arte tomou o espaço da política com algumas esculturas e réplicas renascentistas famosas em todo mundo. Entre os trabalhos originais estão a estátua que Giambologna talhou do Duque de Médici montado em um cavalo. Já entre as réplicas, o destaque fica para Il Marzocco, de Donatello e Davi, de Michelangelo.

 

Crédito: Thinkstock

Piazzale Michelangelo

Uma réplica de bronze do Davi, de Michelangelo, divide as atenções com a melhor vista da cidade a partir deste parque planejado pelo arquiteto Giuseppe Poggi, no século 19. Dali é possível ver todo o Centro Histórico e o rio Arno.
ENDEREÇO: Piazzale Michelangelo|50125.

 

Crédito: Thinkstock

Ponte Vecchio

Misto de ponte e base de sustentação para casas, a Ponte Vecchio une as duas margens do rio Arno a mais de 650 anos. É um dos cartões-postais mais conhecidos de Florença, juntamente com o Duomo. Algumas das lojas que a ocupam são geridas pelas mesmas famílias há séculos, numa tradição que teve início no século 16.

 

Crédito: Thinkstock

Santa Croce

A basílica franciscana teve a construção concluída em 1294 e traz em seu interior afrescos de Giotto e Taddeo Gaddi, além do museu Opera di Santa Croce. Entre as atrações mais curiosas desta igreja ainda estão sepulturas decoradas por artistas renomados como Donatello. Nelas estão restos mortais de moradores da cidade, como Maquiavel, Galilei e Michelangelo.
ENDEREÇO: Piazza Santa Croce |16.

 

Crédito: Thinkstock

Museo del Bargello (Palazzo del Popolo)

O museu fica em um edifício que já abrigou o conselho de justiça e polícia florentino. Abriu as portas em 1886 e, entre as obras expostas, estão a estátua em homenagem ao deus Baco, de Michelangelo, Marzocco de pedra (símbolo heráldico de Florença), de Donatello, e esculturas inacabadas, como um Davi em fase inicial.
ENDEREÇO: Via del Proconsolo |4.

 

Crédito: Thinkstock

Palazzo Pitti

Museus e salões fazem parte desse palácio do século 15. O destaque fica para a Galleria Palatina, cujo acervo conta com trabalhos de Rafael, Tiziano, Caravaggio e Tintoretto, enquanto outras salas exibem mostras de arte moderna. Uma atração imperdível é um passeio pelos belos Jardins Boboli.
ENDEREÇO: Piazza de Pitti| 1.

 

Crédito: Thinkstock

Basilica de San Lorenzo e Cappelle Medicee

A família Medici, que exerceu o poder entre os séculos 14 e 17, foi a responsável por Florença ter se tornado sinônimo de arte. Muitos de seus integrantes estão sepultados entre esculturas de Donatello, na Sacrestia Vecchia, dentro da Basilica de San Lorenzo (do século 14), ou nas Cappelle Medicee. Ali encontra-se a Sacrestia Nuova, com arquitetura e três túmulos projetados por Michelangelo.
ENDEREÇO: Piazza Madonna degli Aldobrandini| 6.

 

Crédito: Thinkstock

Galerias de arte

Não deixe Florença sem visitar duas das principais galerias de arte do mundo: a Galleria degli Uffizi e a Galleria dell'Accademia. A primeira possui 45 salas em prédio inaugurado em 1560. A coleção criada pela família Medici, entre os séculos 14 e 16, inclui obras de mestres do Renascimento e pintores como Caravaggio e Rembrandt. Já a Galleria dell'Accademia expõe coleções impressionistas de artistas como Bellini, Titian e Mantegna, além do David de Michelangelo, que está em exibição no lugar desde 1873.

