quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

10 viagens legais e baratas para fazer no Brasil

Destinos que unem o útil ao agradável: lugares baratos e ótimos para viajar


João Pessoa 
João Pessoa
Créditos: Pinterest

Que viajar é bom não precisamos nem dizer, certo? Mas, para qualquer viagem, é preciso estruturar financeiramente os planos para não ocasionar problemas futuramente.
Pesquisando direitinho fica mais fácil de encontrar boas saídas para poupar dinheiro. Uma das alternativas é procurar os lugares que são mais baratos e ainda achar ótimos destinos.
Sabendo disso, o listamos 10 cidades do Brasil que vão unir ótimo custo-benefício e uma viagem inesquecível. Confira a lista:

Maragogi – Alagoas

A maioria dos lugares do Nordeste normalmente não é tão barato, mas Maragogi foge desse estigma. É considerado um dos destinos mais baratos e mais bacanas de conhecer. A praia é lindíssima e sua formação de corais forma diversas piscinas naturais, muito bonitas.

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Caldas Novas – Góias

Vizinha de Rio Quente, a cidade de Caldas Novas tem muitos resorts deliciosos que são bem em conta. É a estância hidrotermal mais famosa do Brasil e o Parque Estadual da cidade é uma ótima diversão devido às piscinas naturais quentes. A vegetação do local também impressiona os turistas.
Caldas Quente
(Crédito: Pinterest)

Cabo Frio – Rio de Janeiro

Uma das mais lindas praias do Rio de Janeiro, Cabo Frio é um destino muito mais em conta do que a própria capital ou outras mais famosas como Búzios, Niterói ou Ilha Grande. Areia branquinha, água limpa e até dunas marcam o cenário da região, que também atrai turistas devido ao seu lado cultural.

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Ponta Grossa – Paraná

O cartão postal da cidade é o Parque Estadual. O local é cheio de belezas naturais, como grutas, lagoas e esculturas de arenito formadas há milhares de anos. Ponta Grossa, nos meses de novembro e dezembro recebe a Münchem Fest, festival de chopp escuro que rola ao redor do mundo. Uma boa dica pra conhecer o lugar nesses meses.
Ponta Grossa
(Crédito: Pinterest)

Guarapari – Espírito Santo

Essa tranquila praia que fica no Espírito Santo, quase divisa com Minas Gerais, é tudo de bom. A cidade tem ótima infraestrutura, as praias são tranquilas, com quiosques e água limpa. Algumas delas também são ótimas para o surf. Além disso, a culinária da região é uma delícia. Não deixe de experimentar a moqueca capixaba, que é servida em muitos restaurantes da região.

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João Pessoa – Paraíba

Uma das menores capitais do Nordeste também é um ótimo destino. A orla da cidade é protegida por uma lei que limita a altura dos prédios. A praia é muito bonita, as ruas têm muito verde e o povo é bem receptivo. A praia de Picãozinho é boa para mergulhos. Aproveite para dançar o forró em alguma das casas!
JP
(Crédito: Pinterest)

Poços de Caldas – Minas Gerais

A charmosa cidade do interior de Minas é um dos locais mais atraentes para conhecer. Ótimo para viajar com a família, aproveitar um friozinho, descansar e conhecer alguns pontos turísticos como as cachoeiras, a fonte do Leãozinho e o relógio de sol. Poços é ótimo destino pra comprar queijos e doces.

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Itatiaia – Rio de Janeiro

Um dos melhores destinos para quem curte aventuras. A cidade fica na Serra da Mantiqueira e traz ótimos locais pra quem gosta de fazer trilhas e trekking. Alguns dos pontos turísticos da cidade são Três Picos, a Cachoeira Poranga e o Complexo Maromba, esse último com formação de piscinas naturais.
Itatiaia
(Crédito: Pinterest)

Maceió – Alagoas

Maceió é uma das praias mais bonitas do Brasil, além de ser bem extensa. Não tem praia ruim na cidade, tanto as mais urbanizadas e as mais afastadas são ótimas para aproveitar. A culinária de frutos do mar é uma ótima pedida para curtir a gastronomia da cidade.

