sábado, 29 de outubro de 2016

Que tal conhecer o castelo do Drácula, na Romênia

O castelo do Drácula, na Romênia

Oficialmente conhecido como Castelo Bran, este parece ter sido o local que Bram Stoker usou como base para sua criatura mítica, o Drácula. Se vocês têm lá suas obsessões por vampiros, façam as malas e partam já para a Transilvânia.


 
 

 

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

O que levar para San Blas, Kuna Yala, dicas valiosíssimas


Está planejando uma viagem a San Blas e gostaria de saber o que levar na mala? Confira o nosso manual de sobrevivência para aproveitar o melhor do arquipélago Kuna Yala.
San Blas é o paraíso e ninguém discorda disso. No entanto, para aproveitar o paraíso, é necessário abrir mão de certos confortos e luxos da vida moderna e urbana.
Isso mesmo, em San Blas o banho é de água salobra, a comida é contada, não há conexão de internet e as cabanas são todas com chão de areia. Viajar para San Blas é uma verdadeira aventura e vale cada esforço feito.
Não se assuste, pois na verdade, a teoria é muito pior do que a prática e quando estiver lá em San Blas difícil será reclamar, pois a atmosfera do local é mágica.
Para amenizar todas as “dificuldades” da estadia em San Blas, a melhor estratégia é se preparar e organizar a bagagem para evitar sustos e manter a segurança. Confira as dicas de quem já foi!!!

Compras na Cidade do Panamá


Uma dica muito importante que podemos dar a quem planeja visitar San Blas é se planejar e fazer compras na Cidade do Panamá.
Primeiro por que em San Blas você poderá comprar apenas itens básicos nas vendinhas das ihas e também por que poderá economizar  bastante ao comprar no supermercado na Cidade do Panamá.
Confira a nossa lista de compras e indicamos que levem os itens que aqui elencamos.

Comida


Não há refrigeração em San Blas, portanto, não leve alimentos que precisam ser resfriados, como derivados lácteos, por exemplo.
O ideal é levar snacks para os lanches da manhã e da tarde, no intervalo longo entre as refeições.
Na ilha Franklin são oferecidas 3 refeições, o café da manhã (7:30 horas), o almoço (11:30 horas) e o jantar ( 17:30 horas). Entre as refeições, é ideal ter lanches para matar a fome.
Leve banana chips, batata pringles, alguns doces e mix de castanhas para manter uma alimentação equilibrada. No supermercado da Cidade do Panamá é possível encontrar opções para todos os gostos e bolsos, basta escolher!

Água


A água potável é um item extremamente valioso em San Blas!
Se, assim como nós, tiver a intenção de passar alguns dias na ilha, leve muita água. No mínimo 2 a 3 galões por pessoa.
Sim, é um pouco complicado transportar uma quantidade significativa de água, mas com um pouco de boa vontade e disposição tudo se ajeita!
Nós levamos 4 galões de 6 litros para San Blas e não foi suficiente para as 4 noites que passamos lá, pois acabamos utilizando água mineral para complementar o banho.
Acabamos comprando galões de água na vendinha da ilha e cada um custou 5 dólares.

Compras na ilha


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É importante destacar que na ilha Franklin há uma vendinha que comercializa alimentos e bebidas.
 Todos os itens são cobrados em dólares e custam pouco mais que na Cidade do Panamá (nada absurdo!).
Há cervejas, vinhos e água mineral para beber e lanches como pringles, chocolates e biscoitos para comer. Não espere grande variedade, mas saiba que em caso de emergência você não morrerá de fome.
O galão de 6 litros de água custa 5 dólares, um chocolate 2 dólares e pringles 3,50 dólares.

Lençol e toalhas


Nós levamos lençol e toalha para Isla Fraklin e indicamos muitíssimo que você siga o nosso conselho.
Estes itens são oferecidos pelos Kunas, no entanto, são de péssima qualidade e de higiene duvidosa.
Como o nosso plano era ficar 4 noites na ilha, decidimos levar as nossas toalhas e lençol e foi uma excelente opção!
Compramos estes itens na Cidade do Panamá, no shooping Albrook Mall e gastamos 5 dólares em cada toalha e cerca de 15 no lençol. Um investimento maravilhoso e super válido.

