quinta-feira, 28 de abril de 2016

Pantanal - Brasil

Com bela natureza, Pantanal recebe turistas do mundo todo


O Centro-Oeste do Brasil abriga uma das maiores planícies alagadas do mundo, com 150 mil quilômetros quadrados de área: o Pantanal. A região compreende as cidades de Poconé, Cáceres, Barão de Melgaço (todas no Pantanal Norte), Aquidauana, Miranda, Corumbá e Porto Murtinho (estas, no Pantanal Sul). Aqui existem cerca de 2.000 espécies de plantas e mais de 1.000 espécies de animais, diversidade que atrai milhares de turistas estrangeiros. Para conhecer esse paraíso natural, várias atividades estão disponíveis, como safáris fotográficos, passeios a cavalo e barco, observação animal, entre outras. Pela localização geográfica do Pantanal e suas atrações, a maioria das pousadas e hotéis oferece refeições e passeios à sua escolha. Prepare seu repelente, roupas leves, um bom calçado e descubra a natureza do Pantanal!
Quando ir
Nas cheias, de fevereiro a maio (norte) e de maio a julho (sul), a vegetação é mais verde, a fauna está menos visível, muitas estradas alagam e há mais mosquitos. Nas secas, entre julho e setembro, a flora não é tão vistosa, muitos animais estão visíveis, as estradas têm fácil acesso e há menos mosquitos.
Curiosidades
Como 80% da região fica alagada nas cheias, os primeiros europeus a explora-la pensaram que o Pantanal fosse um mar interno ou lagoa.
 

Fotos

Seja para qual for o lado que você olhar, o Pantanal está repleto de vida animal e vegetal. Garanta sua viagem e encante-se com as centenas de espécies de mamíferos, aves, peixes, anfíbios e répteis que habitam o local.
Passeio pela Transpantaneira é uma das formas de ter um primeiro contato geral com a natureza do Pantanal

Principais atrações

As atividades no Pantanal são todas voltadas à natureza. Se você gosta de aventura ou passeios mais calmos, certamente vai encontrar um que é a sua cara. Confira algumas opções:
Crédito: Thinkstock

Ecoturismo

Tanto no Pantanal Sul quanto no Pantanal Norte, você possui diferentes opções de passeios para se aproximar da natureza local. Observação de aves, tours a cavalo, passeios de chalana, trem e barco, canoagem, safári (diurno e noturno), workshops de astronomia e caminhadas permitem a você viver o dia a dia dos pantaneiros, conhecendo as belezas da fauna e flora. A região abriga a maior concentração do mundo de onças-pintadas, o maior felino das Américas e o mais procurado durante as observações.
Crédito: Thinkstock

Transpantaneira

Ao redor desta estrada de terra com 147 quilômetros de extensão, entre Poconé e a região de Porto Jofre, no Pantanal Norte, é possível observar diferentes espécies de aves sobrevoando a região. Capivaras, jacarés, veados e onças podem ser vistos nas áreas alagadas ao redor, ou mesmo cruzando a estrada. Se fizer o trajeto sem guia, viaje entre junho e outubro, no período da seca – e cuidado ao atravessar as pontes de madeira. Nas cheias, até mesmo um jipe 4x4 pode ter dificuldade no caminho.
Crédito: Thinkstock

Pesca

A lei só permite a pesca na região entre março e outubro, devido à piracema, a época de desova dos peixes. Ainda assim, os amantes da pesca são um dos que mais visitam a região. Mais de 200 espécies de peixes podem ser encontradas ali, em centenas de rios e afluentes. Corumbá e Porto Murtinho são os destinos mais procurados no Pantanal Sul para a prática, enquanto no Pantanal Norte, a vez é de Poconé e Cáceres. Aliás, o maior torneio de pesca motorizada do mundo, o Festival Internacional de Pesca, acontece em Cáceres.
Crédito: Thinkstock

Parque Nacional do Pantanal Matogrossense

Dedicado a proteger a vida natural do bioma pantaneiro, incluindo espécies de animais ameaçadas, o parque tem área com mais de 135 mil hectares, onde você pode observar diferentes mamíferos, répteis, anfíbios, peixes e aves em seus ninhais. Pesca (mesmo esportiva), caça e focagem noturna de jacarés são práticas proibidas no local. Para visitar o parque é necessário solicitar autorização à administração do local com antecedência. A entrada é em Porto Jofre, cidade de Poconé, no Pantanal Norte.
Crédito: Reprodução / serraverdeexpress.com.br

Trem do Pantanal

Quem quiser mais praticidade e conforto para observar a fauna e flora do Pantanal Sul, pode tomar esse trem turístico que percorre mais de 200 quilômetros entre Campo Grande, Aquidauana e Miranda, passando por paisagens do cerrado e do pantanal, entre formações rochosas, rios, cachoeiras, pastagens e algumas construções antigas. O passeio ainda tem histórias contadas pelos guias, ao longo do trajeto. Atente-se aos dias e horários de saída e retorno do trem.