Crédito: Pinterest

Barra do Sahy – São Paulo

No litoral de São Sebastião, norte de São Paulo, tem muitas praias badaladas. Barra do Sahy é uma muito bonita e não tem todo agito da região, mesmo sendo uma praia com boa infraestrutura. É tranquila e recomenda da para famílias ou casais.
Barra do Sahy
(Crédito: Pinterest)
 
Fonte: http://www.guiadasemana.com.br

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

REINO UNIDO

Troca da Guarda real em Londres, Inglaterra
Para muitos turistas, o aeroporto de Heathrow é o único ponto do Reino Unido que conhecem fora dos limites de Londres. Perfeitamente compreensível, considerando que a cada vez que descem do tube (o metrô na capital inglesa) se deparam com uma superatração: National Gallery, British Museum, Hyde Park, feirinha de Portobello Road... Mas não custa lembrar que vale a pena explorar os diferentes territórios sob a coroa de Elizabeth II. Conheça as termas romanas de Bath e os mistérios de Stonehenge, em Salisbury. Em Liverpool, a cidade dos Beatles, siga os passos de John, Paul, Ringo e George, mas não deixe de procurar os excelentes museus da cidade. Dê um pulo no balneário favorito dos londrinos em Brighton e sinta um pouco dos ares da realeza em Windsor.
Explore templos sagrados do esporte como as míticas quadras de Wimbledom, o venerável estádio de Wembley e o empetecado hipódromo de Ascot. Descubra que a cozinha local vai muito além do fish and chips, provando a nova onda gastronômica envolvida por chefs-celebridade como Jamie Oliver, Gordon Ramsay e o estrelado Tom Aikens. Já a vida cultural é agitada, com teatros promovendo shows e musicais para todos os gostos, galerias de arte com produções excelentes e alguns dos melhores museus do planeta, com coleções formadas quando o Império Britânico gabava-se que, sob seus domínios, o sol nunca se punha.
Enfim, de fantasmas em castelos ao fino do pop, de personagens históricos à monarquia mais badalada do mundo, a Inglaterra é sempre um destino incrível, tanto para quem faz uma primeira visita quanto para quem não se cansa de voltar a esse lugar intrigante e multicultural.
Em tempo: o nome oficial do país é Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, sendo que a Grã-Bretanha é formada por Inglaterra, Escócia e País de Gales.
COMO CHEGAR
Via Aérea
Voos diretos do Brasil para Londres são operados pela TAM (www.tam.com.br) e British Airways (www.britishairways.com). Nesse caso os desembarque é feito no aeroporto de Heathrow, a 24 quilômetros do Centro da cidade. Do aeroporto para o centro da cidade há duas opções básicas. A mais rápida e cara é o trem Heathrow Express (15 min até a estação Paddington, £32; serviço a cada 15 min entre 05h07 e 23h42). A mais barata é com o tube (cerca de 1 hora, £5). Se optar por este último, vale a pena adquirir o cartão Oystercard, que lhe dá descontos para os serviços de transporte público, incluindo trem e ônibus. Lembre-se também que se chegar ou partir próximo aos horários de pico (6h/8h30 e 16h45/19h30) os vagões poderão estar cheios, dificultando a movimentação de malas e mesmo conseguir um assento para a longa viagem.
Outros aeroportos próximoas a Londres são GatwickStanstedLuton e City, que recebem voos de outros países da Europa. Todos são bem conectados ao centro, por transporte público (metrô, trem ou ônibus). Companhias aéreas como Ryanair e EasyJet possuem voos nestes aeroportos e também nos de Liverpool, Manchester e Birmingham.
Via Terrestre
O serviço de trens Eurostar é uma das formas mais práticas e rápidas para chegar ao país, via Londres (estação St. Pancras). Dentre as opções mais populares estão destinos como Paris (cerca de 2h30, a partir de £39) e Bruxelas (cerca de 2h20, a partir de £39).
Via Marítima
No passado a única forma de chegar às ilhas britânicas era via ferry-boats. Alguns dos principais portos operando rotas para o continente são Portsmouth, Newhaven e Dover. Deste último partem ferries (que também carregam automóveis) para Calais, França (operados por SeaFrance e P&O, 90 min) e Dunquerque (1h45, comNorfolk).