Talheres


Apesar de os Kunas oferecerem talheres para os turistas nas refeições, optamos por levar os nossos talheres.
Foi uma ótima escolha e indicamos muito que você também leve os seus.
Assim como o lençol, compramos os talheres na Cidade do Panamá e custou cerca de 1 dólar cada par de garfo e faca.

Repelente


O repelente será o seu melhor amigo durante as noites em San Blas.
Se tem um item que não pode faltar em sua mala é ele e talvez seja mais importante do que roupa de banho!
Leve bastante e se achar que está muito dobre  dose, pois vai precisar passar muitas vezes durante a noite.

Lanterna


A lanterna é item essencial para quem viaja a San Blas, pois a energia elétrica apenas até 22 horas e depois, se quiser ficar acordado ou até mesmo ir ao banheiro, precisará de lanterna para se localizar.

Idioma e barulho


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É importante destacar que os índios Kunas não falam inflês e mal se comunicam em espanhol.
Portanto, o visitante tem que que ter jogo de cintura para entender e ser entendido por lá. Nada que o bom humor não resolva.
Ah, a Ilha Fraklin fica ao lado da Senidup, a qual faz “festinhas” toda noite e causa muito barulho. Em nossa opinião, o barulho da baladinha da ilha Senidup é totalmente desnecessário tendo em vista tratar-se de uma ilha paradisíaca voltada para o descanso.
Mas, 22 horas é o limite para barulho, fato que contribui para que as noites de sono sejam tranquilas e serenas.
O fato é que se você se incomoda com ruídos, é bom levar protetor auricular, pois há sempre barulhos externos que podem atrapalhar o seu sono.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Lindas fotos da Chapada Diamantina para inspirar



A Chapada Diamantina é um destino especial e imperdível

Ainda não conhece a região? Venha se inspirar com as nossas fotos incríveis.

Já conhece a Chapada Diamantina? Venha matar a saudade deste lugar mágico e entender por que estas imagens ficaram guardadas no coração.

 
































terça-feira, 18 de outubro de 2016

Confira este destino para casais que procuram um lugar inexplorado, Myanmar- Asia

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Em Myanmar é possível encontrar uma Ásia mais genuína, com poucas influências ocidentais.
O país acabou de sair de uma ditadura militar, na qual as visitas de entrangeiros foram proibidas e atualmente está sendo descoberta pelos turistas.
Por ser um destino ainda desconhecido pela mídia, Myanmar continua está fora do mainstream turístico, mas aos poucos vem sendo cada vez mais visitada por turistas.
Por lá se encontra muita paz, gentileza e hospitalidade e paisagens completamente únicas e quem viaja para Myanmar jamais volta o mesmo.
Se escolherem o destino para passar a lua de mel, tenham certeza que chegarão antes do turismo massivo e encontrarão uma cultura ainda preservada.
Yangon, Mandalay e Bagan são as cidades mais visitadas e que oferecem aos turistas as melhores atrações.

É um destino perfeito para:  casais que procuram um destino quase completamente inexplorado, com muita paz e com uma cultura incrivelmente fascinante.

Como chegar:  Não há voos diretos entre o Brasil e o Mianmar. Boa parte dos maiores operadores de voos possuem restrições ao país, então a forma mais simples de se chegar lá é através de Cingapura ou Tailândia, pelo aeroporto internacional de Yangon.
Por terra, há postos fronteiriços com Tailândia e China, os mais utilizados, mas este meio é tão complexo e burocraticamente arriscado que é pouco recomendado.
Entre os entraves existentes é que, caso você entre por uma determinada cidade fronteiriça, com o visto emitido localmente, você obrigatoriamente deve sair do país pelo mesmo local.

Quando ir: A chamada “temporada fria” pelos nativos ocorre de Outubro a Fevereiro é a mais fresca, mas ainda assim faz calor e tem muita umidade.
Neste período é provável que os custos estejam mais altos e que o haja maior procura pelos turistas.

Custos: Custos intermediários. Você pode encontrar opções extremamente refinadas e caras e outras intermediárias. Para os padrões asiáticos, Myanmar é um país caro para visitar.