Fonte: http://www.cvc.com.br/destinos/brasil/pantanal.aspx

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Bonito - MS

Bonito - MS


Bonito seria uma pacata cidadezinha do interior se, em meados dos anos 70, o peão de uma fazenda não tivesse descoberto um buraco no chão. Dentro do buraco de 72 metros de profundidade - batizado de abismo Anhumas - havia um imenso lago de águas cristalinas tomado por estalactites. Aos poucos, o tal buraco, a encantadora gruta da Lagoa Azul, as cachoeiras e os rios incrivelmente transparentes e repletos de peixes coloridos ganharam fama e infraestrutura turística, tornando a região, na década de 90, uma espécie de Disney ecológica.


Bote no Rio Formoso: Adrenalina e aventura garantidas!
Foto: Rico (Secretaria de Turismo de Bonito)Cavernas e quedas d´água transformaram-se em pano de fundo para a prática do rapel; as matas foram cortadas por trilhas planejadas e circuitos de arvorismo; e os rios -verdadeiros aquários naturais graças ao calcário das rochas que contornam os leitos - viraram cenários para mergulhos autônomos e livres. E assim deverá continuar para sempre.

Flutuação é o esporte mais praticado, tamanha a variedade de peixes nos muitos rios de águas cristalinas
Exemplar no quesito turismo sustentável, Bonito faz bonito quando o assunto é preservação e exploração da natureza de maneira responsável. Por questões ambientais, os passeios que levam a cachoeiras, grutas, trilhas e nascentes são obrigatoriamente acompanhados por guias locais credenciados. 


Sem eles, é impossível curtir os atrativos - muitos recebem um número limitado de visitantes por dia e ficam dentro de propriedades particulares, sendo fundamental fazer reservas com antecedência nas agências da cidade.


A rígida fiscalização proibiu, por exemplo, o rapel no Buraco das Araras - o interior da fenda é abrigo de aves diversas -, além de uma séria de outras atividades, como a pesca nos rios da região. Todo o esforço é válido para conservar as belezas que tanta fama garantem ao lugar.

Paraíso dos aventureiros, Bonito reserva espaço também para quem quer apenas contemplar os santuários. Para esta turma há cavalgadas e passeios de bicicleta. E, por mais que a água seja fria, não há como se esquivar da flutuação, uma espécie de mergulho livre. Equipado com máscara, snorkel, roupas e botas de neoprene, basta soltar o corpo que a correnteza e a natureza se encarregam do resto: apresentar as magníficas e coloridas flora e fauna dos rios, que por tanto tempo ficaram isoladas pelo anonimato.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Buenos Aires

Que tal aproveitar o feriado e conhecer Buenos Aires ?!?!?!
 
Abril é o melhor mês para conhecer a cidade
 
Casa Rosada, sede do governo argentino 
Casa Rosada 
 Buenos Aires se tornou destino certo para brasileiros em qualquer época do ano, ainda mais em tempos de dólar alto (e de peso argentino baixo). Mas não é apenas por ser mais em conta que a capital ganhou status de queridinha. Questões práticas como a proximidade – a menos de 2 horas de São Paulo de avião –, o espanhol falado num tom familiar e os gostos parecidos, a começar pelo futebol, são coroadas por um clima de cidade descolada e clássica ao mesmo tempo, que abraça de viajantes solitários a famílias inteiras.


Puente de la Mujer
Abril é um dos melhores meses para visitar a cidade. Além de ser baixa temporada, as paisagens de parques como os charmosos Bosques de Palermo ficam ainda mais atraentes no outono – leve uma capa de chuva para se proteger da garoa comum à época do ano.
Quatro dias é o ideal para se conhecer o básico de Buenos Aires ou aproveitar um possível retorno com mais calma. Dá até para fazer um bate-volta de barco de Puerto Madero à histórica Colônia, no Uruguai, ou assistir a uma partida do campeonato nacional de futebol, que em 2016 vai até julho e conta com 30 times – no estádio do Boca Juniors, no colorido e turístico bairro La Boca, a emoção é garantida.