Petrópolis - Rio de Janeiro

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos atravessa Petrópolis e Teresópolis e abriga a famosa cachoeira Véu da Noiva (Crédito: Thinkstock)

Petrópolis - Rio de Janeiro

Cultura, charme e história por entre serras e cachoeiras

  Com clima serrano e hotéis com atmosfera de fazenda, Petrópolis, localizada a cerca de duas horas do Rio de Janeiro, é o destino perfeito para aproveitar a tranquilidade de charmosas paisagens, curtir o clima romântico (principalmente durante o inverno) e praticar esportes em meio à natureza. O roteiro não pode deixar de incluir visita ao Museu Imperial, que serviu de residência de verão de Dom Pedro II, e ao Palácio de Cristal, palco para apresentações artísticas e culturais. 

  A região é mais visitada no inverno, entre junho e julho, quando as temperaturas mínimas podem chegar a 8°C. Além do friozinho, também é a época em que acontece o Festival de Inverno.

  Petrópolis respira arte e cultura. Há eventos culturais durante o ano todo, como festivais de música e dança, festas típicas da cultura alemã, exposições, festivais gourmet e o Festival de Inverno, com entradas a preços populares. 

  O potencial de Petrópolis para compras é outro atrativo. Explore galerias de arte, feirinhas e as vitrines espalhadas pelas áreas mais populares. Na rua Teresa, próxima ao centro histórico, vale a pena passar pelas lojas de roupas e outros artigos de moda. Já na Feirinha de Itaipava, no distrito de mesmo nome, localizado a cerca de 40 minutos do centro da cidade, é praticamente impossível não ter vontade de comprar presentes e itens criativos, como artigos de couro, objetos de decoração e artesanato.

  Petrópolis também é destino certeiro para explorar a natureza e aproveitar o melhor da região serrana do Rio de Janeiro. Aproveite para agendar atividades como trilhas por cachoeiras, arvorismo, montanhismo, escalada e rafting. Grande parte das cachoeiras está na área do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Destaque para a Véu da Noiva, com 32 metros de altura.

Tranquilidade, cultura e aventura não faltam na viagem até a charmosa Petrópolis. Em uma só viagem você une passeios por paisagens naturais incríveis e construções históricas do período Imperial.

 

Atrações

A tranquilidade e as belíssimas serras que cercam Petrópolis tornam o destino perfeito para passear por festivais tradicionais, feiras de artesanato e lojas espalhadas pela cidade. É imperdível o tour pelo centro histórico e também pelas trilhas e cachoeiras nas redondezas.

 

Crédito: Reprodução facebook/museuimperial

Museu Imperial

Instalado no palácio que foi residência da família de Dom Pedro II no verão, o museu é rodeado por jardins. Entre as atrações locais estão objetos históricos, como louças, móveis, quadros, mapas, fotos e até um berço folheado a ouro, utilizado pelos filhos da Princesa Isabel. A parte exterior possui uma exposição permanente de carruagens e também recebe apresentações culturais. No complexo ainda há loja e bibliotecas. A entrada é paga.
ENDEREÇO: Rua da Imperatriz, 220 | Centro

 

Crédito: Reprodução facebook/santosdumontpetropolis

Museu Casa de Santos Dumont

Rica em história e invenções de Santos Dumont, a casa museu preserva praticamente tudo sobre a vida do Pai da Aviação. Objetos, desenhos, anotações pessoais, móveis e outros elementos originais espalhados pelo local explicam porque a casa, construída como residência de veraneio, é conhecida como ‘Encantada’. Ao lado do museu está o Centro Cultural 14 Bis, onde há exibição de filmes sobre o inventor.
ENDEREÇO: Rua do Encanto, 22 | Centro

 

Crédito: Reprodução/bohemia.com.br

Cervejaria Bohemia

O passeio começa com história e termina com cerveja gelada. Na visita ao complexo da antiga fábrica da Cervejaria Bohemia, erguido no século 19, é possível aprender sobre o universo da bebida e sua evolução ao longo dos séculos. Há uma exposição interativa com recursos em 3D e tecnologia touch-screen. A visita interna inclui degustações, mas você pode terminar o tour no Restaurante Bohemia ou no Bar Bohemia e aproveitar todas as especialidades da tradicional cervejaria. A entrada é paga.
ENDEREÇO: Rua Alfredo Pachá, 166 | Centro

