terça-feira, 20 de abril de 2021

Bélgica

Uma ótima opção pra quem gosta de chocolate, cerveja e histórias em quadrinho

Chocolate, cervejas e histórias em quadrinho: a Bélgica é um paraíso para quem gosta de pelo menos uma dessas opções (existe alguém que não goste de pelo menos uma delas?).


 
Ghent - Bélgica

As cidades mais famosas desse lindo país europeu são Bruges, Antuérpia e Bruxelas, a capital. Em Bruges podemos encontrar a beleza dos canais, praças medievais e museus (não é à toa que a cidade ganhou o apelido de "Veneza do Norte").

Na Antuérpia, conhecida como a terra dos diamantes, destacam-se os incríveis edifícios históricos, muitas vezes repletos de obras-primas de mestres flamengos.

Por fim, temos em Bruxelas atrações tão diferentes e inusitadas como o Atomium - famosa estrutura metálica que representa uma molécula de ferro - e o Manneken Pis - famoso monumento de um menininho fazendo xixi.

No país, todo mundo bebe e come muito bem, e o viajante vai encontrar, além de cervejas e chocolates incríveis, waffles e batatas fritas, outras duas especialidades da casa. Na terra de famoso personagem Tintin e dos Smurfs, também é possível encontrar muitos livros, quadrinhos e souvenirs para trazer na bagagem.

Embora não existam voos direto entre o Brasil e o país, ele é bastante acessível por avião ou trem a partir de outros países da Europa. E já que o país é pequeno, vale a pena dar uma esticada até outros destinos ou escolher a Bélgica como parte da sua passagem pelo Velho Mundo, já que o país fica próximo a outros destinos incríveis, como Paris e Amsterdã. Inclusive o Eurostar, trem de alta velocidade que passa por várias cidades da Europa e pelo Canal da Mancha, tem Bruxelas como um de seus destinos.

Esses são apenas alguns dos motivos que fazem da Bélgica o destino ideal para quem quer aprender um novo idioma, conhecer esse importante pedaço da Europa ou simplesmente se deliciar com os sabores dessa terra linda. Pronto para conhecer os outros motivos?


Ghent - Bélgica




Bruges - Bélgica




quarta-feira, 14 de abril de 2021

Cachoeiras no Brasil, últimas 5 opções

 

1. Cachoeira do Tabuleiro

Cachoeira mais alta do estado de Minas Gerais e terceira mais alta do Brasil, com 273 metros de altura, é o maior atrativo da região, que fica situado no distrito de mesmo nome (Tabuleiro) em um pequeno município chamado Conceição do Mato Dentro. Sua imensa queda d’água deságua diante de uma imponente formação rochosa em formato de coração – inclusive, a cachoeira também é conhecida como “Cachoeira do Coração” por esse motivo –, fazendo de seu cenário ainda mais impressionante. Para chegar até ela, você pode escolher entre a rota pela parte debaixo, que passa por lindos campos rupestres, pequenos poços e jardins naturais antes de alcançar a base da cachoeira e a bela piscina natural que forma (onde você pode mergulhar tranquilamente), ou então escolher entre três rotas pela parte de cima, sendo que a mais fácil delas leva apenas vinte minutos, mas tem-se somente uma vista panorâmica da cachoeira, e a mais difícil, que lhe permitirá vê-la bem de perto, pode demorar quase quatro horas de caminhada.


2. Cachoeira Santo Izidro

Localizada na região da Serra da Bocaina, entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, a Cachoeira Santo Izidro é um dos principais atrativos da Trilha do Ouro, um antigo caminho colonial construído no século XVII para escoar o ouro que vinha de Minas Gerais, e que atualmente é uma travessia cênica, muito popular e repleta de história, cultura e paisagens naturais. Essa cachoeira é o primeiro ponto da trilha – leva apenas 45 minutos caminhando para chegar até ela, pois fica a 1,5 quilômetros de distância da entrada do Parque Nacional da Serra da Bocaina –, por isso, o acesso é bem tranquilo e é uma ótima maneira de se refrescar e relaxar depois da caminhada. Com duas quedas d’água que são abastecidas pelo Rio Mambucaba (a principal e uma menor ao topo), forma-se a Cachoeira Santo Izidro, com seus 50 metros de altura e um profundo poço ideal para mergulhos e para uma hidromassagem natural.