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Aracaju - Sergipe

Aracaju - Sergipe
 


A capital sergipana não tem as praias mais badaladas do Nordeste, mas em compensação, capricha quando o assunto é variedade de passeios, infraestrutura, hospitalidade e preços - até mesmo na alta temporada os programas saem em conta. Com ruas limpas e arborizadas, a cidade tem como principal cartão-postal a orla de Atalaia, repleta de atrativos.
Ao longo de seis quilômetros reúnem-se quiosques, calçadão, ciclovia, quadras poliesportivas, fontes luminosas e um oceanário que encanta crianças e adultos. Por lá fica a Passarela do Caranguejo, um trecho tomado por bares e restaurantes que servem o melhor da cozinha regional – frutos do mar, carne-de-sol, pirão-de-leite e, claro, caranguejo.
A palavra festa, que tão bem rima com Nordeste, encontra sinônimo na capital de Sergipe. Realizado na segunda quinzena do mês de junho, o Forró Caju reúne milhares de turistas que chegam atraídos pelo maior evento da região.
Na cidade cenográfica montada na Praça dos Eventos, as animadas quadrilhas têm a atenção dividida com o som das sanfonas, zabumbas e triângulos; e com os cheiros de milho cozido e amendoim torrado que se espalham pelo ar. As tradições típicas são mantidas também nas cidades históricas de São Cristóvão e Laranjeiras, a menos de 30 quilômetros de Aracaju e que guardam jóias arquitetônicas coloniais, além de festivais folclóricos. Também nos arredores da capital fica um dos cenários mais bonitos do Estado - o cânion de Xingó, desbravado a bordo de escunas e catamarãs que cortam as águas verdes do rio São Francisco.





Caso a vontade de mergulhar em um mar azul ainda persista, tome o rumo de Mangue Seco – o vilarejo baiano está a cerca de cem quilômetros de Aracaju.

Para conhecer a fundo a rica história do estado, siga para o Museu da Gente Sergipana, inaugurado em 2012. Ocupando um prédio restaurado de 1926, o espaço celebra a identidade do povo de forma interativa. A concepção artística do projeto é de Marcello Dantas - o mesmo que fez o incrível Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Festas, praças, personagens ilustres, culinária, ecossistemas: tudo é mostrado com muita tecnologia e criatividade. Diante de um espelho, trajes típicos se moldam perfeitamente ao corpo observador. No espaço dedicado aos repentistas, basta esperar a deixa e cantar a resposta sobre o tema proposto – e a gravação pode ser publicada na internet!










quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Costa Rica

COSTA RICA É PURA VIDA!


Pura Vida! É fácil de entender o porquê do lema de los ticos costariquenhos. Praias tanto no oceano Pacífico como no Atlântico, montanhas vulcânicas, florestas tropicais intactas, corredeiras com águas termais, rios caudalosos. Uma profusão de cenários impera nesse país tão pequeno. Uma combinação perfeita para os amantes da natureza. E, ao homem coube apenas dar uma mãozinha colocando botes para rafting, construindo hotéis em areias quase desertas ou nas matas, instalando cabos para arvorismo e dando um charme especial nas fontes vulcânicas borbulhantes.

Águas termais de Tabacón, aos pés do Vulcão Arenal.