Palácio de Cristal

Visitar o charmoso Palácio de Cristal é passeio obrigatório. A construção, inaugurada em 1884, foi criada para receber feiras de hortaliças e pássaros, tradicionais na região. Ao longo do tempo, o palácio se tornou espaço de atividades culturais e referência em eventos importantes, como a festa que comemorou a liberdade dos últimos escravos de Petrópolis, com a presença de Princesa Isabel, em meados de 1888.
ENDEREÇO: Rua Alfredo Pachá, s/n | Centro

Cusco - Peru

Cusco - Peru 

 

A Igreja da Companhia de Jesus, na Plaza de Armas, começou a ser erguida em 1571 sobre um palácio inca (Crédito: Thinkstock)

A maior parte dos turistas passa por Cusco para embarcar no trem até o Santuário de Machu Picchu, um dos caminhos mais utilizados para curtir a paisagem. De lá também partem ônibus e voos até importantes cidades peruanas, como Lima e Puno. Mas atravessar Cusco sem aproveitar o visual dos Andes e a arquitetura local é como fazer uma viagem pela metade. Antiga capital do império inca no Peru e dona de referências espanholas na cultura, a cidade tem centro histórico encantador e muitas atrações que valem a estadia por alguns dias – para se acostumar com a altitude é indicado ficar ao menos dois dias em Cusco antes de seguir até Machu Picchu. Durante este período, aproveite para visitar o bairro San Blas e não deixe de passear pelas charmosas ruas de pedra, museus, restaurantes, praças e mercados populares.

As temperaturas ficam mais baixas do que no Brasil durante o ano todo. As máximas chegam a 20⁰C, mesmo no verão, e o inverno é seco, com mínima entre dez e zero graus. Se o objetivo é seguir para Machu Picchu, evite a época das chuvas, de dezembro a fevereiro.

As tradições peruanas rendem várias celebrações. O Carnaval e a Semana Santa são similares ao Brasil. Já o festival Inti Raymi (junho), de origem inca, tem encenações em homenagem ao Deus Sol.

Fotos

A Plaza de Armas, o bairro San Blas e as igrejas seculares estão entre as principais atrações da cidade. Curta a arquitetura única, aproveite cada canto com vista espetacular e registre muitas fotos. Confira já o que fazer em Cusco!

  

Pontos turísticos

A mistura de referências incas e da colonização espanhola na arquitetura, na gastronomia e na cultura de Cusco rende atrações cheias de personalidade. O Templo do Sol, a Plaza de Armas, a Catedral de Cusco e o Museo Inka valem a visita, mas há muitas outras opções inesquecíveis.

Crédito: Thinkstock

Plaza de Armas

A Plaza de Armas é uma das referências para se achar na cidade, além de ser ótima opção para registrar fotos, observar o movimento de pedestres e curtir o charme dos arcos de pedra e dos edifícios que datam da época da colonização espanhola.  Entre os destaques está a igreja Companhia de Jesus, reconstruída em 1688 em estilo barroco, onde há um altar coberto de ouro.
ENDEREÇO: entre Portal de Panes, Portal de Carnes, Portal de Belen y Portal de Comercio | Centro histórico

Crédito: Thinkstock

Catedral de Cusco

Construída em 1559, a Catedral de Cusco, também chamada de La Catedral, tem fama de ser a mais imponente da Plaza de Armas, localizada no coração do centro histórico. A basílica surpreende os visitantes pela grandiosidade da construção e pelos detalhes. O interior é repleto de esculturas, objetos de ouro e prata, além de obras de arte colonial. A catedral abriga 12 capelas e os edifícios das igrejas do Triunfo e a de Jesus Maria.
ENDEREÇO: Plaza de Armas | Centro histórico