3. Cachoeira das Andorinhas

Uma imensa cascata de 300 metros de altura que despenca de um dos maiores cânions do Parque Nacional dos Aparados da Serra, na região de Cambará do Sul (entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina), a Cachoeira das Andorinhas é formada pelas águas do rio Perdizes, mas a queda deságua pelo abismo no córrego do Rio do Boi que se encontra logo abaixo. A paisagem que se tem dessa cachoeira enorme juntamente com o imponente Cânion Itaimbezinho é de tirar o fôlego, e você pode escolher entre dois percursos para conseguir admirá-la bem de perto – a Trilha do Vértice, de menos de dois quilômetros, e a Trilha do Cotovelo, de seis quilômetros, que ficam na parte alta do Parque e são relativamente simples, pois são feitas pela borda do cânion e não exigem muito esforço físico.


4. Cachoeira do Cânion Encantado

A paisagem que se tem dessa cachoeira realmente faz jus ao nome – são quatro quedas simultâneas cujas alturas chegam a mais de 70 metros, algumas das mais altas de Tocantins, que jorram de um cânion de paredões rochosos e formam uma pequena piscina natural e um córrego em sua base, criando um cenário realmente encantador. Infelizmente, por causa da força com que as cascatas despencam, é proibido nadar em seu poço por ser muito próximo às quedas, mas a beleza rara desse lugar faz valer todo o esforço físico que a trilha para chegar lá exige – uma caminhada por terra e água que leva mais de duas horas –, além de passar por outras quedas e poços menores no caminho onde são permitidos banhos para se refrescar. A Cachoeira do Cânion Encantado fica situado a 70 quilômetros de um município bem pequeno chamado Almas, que faz parte da região das Serras Gerais (pertinho do Jalapão).


5. Cachoeira do Saco Bravo

Para fechar a lista com chave de ouro, a Cachoeira do Saco Bravo, uma belíssima e fascinante cascata escondida em uma comunidade de pescadores de Paraty, no estado do Rio de Janeiro (que é somente acessada de barco ou trilha), deve sua beleza principalmente ao seu poço, que se encontra bem de frente para o mar e forma um cenário paradisíaco. O acesso até lá é um tanto exigente, pois como fica em um local mais isolado, é necessário fazer uma trilha de aproximadamente duas horas com algumas subidas e descidas íngremes (não apresenta grandes dificuldades, mas é importante ter atenção e cuidado durante o percurso), mas pode ter certeza que todo esse esforço físico irá valer muitíssimo a pena quando você mergulhar nas águas cristalinas da piscina natural com essa vista de tirar o fôlego.



quinta-feira, 8 de abril de 2021

Chachoeiras no Brasil, 5 primeiras opções


1. Cachoeira do Formiga

Nós colocamos essa cachoeira no topo da lista e não é por mera coincidência, não! Localizada próxima ao município de Mateiros, no exótico Jalapão, a Cachoeira do Formiga, que recebeu o nome por conta do Rio Formiga, cuja nascente fica acima da queda d’água e a abastece, é um dos atrativos mais exuberantes de toda a região simplesmente pela cor de suas águas. Apesar da cachoeira ser pequena e o poço não ser muito profundo, o que realmente impressiona é o intenso tom turquesa e a transparência da água, que permite ver com total clareza o fundo de areia calcária e algas verdes que dão essa mágica cor à sua piscina natural. Como fica dentro de propriedade privada, é necessário pagar entrada para entrar e nadar na cachoeira, mas o acesso é extremamente fácil, feito em veículos 4x4 por estrada de terra e não precisa percorrer nenhuma trilha a pé para chegar até lá.


