Curiosidades: 5 cidades mais caras do mundo

Publicados no Worldwide Cost of Living Report 2018, os destinos foram ranqueados de acordo com o custo de produtos e serviços

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 (Paris-pano-wladyslaw.jpg/Wikimedia Commons)

Anual, o Worldwide Cost of Living Report 2018 aponta quais são as cidades mais caras e mais baratas do mundo. Feito pelo Inteligent Unit do The Economist, o relatório compara mais de 400 preços individuais de produtos e serviços para ranquear os destinos.

Este ano marcou o quinto consecutivo de Singapura no topo da lista. Cidades do oeste europeu também se destacaram, ocupando cinco das dez primeiras colocações. Abaixo, confira quais são as cinco cidades mais caras do mundo:

1. Singapura, Singapura

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 (William Cho/Wikimedia Commons)

2. Paris, França

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 (Paris-pano-wladyslaw.jpg/Wikimedia Commons)

3. Zurique, Suíça

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 (Roland zh/Wikimedia Commons)

4. Hong Kong, China

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 (Eckhard Pecher/Wikimedia Commons)

5. Oslo, Noruega

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 (Bjørn Erik Pedersen/Wikimedia Commons)

No outro extremo do ranking, os destinos mais baratos são Damasco, na Síria; Caracas, na Venezuela; Almaty, no Cazaquistão; Lagos, na Nigéria; e Bangalore, na Índia.

Confira mais detalhes sobre o Worldwide Cost of Living Report 2018 no vídeo abaixo:

Melhores praias desertas no Brasil

Aproveite e conheça as praias desertas mais lindas do Brasil

O Brasil tem um dos litorais mais cobiçados por viajantes de todo o mundo e abriga uma costa com mais de 7 mil km de extensão. A geografia diversificada, oferece paisagens surreais que variam entre dunas, falésias, manguezais, recifes e muitas outras características formando um litoral diversificado com belas praias em todo território nacional.Essa lista é perfeita para aqueles que preferem curtir uma praia mais tranquila, sem muitas pessoas. Deixe a ideia de curtir um lugar com pouco fluxo de pessoas e infraestrutura mais rústica, deixe o ar de calmaria prevalecer e aproveite as paisagens mais exóticas e paradisíacas que o nosso litoral pode oferecer. Confira alguns desses destinos:
Carro Quebrado, Barra de Santo Antonio – Alagoas
Carro Quebrado é considerada uma das praias mais bonitas do Brasil. A origem do nome vem da história de um carro que teria atolado na estrada de acesso, sendo corroído completamente pela maré alta. Praticamente deserta, possui apenas algumas casas de pescadores, na orla mesmo. Suas areias são finas e claras, abrigando falésias coloridas nas pontas. Com coqueirais e ondas fortes. A atividade mais praticado no local é a caminhada.

Bonete, Ilha Bela – São Paulo

O Bonete é uma vila caiçara afastada do centro de Ilhabela e para chegar lá é preciso fazer a Trilha do Bonete, que tem pouco mais de 10 km, começando na Ponta da Sepituba e passando por algumas cachoeiras, mirantes, em meio a Mata Atlântica, sendo possível a observação da fauna e flora. A praia é considerada uma das mais bonitas do estado de São Paulo e está sempre muito tranquila, com poucos turistas deixando a paisagem ainda mais inóspita.

Galinhos – Rio Grande do Norte

Galinhos é um Município de pescadores, situada numa península a 165 km de Natal, no litoral norte do estado. O município está instalado em uma península por isso tem dois mares – o oceano aberto e o braço de mar a que o povo local chama de “rio” por ter águas tranquilas. Na maré alta os banhos são deliciosos.

Lagoinha do Leste, Florianópolis – SC

Praia, costões, lagoa, cachoeira e mata nativa. Esses ingredientes estão todos juntos na Lagoinha do Leste, que esconde seu encanto entre os morros do Sul da Ilha de Florianópolis. O acesso à praia é feito apenas por trilha ou barcos de passeio. A mais rápida dura uma hora e a mais lenta, cerca de três – o longo percurso, entretanto, vale a pena por descortinar paisagens deslumbrantes da região.

Barra dos Remédios – Ceará

Barra dos Remédios fica na cidade de Camocim, a apenas 379 quilômetros de Fortaleza. A praia não possui estrutura, como quiosques ou chuveiro. O acesso à praia é somente por buggy ou carros 4×4, com o acompanhamento de guias locais.

Península de Maraú – Bahia

Com mais de 40 km de praias praticamente desertas o ano todo, a Península de Maraú fica na Costa do Dendê, ao sul da Bahia, entre Morro de São Paulo e Itacaré. Mesmo no verão, quando as pousadas ficam lotadas, as praias parecem vazias porque os turistas se dispersam pela vasta costa coberta de coqueirais.

Havana, Cuba

Havana é, sem dúvidas, um dos lugares mais peculiares para se conhecer no mundo. Esqueça internet no celular, edifícios envidraçados, fast foods, marcas famosas e todas as outras “regalias” da vida capitalista. Deixe-se cativar pelo modo de vida simples e singular, descobrindo devagar toda a história que guarda esse patrimônio da humanidade.

Cuba ainda é um país pouco tocado pelo capitalismo. Já é possível encontrar Coca-Cola em alguns restaurantes, mas isso não significa que o tempo passe rápido para quem vive a realidade de uma ditadura. Em Habana Vieja, a parte antiga da capital, o relógio não faz questão de girar. Falta estrutura, é verdade, mas nada tira o charme dos edifícios antigos por pintar e suas varandas desafiando a engenharia do tempo.

Há quem diga que o país é pobre, mas, se for de espírito, garantimos: pobreza não há. Os cubanos são alegres e cultos; basta saberem que um irmão brasileiro visita suas terras para abrirem um largo sorriso e comentarem com entusiasmo sobre nossas novelas. Nas ruas movimentadas e confusas, carros – verdadeiras antiguidades – se misturam a bicicletas com passageiros, pessoas caminhando e crianças brincando. Aliás, amantes de carros antigos não poderiam encontrar melhor lugar senão Cuba.

Não deixe de caminhar pelo Paseo del Prado, observando cada detalhe até chegar ao Capitólio. À tarde, experimente espantar o calor tropical com um sorvete na Coppelia, e no final do dia vá direto ao Malecón – o pôr do sol no calçadão que se estende por vários quilômetros em frente ao mar é dos programas singelos mais espetaculares da ilha.

Conhecer Havana é deixar para trás preconceitos e mergulhar na história de um povo que viveu e ainda vive as consequências de sua revolução; é desmistificar um país de contrastes e problemas, que caminha devagar para alcançar mudanças. Fidel e Che são figuras estampadas nas ruas e na mente de um povo que preza pela tradição e vive ao som da salsa e dos jogos de beisebol.

Praias belas banhadas pelo mar caribenho, vielas rústicas marcadas pelo tempo, carros espetaculares, restaurantes baratos e muita, mas muita história são os ingredientes fundamentais dessa cidade espetacular. Caminhe sem medo de se apaixonar pela atmosfera que as décadas passadas podem proporcionar.

Igreja Colònia Güell, um segredo de Gaudí

A igreja da cidadezinha que abrigava os funcionários da fábrica têxtil do principal mecenas de Gaudí foi um ensaio para a Sagrada Família

O interior da igreja da Colònia Guëll: ensaio para a Sagrada Família (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

A relação do todo-poderoso industrial Eusebi Güell (cujo sobrenome soa familiar a qualquer turista que vá a Barcelona) com o arquiteto Antoni Gaudí foi longa e rendeu algumas das maluquices arquitetônicas que tornam a cidade única. O criador da Sagrada Família projetou o Palau Güell – residência do empresário, no bairro do Raval – e também famosíssimo Park Güell, que originalmente seria um condomínio (aproveito para comentar que o parque está passando por uma restauração e que algumas áreas emblemáticas estão fechadas temporariamente).

No século 19, o sujeito precisava ser muito cabeça aberta para permitir que um arquiteto imprimisse formas tão revolucionárias à sua própria residência. Mas Güell sacou que tinha em mãos um artista que estava fazendo história e acabou atuando como seu mecenas ao longo da vida. Entre outras coisas, deu carta branca para que Gaudí construísse a igreja da Colònia Güell, uma mini cidade em Sant Boi de Llobregat, a 20 quilômetros do centro de Barcelona, onde viviam os operários da fábrica têxtil do magnata catalão.

O exterior da igreja: qualquer semelhança com a Sagrada Família não é mera coincidência (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

 (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

 (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

Detalhes da torre da igreja (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

 (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

 

Os bancos de madeira, cheios de curva, também foram projetados por Gaudí (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

 (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

 (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

 (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

A pia batismal que é modernismo puro: ferros retorcidos e uma enorme concha natural (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

 (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

Quem conhece um pouco a obra de Gaudí logo notará que a igrejinha é um pequeno rascunho da Sagrada Família. O gênio encarou a obra como um laboratório para testar inovações arquitetônicas, como os arcos parabólicos, a adaptação do edifício ao relevo e a utilização de materiais reciclados. O artista também soltou a sua imaginação ao desenhar o mobiliário, entre eles uma louquíssima pia batismal feita com uma concha gigante e ferros retorcidos – modernismo catalão em estado puro.
Fora da igreja, a Colònia Güell é um lugarzinho agradabilíssimo, com um parque, restaurantes aconchegantes e bares com mesa na calçada. Se é sua primeira vez em Barcelona, os passeios dentro da cidade serão suficientes para preencher a agenda. A Colònia Güell é para uma segunda ou terceira vez (moro há 18 anos aqui e confesso que só agora conheci esse segredinho). Ou então para quem quer se aprofundar na obra do arquiteto que revolucionou o skyline de Barcelona.

O jeitinho da Colònia Güell, a mini cidade onde viviam os operários da indústria têxtil do senhor Güell (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

 (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

Como chegar: a Caolonia Güell é acessível com as linhas S3, S9 e S8 do ferrocarril (trem regional), partindo da estação Plaça de Espanya. A viagem demora 45 minutos.
Fonte:https://viagemeturismo.abril.com.br/blog/achados/colonia-guell-um-segredo-de-gaudi-pertinho-de-barcelona/