Confira o primeiro restaurante submerso da Europa

Divulgação Under: o restaurante deve estar pronto no começo de 2019

Quem planeja viajar para a Europa a partir de março de 2019 já pode acrescentar um novo destino à rota: o restaurante Under. O empreendimento, que será construído na costa sul da Noruega, a cinco horas da capital Oslo, será o primeiro restaurante subaquático do continente. A promessa é que sua estrutura conecte as pessoas com as maravilhas do fundo do oceano, por meio de uma janela panorâmica de 11 metros de largura e quatro de altura.



© Divulgação Under: o primeiro restaurante embaixo d’água da Europa

Idealizada pela empresa norueguesa Snøhetta, a arquitetura do espaço deve ser elegante e aerodinâmica, pensada para contribuir com a vida marinha daquela região. Em formato de conha, o objetivo é transformar o restaurante em um submerso recife de mexilhões com duas funcionalidades: dar mais vida ao mar e atrair diversos animais para suas águas limpas.

Para acessar o interior do restaurante, os visitantes precisarão seguir uma pequena trilha à beira-mar, que trará informações sobre a biodiversidade marinha na costa norueguesa. Ao final dessa experiência, haverá uma rampa que dará acesso ao primeiro andar do estabelecimento.


Divulgação Under: o primeiro restaurante embaixo d’água da Europa

O negócio, que deve ter capacidade para 100 pessoas, também servirá como um centro de pesquisa marinha. De acordo com seus criadores, os especialistas irão “otimizar as condições do fundo do mar para que peixes e mariscos possam prosperar nos arredores da construção”.



Divulgação Under: o primeiro restaurante embaixo d’água da Europa A cozinha do Under será especializada em gastronomia marinha com pratos de frutos do mar, como bacalhau, lagosta, mexilhões e trufas, executados pelo chefe Nicolai Ellitsgaard Pedersen.

Hotéis incríveis ao redor do mundo

Äscher Cliff, Suíça

Quem procura por um lugar incrível para passar as próximas férias, seja de verão ou inverno, não pode perder a seleção a seguir. São 23 destinos particulares, que com certeza irão marcar para sempre a vida dos turistas que se arriscarem a conhecê-los. De cenários montanhosos e restaurantes à beira-mar, ao oceano azul da Grécia e a eterna vista da Torre Eiffel, eles têm em comum o poder de encantar até o mais exigente dos visitantes.

Confira nas imagens abaixo e escolha o seu hotel dos sonhos!

Hotel Kakslauttanen, Finlândia 

Hotel Kakslauttanen, Finlândia

Ladera Resort, ilha caribenha de Montserrat

Ladera Resort, ilha caribenha de Montserrat

Rayavadee Krabi, Tailândia

Rayavadee Krabi, Tailândia

Shangri La, Paris

Hotel Ristorante Grotta Palazzese Polignano a Mare, Itália

Conrad Maldives, Maldivas

Panchoran Retreat, Bali

Hotel Ubud Hanging Gardens, Indonésia

Hotel Ubud Hanging Gardens, Indonésia

Hotel Ubud Hanging Gardens, Indonésia

Attrap Reves, França

Katikies Hotel-Oia, Grécia

Katikies Hotel-Oia, Grécia

Hotel Le Sirenuse, Costa Amalfitana, Itália 

 

Ice Hotel in Jukkasjarvi, Suécia 

The Cambrian Hotel, Adelboden, Suíça

 

The Cambrian Hotel, Adelboden, Suíça

Dedon Island Resort, Filipinas

Homestead Resort and Spa, Utah, Estados Unidos

 

Villa Escudero, Filipinas

Hotel-Restaurant Öschinensee, Suíça

Astarte Suits Hotel, Grécia 

Hotel Le Moulin du Roc, França

Juvet Landscape Resort, Noruega

Juvet Landscape Resort, Noruega

Montana Mágica Lodge, Chile

Giraffe Manor, Quênia

Giraffe Manor, Quênia

Praia em Portugal com mar quentinho

A praia de São Torpes, em Sines, no Alentejo (160 km de Lisboa) tem a água do mar mais quente de Portugal a 30grausC; entenda o fenômeno

A beira-mar no fim do dia na praia de São Torpes: mergulho delícia, nada a ver com a água gelada do mar em Portugal (Bruno Barata/Reprodução)

No litoral do Alentejo, a pouco mais de 160 quilômetros de Lisboa, as águas do mar são quentes como as de uma banheira. Mais precisamente: elas atingem cerca de 30ºC.

A casinha do “nadador salvador” ao pôr-do-sol (Bruno Barata/Reprodução)

Enquanto o resto do país trinca de frio com águas congelantes do mar mesmo em pleno verão, aqui, na praia de São Torpes, em Sines, elas estão sempre mornas como no Nordeste. Mistério?

O extenso areal: águas ora calminhas, ora boas para o surfe (Bruno Barata/Reprodução)

Que nada. As pessoas que abrem o guarda-sol ali, perto de um pontal de pedras, sabem a razão na ponta da língua. E ainda ficam de olho na maré para aproveitar os momentos mais especiais.

A esplanada debruçada sobre a areia: que tal fechar os olhos para o visual e pedir uma imperial? (Bruno Barata/Reprodução)

Quanto mais baixa a maré, mais caliente a água. E mais gente dentro dela.

A usina termoelétrica à beira-mar: whaaaaat? (Bruno Barata/Reprodução)

Toda a poesia acaba quando se tira os olhos do mar e se olha para trás. Nos fundos da praia está plantada uma termoelétrica que é a causa do “fenômeno”.
O elefante branco usa as águas do Atlântico para arrefecer a usina e, quando elas voltam à praia, estão morninhas. É assim há décadas, dia e noite.

O peixinho frito do Trinca Espinhas: programa completo (Bruno Barata/Reprodução)

Ok. O visual não é nada tentador. Mas as águas são limpas e transparentes. Podem ter ondas ou estarem flat como uma lagoa.
E ainda tem um restaurante gostoso debruçado sobre a areia, o Trinca Espinhas, que serve um peixinho delicioso para arrematar o programa.

Lençóis Maranhenses

As lagoas dos Lençóis Maranhenses continuam cheias e a temporada 2017 deve seguir até este mês de outubro

Por mais que fotos, folhetos de viagem, vídeos caseiros ou documentários profissionais sejam um preparo para o que se vai encontrar nos Lençóis Maranhenses, nada traduz ou transmite o verdadeiro impacto que é estar integrado – ou submerso – a essa imensidão de dunas e lagoas.
Situados no litoral oriental do Maranhão, os Lençóis Maranhenses são considerados um dos principais destinos de turismo da região. Lá, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, criado em 1981, abrange uma área de 155 mil hectares com dunas formadas pela força dos ventos, que constroem uma paisagem única e chamam a atenção dos turistas durante todo o ano.
Em épocas em que a precipitação pluviométrica ultrapassa o esperado, como foi o caso de 2017 em que choveu uma média de 244,2 mm em janeiro – mais do que o dobro do ano passado – é possível encontrar lagoas cheias até outubro.

Como chegar

De avião, o aeroporto mais próximo é o de São Luís, que recebe voos diretos de diversas regiões do país. Já para quem prefere ir de ônibus, a empresa de ônibus Cisne Branco faz o trajeto diário de São Luís para Barreirinhas em quatro horários diferentes.
A empresa BRTur oferece vans diariamente para quem pretende conhecer a região. Elas custam a partir de R$50 por pessoa, com a conveniência de buscar o cliente em São Luís e levá-lo até Barreirinhas.
De carro, o viajante deve pegar a BR- 135, de São Luís até Bacabeira e seguir para a MA-402, conhecida como Translitorânia, cerca de 180 km.

Quando ir

O litoral do Maranhão possui duas estações específicas durante o ano: a chuvosa (durante os meses de fevereiro a maio) e a seca (de junho a janeiro). Antes de decidir quando ir para as dunas, o viajante deve ficar atento a estes períodos.
Para visitar o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses a melhor época é em entre maio e agosto, quando as lagoas já estão cheias e o clima está quente, o que é essencial para aproveitar a beleza das “piscinas”que se formaram. De setembro a outubro as lagoas já começam a diminuir de tamanho e de profundidade. Ainda assim, o tempo continua propício para aproveitar os passeios a pé pela região.
Em 2017, por sorte, as lagoas ficarão cheias por mais tempo. De acordo com a diretora da pousada Encantes de Nordeste, Maria Luiza, as chuvas que costumam chegar no início do ano do ano chegaram mais tarde e em quantidade maior. “Este ano atrasou bastante a chuva, então até final de outubro ainda tem bastante águas nas lagoas”, afirma.

Passeios

Boa parte das atrações ficam em Barreirinhas. De lá partem os passeios de 4×4 que vão até as lagoas formadas entre as dunas.
Para quem procura uma experiência mais rústica (e menos turística), a região de Atins é a melhor opção. A vila de pescadores, localizada em uma das extremidades do parque nacional, é conhecida pelas belas paisagens, seu clima zen e suas casinhas simples construídas em meio coqueiros e buritis.
Também vale a pena conhecer a região de Caburé. O vilarejo é o ponto de parada dos passeios de quadriciclo e de barco pelo Rio Preguiças e é o destino perfeito para se conhecer num bate e volta.
Já a região de Santo Amaro do Maranhão é considerada o paraíso escondido dos Lençóis Maranhenses por ter dunas ainda mais bonitas do que as de Barreirinhas. Além das lagoas, o município conta com diversas trilhas que para os amantes da natureza, são inesquecíveis.

As Grutas de Frasassi na Itália

A 65 quilômetros de Ancona, capital da região de Marche, próximo à comune de Genga. Com suas “salas” adornadas por cristais, estalagmites e estalactites. pequenos lagos de águas translúcidas, formações calcáreas com diferentes e inusitados delineamentos, as cavernas são uma espécie de universo surrealista, cuja beleza e peculiaridade estimularam, primeiro, a imaginação dos espeleólogos (estudiosos das cavernas), e hoje deslumbram os visitantes.



As diferentes obras da natureza do complexo das Grotte de Frasassi, que no total chegam a 13 quilômetros, foram batizadas conforme o que pareciam ou lembravam. Há o Gigante, o Camelo, o Dromedário, a Madonna, a Espada de Dâmocles, as Cascatas do Niágara, o Obelisco, o Órgão de Tubos, o Castelo das Bruxas, entre outras.



A rota turística se estende por 1,5 quilômetros, durando aproximadamente 70 minutos. Nesse tempo, quem por lá circula experimenta uma emoção especial, em um lugar onde o silêncio é quebrado apenas pelo ruído de gotas de água que contribuem para a constante evolução desse território. Não há como não se render à maestria da natureza.



Em 1972, foi constituído pela comune de Genga e pela Província de Ancona o Consorcio Frasassi, com o objetivo de proteger e valorizar, tanto sob o ponto de vista científico quanto turístico, o complexo das Grotte di Frasassi. Em 1997, com uma extensão de quase 10 hectares, foi instituído o Parco Naturale Regionale Gola della Rossa e di Frasassi. Porque as atrações no local não se resumem às cavernas.




Uma das mais fascinantes é uma capela construída em uma cavidade ou cova existente na garganta esculpida pelas turbulentas águas do rio Sentino, um afluente do rio Esino, em homenagem à santa padroeira local.



No interior do parque o visitante também pode encontrar outras obras produzidas pelas mãos dos homens, como a Abbazia di San Vittore delle Chiuse, considerada como um dos mais belos exemplares do românico na região, além de uma antiga ponte romana.