2. Cachoeira Santa Bárbara

Quando o assunto é beleza, a Cachoeira Santa Bárbara realmente merece muito destaque. Um dos atrativos mais visitados do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, forma um grande poço natural cujas águas possuem uma cor tão impressionante que é o verdadeiro motivo para toda a sua fama, mesmo que sua queda seja pequena – tem menos de trinta metros de altura, mas quando você se depara com os tons das águas, que variam do verde-esmeralda ao turquesa (fenômeno que se deve pela presença de sais de carbonato, o que causa a precipitação de partículas e permite que as águas reflitam o verde da vegetação), será impossível não se encantar com tamanha exuberância. Localizada no pequeno município de Cavalcante, dentro de uma Comunidade Kalunga (descendentes de quilombolas que viveram na região há mais de 200 anos), será necessário fazer o percurso primeiramente de carro e então um curto trecho a pé (trilha leve, sem dificuldades) para chegar até a cachoeira, mas é importante ir cedo ao passeio, pois como se trata de um atrativo muito popular, possui capacidade limitada de visitação e tempo máximo de permanência de até uma hora e meia.


3. Cachoeira do Buracão

A Chapada Diamantina possui centenas de diferentes atrações, e algumas das mais famosas delas são as cachoeiras (uma mais incrível que a outra), mas mesmo que você tenha pouco tempo para conhecê-las, não deixe de fora da lista a imponente Cachoeira do Buracão. Não é à toa que ela é uma das mais visitadas da região – além de ter uma imensa queda de quase cem metros de altura, está também situada dentro de em um cânion sinuoso de 90 metros de altura e três metros de largura, conhecido como Cânion do Rio Espalhado, o que a torna ainda mais impressionante. Para vê-la de frente, há duas maneiras: nadando até uma proximidade segura da queda (são oferecidos coletes salva-vidas para essa opção) ou, então, atravessando uma ponte rústica em um caminho estreito entre os paredões do cânion; de qualquer forma, antes disso, é necessário percorrer uma trilha leve de apenas uma hora e que ainda passa por belas paisagens de outras cachoeiras, piscinas naturais e um conjunto de poços.


4. Cachoeira Queda do Meu Deus

Situada em Eldorado, próximo ao PETAR, em uma comunidade quilombo, a Queda do Meu Deus já foi eleita pelos telespectadores de um programa de TV da Rede Globo a cachoeira mais bonita do estado de São Paulo, e é fácil de entender o porquê: com mais de 50 metros de altura, tem uma piscina natural de águas muito cristalinas formada por uma nascente que atravessa a famosa Caverna do Diabo (a maior do estado). Há duas formas de chegar até essa cachoeira – ou com uma curta caminhada de apenas uma hora que passa por outras três quedas d’água e piscinas menores, ou através de uma trilha de nível moderado (são cerca de seis quilômetros de extensão), mas que passa por outras onze cachoeiras, sendo a Queda do Meu Deus a décima segunda e a grande recompensa do percurso.


5. Cachoeira Poço Azul

Assim como a Santa Bárbara, a Cachoeira Poço Azul também fica localizada em Goiás e possui uma queda pequena, mas, da mesma forma, conta com um poço natural capaz de deixar qualquer um boquiaberto – não é à toa que recebeu esse nome. Situada em Mambaí, um pequeno município goiano quase na divisa com a Bahia, essa cachoeira deve sua beleza às profundas cores que as águas tomam (com um encantador tom turquesa), mas além de suas belíssimas e cristalinas piscinas, abastecidas pelo córrego Barreiro, também ganhou fama por ser um dos melhores lugares para mergulhos refrescantes e flutuação. Para chegar até lá, é necessário percorrer cerca de vinte quilômetros de carro e mais uma curta trilha que, apesar de um pouco íngreme, não apresenta muitas dificuldades e é extremamente cênica, pois passa por várias outras paisagens lindas e margeia rios, escarpas de cânions e paredões rochosos.



sexta-feira, 2 de abril de 2021

Bariloche, destino de neve

Porta de entrada para a imensa região da Patagônia, Bariloche é o destino de neve por excelência, mas também acolhe quem quiser aproveitar as outras estações do ano. Cercada de lagos, montanhas e florestas, tem um centrinho adorável e excelente estrutura. Estudantes argentinos e também os brasileiros elegem o destino para suas celebrações, tanto no inverno quanto no verão. Chalés à beira do lago, refúgios na montanha, campings, hostels, hotéis mais ou menos baratos: as alternativas de hospedagem são imensas e a oferta do que fazer, ampla e variada.