O mais incrível é que toda essa diversidade cabe numa área de apenas 51 mil quilômetros quadrados,  distribuídos gentilmente num estreito banhado pelo Caribe de um lado e pelo Pacífico do outro. A Costa Rica é um pouquinho maior do que o estado do Espírito Santo (um dos menores estados do Brasil) e tem 4% de toda biodiversidade do nosso planeta. Sabiamente, o país mantém um quarto de seu território como área de preservação ambiental. Além disso, caminha para ser o primeiro país “carbon free”, ou seja, que não emite mais carbono do que é capaz de neutralizar com suas florestas e políticas ambientais. Ao todo são 35 parques nacionais e 8 reservas biológicas. É um país verde por natureza!

Os tons de verde enchem os olhos no Parque Nacional Vulcão Arenal.

PRAIAS E PARQUES NACIONAIS

De litoral são ao redor de 1200 quilômetros que misturam tons de azul e verde num espetáculo de tirar o fôlego. Do lado do Pacífico, as faixas de areia tem relevo recortado com penínsulas e são acompanhadas por florestas que chegam muitas vezes até a beira da praia, como é o caso dos Parques Nacionais Santa Rosa, Manuel Antonio e Corcovado.

Os macacos-capuchinhos são figurinhas fáceis nos parques nacionais.

O Parque Nacional Corcovado fica ao sul do país, na Península de Osa. Ali está a maior floresta nativa da costa do Pacífico. É como uma pequena Floresta Amazônica costarriquenha repleta de araras vermelhas e tantas outras espécies animais. O país prioriza o capital natural em detrimento de outros setores. Aboliu seu Exército em 1949. Gesto memorável. Nada como celebrar a vida.

Manoel Antonio é um dos parques mais visitados da Costa Rica apesar de ser o menor. Localizado entre o mar e morros arborizados, sua beleza é o principal atrativo. Atualmente, o número de turistas vem sendo limitado para evitar ameaças à fauna local. 

Na região de Nicoya do Norte, à noroeste do país fica o Parque Nacional Santa Rosa. O parque é dividido em duas partes sendo a do sul mais visitada por ter fácil acesso e ser mais interessante. Pássaros, morcegos, macacos, aranhas e coatis são algumas das tantas espécies que podem ser vistas por ali. O setor norte do parque tem acesso difícil feito por estradinhas estreitas ou de barco.


Mar e florestas se encontram numa sintonia perfeita em Nicoya do Norte.

A Península Papagayo é um dos lugares mais bonitos da costa do Pacífico. Cercada de rochedos que descem até o mar. O hotel Four Seasons é um dos melhores do país e fica num estreito privilegiado tendo a Playa Blanca de um lado e a Virador do outro. 


Playa Blanca, na Península Papagayo.


Por do sol na Playa Virador.


Já, no Caribe, a costa segue uma linha quase reta. O destaque caribenho fica por conta de Cahuita distante 200 quilômetros da capital San José (que costumam ser trilhados em mais de 4 horas) e onde está o Santuário das Preguiças. Um pouco mais abaixo fica Puerto Viejo de Talamanca. Um vilarejo de alma hippie e espírito boêmio. Essa região teve forte influência da cultura jamaicana quando foram trazidos muitos negros para a construção de uma estrada férrea para escoar o café plantado na região. Eles ficavam confinados nessa região sem poder transitar pelo resto do país. Esse apartheird existiu até 1949. E, o espírito jamaicano continua vivo nos cabelos rastafáris, no dialeto patois, na comida e no cachimbo da paz. E, quanto a Puerto Limón… esqueça. É um porto horroroso.

Bem, apesar do país ser pequeno não é fácil em termos de deslocamento. Do Caribe ao Pacífico são apenas 120 quilômetros que podem levar muitas horas. Então, nem pense em ver o nascer do sol no Caribe e o entardecer no Pacífico. As estradas são muito estreitas, entre cadeias montanhosas, cheias de curvas, e sem acostamento. Por isso é preciso priorizar o que se quer conhecer ou ter muito tempo para a viagem. Aviões pequenos, como os da empresa Sansa para 12 passageiros são uma boa saída para se atravessar as cadeias montanhosas rapidamente. E os preços são razoáveis, em torno de 80 dólares cada trecho.