Malba - Museu de Arte Latino Americano

Com transporte público fácil, combine caminhadas pelo centro, onde fica a histórica Plaza de Mayo e a Casa Rosada, sede do governo argentino – consulte a programação das visitas guiadas gratuitas em bit.ly/visitacasarosada –, e pelas ruas esverdeadas de Palermo, bairro nobre que abriga também o Malba (Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires), com exposições temporárias de alto nível e o nosso Abaporu, de Tarsila do Amaral.
Há ainda o Teatro Cólon, o Café Tortoni, os espetáculos de tango e a noite agitada da Avenida Corrientes, onde está escondido (no número 1.660) um pequeno museu dos Beatles. Tudo isso ainda pode ser combinado com a programação da cidade em abril, que receberá o Festival de Cinema Internacional, a 42ª Feira Internacional do Livro e a feira gastronômica Masticar.


 

segunda-feira, 18 de abril de 2016

BAIXA CALIFORNIA: MÉXICO OU E.U.A.?

Por Claudia Liechavicius

O nome, por si só, já deixa uma certa confusão no ar: Baixa Califórnia. Estamos falando dos Estados Unidos? Não. Estamos falando da Baja California Sur, no México. Essa pontinha do México é elegante, sofisticada, cheia de hotéis estrelados, campos de golfe, iates, marinas. Agora, vamos ser honestos... Que tem muitas semelhanças com o vizinho rico. Ah! Isso tem. E, não é só no nome, mas no jeitão americanizado. O inglês é falado por todo lado e o que mais se vê são turistas louros, de olhos azuis e pele branquinha (ou rosada). Nada contra. Bem pelo contrário (adoro os EUA quando escolho ir para lá - no México quero ver o México).  Mas, no fundo no fundo - ufa - a alma mexicana prevalece. Ainda bem. Muito colorido, muita arte, muita tequila, muita pimenta e pessoas super simpáticas povoam esse chamado "corredor turístico", entre as cidades de San José del Cabo e Cabo San Lucas, uma região que vem despontando como um dos destinos mais cobiçados do país.


Essa formação rochosa conhecida como "El Arco" foi esculpida pela força do mar e é o principal cartão-postal de Los Cabos. Ali, as águas do Mar de Cortez e do Oceano Pacífico se encontram.

UM MAR DE RESPEITO

Ninguém menos do que o biólogo marinho Jacques Cousteau chamou o Mar de Cortez de "o maior aquário do mundo", tal a abundância de vida marinha na região. Isso explica porque a região é tão procurada para mergulho. No final do inverno mexicano, um dos grandes espetáculos é ver o namoro das baleias cinzentas, na Baía Magdalena, quando elas retornam do Alasca em busca de águas mornas para acasalar e dar à luz. Além disso, o Golfo da Califórnia  presencia os mais importantes processos oceanográficos do planeta e por isso, em 2005, suas ilhotas e a região costeira foram declaradas Patrimônio Natural da Humanidade. Fantástico!


CUIDADO COM A ÉPOCA DOS FURACÕES

O clima da região é semi-desértico. Bem seco. É quente tanto no verão como no inverno. A temperatura média anual é de 26 graus centígrados. A época mais chuvosa coincide com a época dos furacões, de julho à outubro. Evite esse período. No mais, qualquer outra época do ano é boa. Se quiser preços mais em conta vá na baixa temporada, que equivale ao período de inverno no Brasil, os meses mais baratos e vazios são maio e junho. De dezembro à fevereiro (que é o inverno americano) os hotéis ficam lotados e os preços sobem.

Apenas como curiosidade: essa é a região do planeta com maior número de cactos.


Com esse clima, os lagartos e iguanas são vistos por todos os lados. 

LOS CABOS CORRIDOR


Os americanos mais aventureiros já frequentavam Los Cabos desde os anos 50 atraídos pelos mistérios do deserto e do mar. Mas, foi apenas em 1973, quando a rodovia transpeninsular ficou pronta que o turismo explodiu. Até então, só era possível chegar de barco ou avião. Hoje Los Cabos Corridor é uma faixa costeira de 33 quilômetros que liga San José del Cabo a Cabo San Lucas com empreendimentos de luxo, um ao lado do outro. Para os surfistas, dizem que as ondas de Punto Perfecto rivalizam com as do Havaí (eu como não entendo desse assunto não vou poder dar meu palpite). Outras praias com boas ondas são: Playa Acapulguitos, Playa Monumentos e Costa Azul. Prefiro as praias mais calminhas e sem ondas: Playa Chilenos e Santa Maria.