Visto: O processo para a retirada do visto para visitar Myanmar costumava ser extremamente difícil e burocrático. A boa notícia é que desde 2015 você pode fazer o processo pela internet.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

10 restaurantes imperdíveis para visitar

10 restaurantes para visitar antes de morrer


Complementando o título: … nem que seja só pra “pedir uma informação” – risos. É, porque consumir em qualquer um deles deve comprometer uns bons dias (do orçamento) de viagem.
Complementando o título 2: até porque não dá pra visitar nada depois de morto (acho, só acho)

No mundo

1 – The Grotto – Krabi – Tailândia
 
O restaurante fica escondido num penhasco de calcário. O chão é coberto por uma areia fina e a abertura da ‘gruta’ dá numa bela praia com águas cristalinas, assim… tipo Tailândia.

Foto: Divulgação 
Foto: Divulgação

Este é outro, o Krua Pharanang, um dos 4 restaurantes do resort |Divulgação 
Este é outro, o Krua Pharanang, um dos 4 restaurantes do mesmo resort |Divulgação

Aqui uma vista da região onde ele está | Foto: Divulgação 
Aqui uma vista da região onde ele está | Foto: Divulgação

2 – The Rock Restaurant – Zanzibar
 
Acessível por barco, o restaurante de frutos do mar fica na península de Michanwi Pingwe.

Foto: Divulgação 
Foto: Divulgação

Nesta imagem, uma vista mais ampla do restaurante | Foto: Chris Rogers 
Nesta imagem, uma vista mais ampla do restaurante | Foto: Chris Rogers

3 – Waterfall Restaurante – Filipinas
 
Pelos seus pés correrão as águas da cachoeira Labasin. O restaurante fica dentro de um resort, o Villa Escudero.

Mesas e bancos de bambu integram o ambiente | Foto: Jedson John 
Mesas e bancos de bambu integram o ambiente | Foto: Jedson John

Foto: Daniel Nicholson 
Foto: Daniel Nicholson

4 – Crater Lodge, Ngorongoro Conservation Area – Tanzânia
 
A cratera de Ngorongoro é uma das maiores atrações da Tanzânia a área é considerada a “Arca de Noé” da África Oriental. Ali está instalado este restaurante.

Foto: Divulgação 
Foto: Divulgação

Área da cratera de Ngorongoro | Foto: Stuart Westmore 
Área da cratera de Ngorongoro | Foto: Stuart Westmore

5 – Fangweng – Yichang – China
 
“Pendurado” numa encosta calcária no vale de Xiling Gorge o restaurante foi inaugurado em 1980.
A área onde está instalado é considerada bastante turística e por ali há prática de bungee jumping, caminhadas e passeios de barco pelo rio Yangtze que está aos pés da encosta onde fica o restaurante.

Cena em área do rio Yangtze | Foto: Kimberly Kendall
 Cena em área do rio Yangtze | Foto: Kimberly Kendall
Fotos: Internet e donfaw
Fotos: Internet e donfaw

No Brasil

Nesses eu sei que você não precisará vender um rim para pagar a conta (já fui aos 3 primeiros da lista abaixo)

1 – Restaurante do Paulo (Pousada do Paulo) – Jericoacoara – CE
 
Decks instalados embaixo de cajueiros e mesas pé na areia à beira da Lagoa do Paraíso, uma das mais bonitas de Jeri.

Durante o dia o restaurante é aberto ao público em geral e à noite é reservado aos hóspedes da pousada | Foto: Silnei L Andrade/Mochila Brasil 
Durante o dia o restaurante é aberto ao público em geral e à noite é reservado aos hóspedes da pousada
| Foto: Silnei L Andrade/Mochila Brasil

Windsurf e kitesurf são praticados na lagoa de águas cristalinas | Foto: Silnei L Andrade/Mochila Brasil
Windsurf e kitesurf são praticados na lagoa de águas cristalinas
| Foto: Silnei L Andrade/Mochila Brasil

2 – Restaurante do Rancho do Buna – Atins – Lençóis Maranhenses

A beleza cênica para se chegar ao local já vale a experiência.

Cena de Atins | Foto: Silnei L Andrade/Mochila Brasil 
Cena de Atins | Foto: Silnei L Andrade/Mochila Brasil
 
3 – Bar e restaurante Urca – Urca – Rio de Janeiro – RJ

Uma das mais belas vistas da baía de Guanabara.
Dica: Você pode andar alguns metros e pagar mais barato (por tudo) no primeiro bar que achar (qualquer um é mais barato que ele por ali). O atrativo mesmo é a paisagem e o mais gostoso é ficar na “mureta da Urca” vendo o tempo passar.

Anoitecendo um pouquinho mais a frente do Bar Urca | Foto: Claudia Severo de Almeida/Mochila Brasil 
Anoitecendo um pouquinho mais a frente do Bar Urca 
| Foto: Claudia Severo de Almeida/Mochila Brasil

Um pedacinho da Enseada de Botafogo visto a partir da 'mureta da Urca' | Foto: Claudia Severo de Almeida/Mochila Brasil 
Um pedacinho da Enseada de Botafogo visto a partir da ‘mureta da Urca’ |
 Foto: Claudia Severo de Almeida/Mochila Brasil

4 – Restaurante do Refúgio Ecológico Pedra Afiada – Cânion Malacara – Aparados da Serra – Praia Grande – SC

A pousada bem como o restaurante são instalados aos pés do esplendoroso cânion Malacara, um dos menos visitados da região do Parque Nacional de Aparados da Serra.

Instalações estão em meio a natureza | Foto: Divulgação 
Instalações estão em meio a natureza | Foto: Divulgação

Jardins por todos os lados | Foto: Divulgação
Jardins por todos os lados | Foto: Divulgação

5 – The Maze Rio – Rio de Janeiro – RJ

O local tem uma das mais belas vistas de um dos mais belos cartões postais do Rio. Tem o bar (é, não é um restaurante) e também oferece hospedagem em quartos privativos ou dormitórios.

O bar fica na favela Tavares Bastos, no bairro do Catete, zona sul do Rio | Foto: Divulgação 
O bar fica na favela Tavares Bastos, no bairro do Catete, zona sul do Rio | Foto: Divulgação


Na arquitetura, as curvas do Rio ou influência de Gaudí? | Foto: Divulgação 
Na arquitetura, as curvas do Rio ou influência de Gaudí? | Foto: Divulgação

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Dica: Como fazer sua Carteira de Vacinação Internacional

Para viajar para certos destinos, é necessário ter a CIVP – Carteira Internacional de Vacinação e Profilaxia, um documento que confirma que você tomou a vacina contra febre amarela. Alguns dos destinos que requerem a carteira são países africanos, da Ásia Oriental, Austrália, Bahamas, Barbados e Bolívia.
IMPORTANTE: A vacina é válida por 10 anos e demora 10 dias para agir. Não deixe para tomar de última hora: viajantes que não respeitam esse prazo mínimo de ação da vacina podem ser barrados tanto no embarque quanto no destino final.

Carteira de Vacinação Internacional
Foto: Divulgação

Confira como tirar a sua Carteira de Vacinação Internacional passo a passo:

–  Tome a vacina no posto municipal ou estadual mais perto da sua casa. Não necessariamente os locais que emitem o certificado também aplicam a vacina, então vá até o posto de vacinação mais próximo e faça o procedimento. É grátis e não precisa de hora marcada.
– Em alguns postos, é possível emitir a carteira internacional lá mesmo. Caso esse não seja seu caso, guarde o certificado que você receberá após tomar a vacina e leve até um dos centros de atendimento. É recomendado fazer um pré-cadastro no site da Anvisa para agilizar o processo.
– A Carteira de Vacinação Internacional fica pronta na hora. Anexe o documento ao seu passaporte junto com a carteira de identidade.
Bebês com menos de seis meses, gestantes, pessoas com alergia aos componentes da vacina ou com imunidade comprometida tem direito à isenção da vacina. Leve o laudo médico assinado e com o número de registro do profissional junto com o seu passaporte a um dos Centros de Orientação para a Saúde do Viajante para obter o certificado de isenção.
Veja a lista completa de países onde a Carteirinha de Vacinação Internacional é necessária (Use CTRL+F para encontrar o seu destino):
  • Afeganistão
  • Albânia
  • Algéria
  • Angola
  • Anguilla
  • Antígua e Barbuda
  • Austrália
  • Bahamas
  • Bahrain
  • Bangladesh
  • Barbados
  • Belize
  • Benin
  • Butão
  • Bolívia
  • Botsuana
  • Brunei
  • Burkina Faso
  • Burundi
  • Cabo Verde
  • Camboja
  • Camarões
  • República Central Africana
  • Chade
  • China
  • Congo
  • Costa Rica
  • Costa do Marfim
  • Coréia
  • Djibuti
  • Dominica
  • Equador
  • Egito
  • El Salvador
  • Guinea Equatorial
  • Eritreia
  • Etiópia
  • Fiji
  • Guiana Francesa
  • Polinésia Francesa
  • Gabão
  • Gâmbia
  • Gana
  • Granada
  • Guadalupe
  • Guatemala
  • Guiné
  • Guiné-Bissau
  • Guiana
  • Honduras
  • Índia
  • Indonésia
  • Irã
  • Iraque
  • Jamaica
  • Jordânia
  • Casaquistão
  • Quênia
  • Kiribati
  • Quirguistão
  • Laos
  • Líbano
  • Lesoto
  • Libéria
  • Líbia
  • Madagascar
  • Malaui
  • Malásia
  • Maldivas
  • Mali
  • Malta
  • Martinica
  • Mauritânia
  • Maurício
  • Mayotte
  • México
  • Montserrat
  • Moçambique
  • Myanmar
  • Namíbia
  • Nauru
  • Nepal
  • Antilhas Holandesas
  • Nova Caledônia
  • Níger
  • Nigéria
  • Niue
  • Omã
  • Paquistão
  • Papua Nova Guiné
  • Paraguai
  • Filipinas
  • Ilhas Pitcairn
  • Reunião
  • Ruanda
  • São Bartelemy
  • Santa Helena
  • São Kitts e Nevis
  • Santa Lucia
  • São Martin
  • São Vicente e Grenadina
  • Samoa
  • São Tomé e Príncipe
  • Arábia Saudita
  • Senegal
  • Seychelles
  • Serra Leoa
  • Cingapura
  • Ilhas Salomão
  • Somália
  • África do Sul
  • Sri Lanka
  • Sudão
  • Suriname
  • Suazilândia
  • Tailândia
  • Timor Leste
  • Togo
  • Trinidade e Tobago
  • Tunísia
  • Uganda
  • Tanzânia
  • Vietnã
  • Iêmen
  • Zâmbia
  • Zimbábue

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Conheça os mais belos cânions brasileiros

Aparados e Serra Geral, na divisa de SC e RS


Paredões que parecem ter sido aparados à “fio de faca”, ventos cantantes e o mais belo pôr do sol à nossa espera, um bem-vindo ao solo gaúcho. Num formato quase matemático, no final da tarde: igreja + praça + rua principal e lá está Cambará do Sul, principal cidade para visitação aos Parques Nacionais Aparados da Serra e Serra Geral.
No Aparados da Serra está o famoso cânion Itaimbezinho, bom para ser visitado à tarde (melhor para as fotos). No Serra Geral está o Fortaleza, cuja visita é melhor pela manhã (até nisso a natureza caprichou). Alguns relatam o contrário, mas conosco a “fórmula” funcionou, nada de neblina (fomos no outono).
Dependendo do horário que você chegar à cidade, se estiver em veículo próprio dá para visitar os dois num só dia! Pode parecer um pouco corrido para alguns, mas é preciso encaixá-los no seu roteiro, pois além destes imperdíveis desfiladeiros, há muitos outros atrativos naturais na região dos parques.

Aparados da Serra

Com trilhas bem marcadas e boa estrutura, o parque que tem o Itaimbezinho como principal atração é opção para qualquer idade e tipo físico. Para conhecer o cânion o visitante pode optar por duas trilhas leves e bastante fáceis:
Trilha do Cotovelo (aberta somente até às 15h) – Aliás, este pode ser chamado de um “passeio” de 6Km (ida e volta) por uma estrada de terra bastante aberta.
A partir dela é possível avistar cerca de 70% do Itaimbezinho, numa das mais belas cenas da natureza. Fendas e paredes de até 720m de altura e seus 5.800m de extensão impressionam qualquer um.
Trilha do Vértice. Com 1,1Km de extensão possibilita observar os outros 30% do Itaimbezinho, e as cascatas das Andorinhas e Véu de Noiva. É um caminho calçado com placas de concreto, plano.
O parque fica a 18Km de Cambará do Sul. Funciona de quarta a domingo, das 9h às 17h. Entrada R$ 6 por pessoa. Estacionamento: R$ 5.
Esta seria a visita “basicona” ao Aparados da Serra, na parte alta do cânion (borda) do Itaimbezinho.
Um pouquinho além do básico ali é fazer a Trilha do Rio do Boi. O caminho adentra o cânion (o que resulta claro em visões espetaculares – imagine 720m de altura!) e passa por várias cachoeiras e piscinas naturais.
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A trilha de 12km, sinuosa segue pelo rio e suas pedras e em alguns trechos é preciso atravessá-lo com água até os joelhos.
Esse trekking é bastante recomendado, sobretudo se estiver visitando a região no verão e com dias ensolarados. O clima em regiões de serra é bastante instável e é bom evitar essa trilha se em dias anteriores houve muita chuva (por causa do aumento do leito do rio).
A visita ao Itaimbezinho não requer acompanhamento de guia. A Trilha do Rio do Boi sim.

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Serra geral

O Cânion Fortaleza é mais extenso e profundo que o Itaimbezinho: são trechos com até 900m de altura e 7,5Km de extensão. O parque é menos estruturado também, o que não afeta em nada a visita.
Num percurso de 3Km (ida e volta) é possível avistar 95% do Fortaleza. Essa é a conhecida Trilha do Mirante e uma subida de pouco mais de 1h30 leva ao seu topo, onde, com dias claros é possível ver parte do litoral gaúcho e da planície catarinense.
No caminho há trilhas que levam às quedas d’água da cachoeira do Rio do Tigre e seguindo por ela (mais ou menos 3,5Km) é possível chegar à Pedra do Segredo, uma das atrações locais. A pedra tem 5m de altura e aproximadamente 30 toneladas e fica apoiada numa pequena base. Qual será o segredo de sua sustentação. Um sopro parece poder derrubá-la a qualquer momento e ventos cortantes a lapidam dia a dia.
Este seria o “basicão” do Serra Geral que também conta com várias outras opções de trilhas.
Um pouco mais além, seria fazer a Trilha Churriado e Malacara. Este trekking na Serra Geral passa por outros cânions, revelando grande beleza cênica. São cerca de 7h30 de caminhada por uma região que no passado foi habitada pelos índios Kaingang. O Malacara é o ponto mais alto do Rio Grande do Sul e em seu topo, em dias sem névoa é possível avistar parte do litoral (Praia Grande e Lagoa do Sombrio em Santa Catarina e Torres, Itaipeva e Lagoa do Jacaré no litoral gaúcho).
A visita ao Cânion Fortaleza, Trilha do Mirante e Pedra do Segredo não requerem guia, a do Churriado e Malacara sim.
Você pode ter estranhado os termos “basicão” e “ir um pouco ou pouquinho além”, é que a região é palco de muitas oportunidades para quem curte travessias, por exemplo; e para fazê-las é preciso estar preparado fisicamente e com vestuário e equipamentos adequados, bem como muito bem informado com relação aos tipos de terreno que serão encontrados, clima e temperatura, o que é permitido ou não em determinadas áreas dos parques nacionais etc.
Não é permitido acampar nas áreas de ambos os parques nacionais.

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Dica: alguns viajantes relatam que uma boa opção para economizar nesta viagem é ficar hospedado e utilizar os serviços (quando necessários) de tours ou guias da cidade catarinense de Praia Grande. Digamos que a cidade favorece a visita às partes baixas dos cânions (interior) e Cambará as partes altas (bordas e mirantes); portanto você também pode fazer um roteiro ficando parte em Santa Catarina, parte no RS.
De Junho a Agosto faz mais frio, mas as paisagens são “mais nítidas”. Setembro tem muitas chuvas e queimadas. A região tem bastante vento, até mesmo no verão.
Não há transporte público para os Aparados da Serra ou Serra Geral. Se você estiver com veículo próprio poderá deixá-lo no estacionamento (aparados) ou na estrada perto da entrada (serra geral).
Não é permitido acampar nas áreas de ambos os parques nacionais, mas há áreas próprias dentro de Cambará do Sul onde o camping (comercial) é permitido:
No centro há o camping da Pousada Pindorama (54 3251-1225), a 1Km do centro o da Corucacas (54 3251-1123) e a 15Km do centro o Camping da Fazenda Capão Alto (54 9985-0779).
As hospedagens na cidade de modo geral oferecem bom custo-benefício, então se você quer ficar num camping só por causa da economia, é bom pesquisar os preços das pousadas.
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Mais informações:

No site da Associação de Condutores Locais de Ecoturismo de Cambará do Sul – RS a Acontur, você pode conferir os guias cadastrados (com e-mail e telefones) e informações sobre outros passeios e trilhas na região e até preços: http://acontur.wordpress.com/about/
Nos telefones (54) 3251-1277/1262 ou através do e-mail parnaaparadosdaserra@icmbio.gov.br  do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) responsável pelos parques você pode obter mais informações, bem como na Casa do Turista em Cambará do Sul que fica na Avenida Getúlio Vargas, 1720. Telefone (54) 3251-1320.

Um pouquinho de História

Em 1494, antes do descobrimento do Brasil o atual território de Cambará do Sul pertencia aos reis da Espanha. No local viviam os índios Jê, cujos remanescentes passaram a denominar-se Caaguás e mais tarde Kaingang. Tais moradores atrairam portugueses, baianos e paulistas os quais buscavam índios para escravizar. É possível que antes mesmo dos jesuítas espanhóis terem cruzado este solo, os jesuítas portugueses o tenham feito por volta de 1609.
A partir de 1700, netos e bisnetos dos primeiros portugueses e bandeirantes tropeavam por estas bandas, comercializando gados, mulas e cavalos entre Minas Gerais e São Paulo. A partir daí surgiram as primeiras estâncias (fazendas) no local.
Já a urbanização começa somente por volta de 1864, quando da doação de terras feita por Úrsula Maria da Conceição, para a construção de uma capela em devoção a São José.

História natural

As rochas encontradas em Cambará do Sul têm de 137 a 150 milhões de anos. Neste período o local era um grande deserto de arenito que fazia parte da Bacia Sedimentar do Paraná, então aconteceu o que na geologia é chamado de “derrame basáltico” ou seja, esse deserto se rachou e o magma (material que está no interior do globo da terra) imergiu e alagou uma área de mais de 1.000.000 quilômetros quadrados. O magma vinha do centro da terra a uma temperatura de 3000 graus centígrados e ao entrar em contato com a superfície resfriava e solidificava. Esses derrames constituem o maior vulcanismo desse tipo ocorrido no globo terrestre e deram origem ao Planalto Meridional Brasileiro ou Serra Geral. Uma vez formado o planalto, por volta de 135 milhões de anos a África começou a se separar da América do Sul e em virtude disso surgiram às fendas que chamamos de cânions.
Com o passar do tempo a umidade vinda do litoral possibilitou o surgimento de vegetação que por sua vez começou a reter a umidade gerando chuvas que deram origem aos rios. Os rios deram sua contribuição na formação dos cânions, mas não foram os principais fatores da formação; os cânions são fruto da separação dos continentes.

Onde comer

A cidade tem algumas opções de restaurantes e lanchonetes bastante simples. Dos pratos destacam-se o Carreteiro de Charque, paçoca de pinhão, churrascos de gado, ovelha e porco, polenta etc.
Uma excelente opção é o Galpão Costaneiro que fica na Rua Dona Úrsula, 1069. Buffet self-service com churrasco ou sem, sobremesa, pratos quentes e frios em um ambiente rústico. Ainda mais interessantes são as mesas cheias de bilhetes e cartões deixados pelos visitantes.

Como chegar

Via terrestre, quem vem do Sul deve pegar a RS-020 passando por São Francisco de Paula e Tainhas, até chegar a Cambará do Sul. Quem está visitando Gramado e ou Canela também pode seguir até São Francisco de Paula (sem passar pelo centro da cidade), passar por Tainhas e chegar à Cambará.
Quem vem do Norte, pega a BR 101 até Torres (RS) e de lá, ainda na BR mais 45km até o município de Terra de Areia, onde se pega a RS-453 e depois a RS-020 que leva à Cambará.
De Torres a Cambará a estrada tem muitas curvas e não é aconselhável pegá-la com neblina.
Se você quiser pode fazer um caminho alternativo via Praia Grande (SC) que fica a 30Km de Torres. O caminho é por estrada de terra e é preciso subir a Serra do Faxinal até Cambará.

Para chegar aos parques

Não há transporte público coletivo de Cambará do Sul (RS) ou Praia Grande (SC) para os parques, portanto é preciso conseguir um meio de transporte nas cidades (taxi, agência, alugar etc).
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