Mapa da Costa Rica.


SAN JOSÉ, UMA CAPITAL SEM ATRATIVOS
O país é lindo. E isso é inegável. Mas, há uma exceção. A capital San José. Vou ser bem sincera. Que cidade sem graça! Espalhada, cheia de trânsito, têm locais perigosos (apesar de ter melhorado muito nos últimos tempos) e nada de atrativos. O centro é tomado por um comércio modesto. Há poucos pontos de interesse, além do Teatro Nacional e do Museo del Oro Precolombiano. 

O Teatro Nacional é o prédio que mais se destaca em San José em termos de arquitetura. Foi concebido em 1890 quando uma grande cantora da época se recusou a cantar na Costa Rica por não ter um local apropriado. O fato estimulou os barões do café a financiarem sua construção. O interior é ornamentado com estátuas e pinturas. A escadaria é toda em mármore. Dentro do teatro tem um simpático café decorado em preto e branco, em estilo europeu. Vale uma pausa para um café.

Teatro Nacional.

Salão de entrada do Teatro Nacional.

Mural do Café pintado no teto de um saguão do teatro.

Saindo do teatro e andando uns poucos metros pela Plaza de la Cultura se chega ao Museo del Oro Precolombiano. Seu acervo conta com belas peças antigas feitas em ouro, mas que ainda hoje poderiam ser usadas (com algumas pequenas adaptações).
Peça do Museo del Oro

 Guerreiro pré-colombiano enfeitado com adornos de ouro.
Tanto o museu como o teatro ficam na Plaza de la Cultura que é repleta de pombos. Outros pontos de interesse são: Catedral Metropolitana, Parque Nacional, Edifício Correos, Centro de Ciências e Cultura e Mercado Central. Numa manhã dá para conhecer todo o centro da capital e rumar para o que o país tem de melhor: seus vulcões, praias, área rural e parques nacionais.
DICA: Escazu é o bairro nobre de San José. É onde fica a zona residencial elegante, com shoppings e bons hotéis. Optei pelo hotel Real Intercontinental que fica em frente ao Multi Shopping, considerado o melhor da cidade. Mas, claro que não se vai à Costa Rica para fazer compras nem permanecer muito tempo na capital. O que vale é simplesmente a localização. 

Hotel Real Intercontinental.

CURIOSIDADE: San José nasceu em 1737 e cresceu lentamente até a explosão do café. Então, desbancou a capital que na época era Cartago e passou à frente das outras cidades. Os barões do café foram os responsáveis pelo seu desenvolvimento. 

Um passeio interessante perto de San José é o Café Britt. Lá é possível conhecer o modo como é plantado e processado o café na Costa Rica. Essa é a marca de café mais renomada no país e elogiada pelo cuidado com o meio ambiente. O café é orgânico. www.coffeetour.com Leva-se pouco mais de uma hora para chegar e o tour dura ao redor de uma hora, sem refeição. No local tem um restaurante e o pacote pode ser com almoço ou sem almoço, com preços respectivamente de 54 ou 22 dólares.


Café Britt, o mais conhecido da Costa Rica.

INDICAÇÃO DE HOTEL EM SAN JOSÉ

Real Intercontinental. Quartos amplos, confortáveis, com cafeteira, claro. Afinal, estamos falando da capital dos Barões do Café. A academia do hotel é boa. A piscina e o spa também. Tem três bons restaurantes: japonês, argentino e internacional. Endereço: Prospero Fernadez Highway, 1000, Escazu. www.realhotelsandresorts.com/rhr/info/en/RICostaRica.aspx

TAXIS EM SAN JOSