Esse pequeno arquipélago no mar Mediterrâneo tem uma característica curiosa. Embora os dois idiomas oficiais sejam o inglês e o maltês, todo mundo também fala italiano – é que o país fica a menos de 100 quilômetros da Sicília. Seja para conhecer as atrações históricas da capital, Valeta, ou para curtir a vida noturna de St. Julian’s, vale a visita a esse lugar de belas paisagens, povo hospitaleiro e excelente gastronomia.

Um dos idiomas oficiais, o maltês, sofreu influências árabes. A capital, Valeta, foi construída pelos Cavaleiros da Ordem de São João, que ocuparam as ilhas entre os séculos XVI e XVIII. Então vieram os britânicos, que dominaram o país em 1800 e só saíram em 1964, com a independência, deixando seu legado na educação, na legislação e no sistema de administração do governo. Com tantas ocupações em sua trajetória – antes até dos árabes, houve fenícios, cartagineses, romanos e bizantinos –, Malta poderia ser apenas uma colcha de retalhos de interferências estrangeiras. O que não falta à nação, porém, é personalidade.



Valeta, por exemplo. Incluída na lista de Patrimônios Mundiais da Unesco, a cidade orgulha-se de seu passado preservado em mais de 300 monumentos e capricha nos museus que contam a história de suas origens – e tudo isso em um cenário único, mistura de construções grandiosas e a admirável vista do mar. Quase vizinha, St. Julian's tem um perfil bem diferente. Durante o dia, dá para pegar praia e aproveitar diversas modalidades de esportes náuticos. Uma das atividades preferidas dos visitantes é mergulhar para ver a rica fauna marinha e descobrir as grutas submersas ao longo da costa. À noite, tudo o que Valeta tem de tranquila, St. Julian's tem de agitada. Bares, restaurantes, cassinos, pubs e baladas ficam lotados de jovens malteses e viajantes que curtem rock e música eletrônica até o amanhecer – para então começar tudo outra vez.



 
Valeta, Malta

Valeta, Malta