Crédito: Thinkstock

Templo do Sol (Qoricancha)

As ruínas do templo Qoricancha, onde os incas veneravam o Deus Sol, fazem parte do Convento de Santo Domingo. Aproveite para conhecer a arquitetura do espaço e sua área verde, além de observar a interessante sobreposição de pedras, que despertam a curiosidade por conta do encaixe perfeito.
ENDEREÇO: Santo Domingo, s/n

Crédito: Thinkstock

Sítio arqueológico Sacsayhuaman

Se tiver dois dias ou mais de viagem, explore os sítios arqueológicos dos arredores. O complexo de Sacsayhuaman fica a cerca de 20 minutos de carro de Cusco. Lá você conhece as pedras gigantes que formam a Fortaleza de Sacsayhuaman, construção supostamente erguida no século 15 com o objetivo de ser o local dedicado a vários deuses incas, como o deus do sol, da lua e das estrelas.
ENDEREÇO: Sacsayhuaman | Peru

Crédito: Reprodução/moseumachupicchu.com

Cultura inca

Saiba mais sobre um dos principais sítios arqueológicos do Peru ao passar pelo Museo Casa Concha, com obras que preservam a história de Machu Picchu desde a sua descoberta. O Museo Inka é outra opção interessante, com acervo que conta a história e explora a cultura pré-colombiana a partir de múmias, cerâmicas e outros objetos históricos.

Crédito: Reprodução/drc-cusco.gob.pe

Museo Histórico Regional

No Museu Histórico Regional dá para aprender mais sobre a história peruana e a influência cultural de incas, pukaras e outros povos. Os ambientes do museu são separados por ordem cronológica. Há vários objetos pré-colombianos e da época da colonização espanhola, como fósseis, múmias Nazca, pinturas, esculturas e até uma coleção de arte contemporânea.
ENDEREÇO: Calle Garcilaso y Heladeros | Centro histórico

Crédito: Reprodução/chocomuseo-com

Choco Museo

Entre os museus e acervos que rendem bons passeios está o Choco Museo, (o Peru é um dos principais produtores de cacau do mundo) ideal para saber mais sobre chocolate e participar de workshops e provar um típico chocolate peruano – mais amargo que o nosso.
ENDEREÇO: Calle Garcilaso, 210, 2º andar

Crédito: Thinkstock

Machu Picchu

Para chegar ao ponto turístico mais famoso da região o melhor éir de trem até a estação Águas Calientes (duração de 3h). O trem do tipo Vistadome, com vagões de vista panorâmica, revela paisagens incríveis dos Andes e de todo o verde que há pelo caminho, mas há outros trens com que variam de preço e conforto.

Bairro San Blas

A partir da Plaza de Armas, em poucos minutos você estará nas ruas de San Blas. A vizinhança é repleta de fachadas em estilo colonial e faz tanto sucesso entre os turistas que ganhou fama de ser a região mais charmosa de Cusco. Por ali não faltam opções de cafés, bares e feirinhas de artesanato. Um dos pontos mais conhecidos do bairro é a Plaza San Blas, onde o Templo de San Blas domina a paisagem. A igreja data do século 16 e vale a visita para ver de perto o púlpito esculpido em madeira e o altar banhado a ouro.

Mercado Central de San Pedro

Lugar certo para encontrar produtos típicos, o Mercado de San Pedro fica a poucos minutos da Plaza de Armas. Por lá, além dos artigos de vestuário e acessórios coloridos bem característicos do Peru, há itens que os próprios moradores consomem, o que faz da visita experiência única e autêntica. As barracas com variedade de roupas, milhos, sucos e sopas são os grandes destaques.
ENDEREÇO: Cascaparo, s/n

Fonte: www.cvc.com.br