Playa Chilenos.


As praias em Cabo San Lucas são bem perigosas. 
A Playa El Médano é a mais segura para os turistas e tem até jet ski para alugar.

CABO SAN LUCAS


Cabo San Lucas é uma região de muito luxo, no entanto é descaracterizada quanto as raízes mexicanas. Tem shoppings, lojas em profusão, marina lotada de iates, pier, boites. Muita gente diz que parece Acapulco em miniatura. Mas, às vezes, dá a impressão de que a língua oficial é o inglês e não o espanhol. Isso me desagrada um pouco. Fui ao México, não aos Estados Unidos e queria entrar em contato com a cultura mexicana.

Marina de Cabo San Lucas. 

SAN JOSE DEL CABO


San José del Cabo é bem mais simpática. A cidade é pequena, colorida, simples, artística, cheia de vida e se concentra ao redor da Plaza Mijares. Ainda mantém uma atmosfera de outrora com casas de adobe e mansões antigas enfeitando as ruas, sendo que muitas delas viraram lojas e restaurantes, mas lojas de arte mexicana e prata mexicana, no chamado Distrito das Artes. Mais ao sul as ruas descem em direção ao mar, onde estão os hotéis e condomínios. San José é puro charme. Charme mexicano.


Rua cheia de casas antigas em San Jose del Cabo.


Igreja das Missões. 
Loja de artesanato mexicano, no Distrito das Artes.

As tradicionais Catrinas, figuras do Dia dos Mortos, tão populares no México.

Cerâmicas mexicanas. 

O artesão trabalha em sua oficina com vidro soprado. 
Em San Jose del Cabo a artista Frida Khalo é reverenciada. 
Quando der fome procure o restaurante La Panga Antígua (ao lado da igreja).

BONS HOTÉIS


Interessante observar que apesar de Los Cabos ter um ar americanizado, os dois melhores hotéis da região são absolutamente enraizados no clima mexicano. Perfeito. A arquitetura é adaptada ao padrão local (apesar do luxo), os copos e as cerâmicas são produzidos na região, as obras de arte que adornam esses dois hotéis são produzidas por artistas locais, os restaurantes servem a melhor cozinha mexicana possível. Por isso, adorei tanto o Las Ventanas al Paraíso quanto o Capella Pedregal. Esses dois hotéis tem um serviço impecável. Se você gosta se ser mimado, é lá mesmo. Eles revolucionaram o conceito de serviço de luxo na hotelaria e pertencem ao mesmo grupo. Claro, que não faltam grandes cadeias americanas no pedaço, pois tem um hotel ao lado do outro. É um verdadeiro corredor de hotéis.

Capella Pedregal. É imponente já na chegada. Para alcançar o saguão principal é preciso atravessar um túnel de 300 metros escavado na pedra. Ao final do túnel, uma funcionário muito receptivo o espera para apresentar o hotel. Tochas sinalizam os caminhos até os quartos e até as áreas comuns de lazer. Sua arquitetura evoca uma vila que repousa na encosta de uma montanha e combina elementos contemporâneos com elementos tradicionais mexicanos. Os apartamentos são bem amplos, têm piscina privada e vista para o Pacífico. O Spa tem vários tratamentos interessantes, um deles é uma associação de acupuntura com sons de campainhas para equilibrar os chakras. E os restaurantes são espetaculares. Don Manuel e El Farallón com cozinha mexicana contemporânea, sendo esse último debruçado sobre o penhasco, com um visual de tirar o fôlego.


Las Ventanas al Paraíso. Perfeito para os hóspedes mais exigentes em termos de serviço.

Los Cabos é seguramente o lugar mais sofisticado e elegante do México. 
Os hotéis Las Ventanas e Capella Pedregal são espetaculares. Ficar num deles e dar umas fugidinhas pela cidade é perfeito. Entre Cabo San Lucas e San José del Cabo, opte pela segunda opção. San José é muito mais graciosa, preserva as raízes mexicanas e tem bons restaurantes. Entre eles: La Panga e Don Emiliano. Qaundo for ao México, não deixe de incluir Los Cabos no roteiro.
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