A pequena San Carlos de Bariloche tem muita história para contar. No Museu Antropológico da Associação de Paleontologia de Bariloche há registros de até 300 milhões de anos atrás – com um ictiossauro que teria vivido na região há 150 milhões de anos. Os tempos mais recentes são contados no Museu da Patagônia, cujos objetos e textos mostram como era a pré-história da região, como habitavam os primeiros povos (mapuches e tehuelches entre eles), quem foi e o que fez Perito Moreno, o primeiro explorador, até chegar aos dias de hoje. Tema mais prosaico é o do Museu do Chocolate, que permite visitar as instalações e o processo de produção de uma antiga fábrica da marca Fenoglio, depois comprada pela Havanna. O tour acaba em degustação.



Em temporada alta, tanto no inverno quanto no verão, a noite ferve nos bares, pubs, boates e cassinos. Sobretudo quando há feriados nacionais em que estudantes aproveitam para vivir la vida loca. A maioria das casas noturnas fica no centro e as baladas começam a encher a partir de 1h. Nos pubs em estilo irlandês, shows de rock ao vivo com banda cover dão o tom da noite. Uma festa clássica se inicia na Cervecería Blest, a fábrica de cerveja artesanal mais antiga da Argentina.



O trio que melhor simboliza a culinária de Bariloche é formado por carne, vinho e chocolate. Mas há muitas variações e alternativas: massas, tortas e fondues são clássicos do inverno; carnes de caça (javali, cordeiro, cervo, coelho) e pescados (truta e salmão) representam a cultura patagônica e casas de chá supercaprichadas acabam virando lugares para refeições completas. Chocolovers se sentirão abraçados em cada esquina: são tantas as casas especializadas em chocolate que o centro da cidade tem aroma adocicado.



O que fazer em Bariloche? Comer, esquiar e amar poderia resumir bem o espírito de Bariloche no inverno, quando o destino atrai tanto fãs da boa carne, do vinho e do chocolate quanto esquiadores profissionais e iniciantes e também casais em busca de um destino romântico.

O Cerro Catedral é a principal estação de esqui. Tem mais de 100 quilômetros de pistas de todas as dificuldades e 32 meios de elevação. A bordo de um deles, é possível ver os esquiadores virarem formiguinhas no meio do branco da neve. As montanhas Otto e Campanário também são bastante requisitadas para os esportes de inverno enquanto o Cerro Tronador, um pouco mais distante, é o mais alto da região e tem um mirante de onde se avista a divisa com o Chile. A melhor maneira de conhecer as lindas paisagens do entorno do lago Nahuel Huapi – que dá nome ao parque nacional que engloba toda a região – é contratando pequenas excursões: o Circuito Chico percorre 65 quilômetros e o Grande, 240 quilômetros (dura dois dias e meio). Um dos pontos altos desses roteiros é o Hotel Llao Llao, cartão postal da cidade.

Também é possível fazer passeios em barco ou trem a vapor. No fim da tarde, o ponto de encontro é o Centro Cívico, a praça principal, ao redor da qual se encontram cafés, confiterías, restaurantes e lojinhas.



Os produtos de inverno são o ponto alto do comércio em Bariloche. Artigos de couro, roupas de lã e acessórios para esportes na neve fazem grande sucesso. O centro abriga as principais lojas, em especial o corredor das ruas Mitre e San Martín. Tanto no Mercado Artesão quanto na Feira do Artesanato é possível achar boas peças de frio, além de artigos de madeira, cerâmica e antiguidades.

As tradicionais chocolaterias também atraem ampla clientela. As mais famosas são a Abuela Goye e a Mamuschka, que vendem chocolates em diversos sabores e formatos. Não haverá desculpas para deixar de trazer uma lembrancinha aos amigos e parentes.



Os ônibus levam para todos os cantos da cidade. Os principais pontos ficam nas ruas San Martín, Moreno e Palacios – as linhas 10, 20 e 50 são as mais turísticas. No centrinho, considere andar só a pé. Fora dali, pegue um táxi para distâncias maiores: não sai tão caro. Para subir as imponentes montanhas de esqui, aproveite os teleféricos. Já o aeroporto de Bariloche encontra-se a 13 quilômetros do centro e é acessível de ônibus ou carro.



Cerro Otto, Bariloche
Conheça alguém que curta viajar como você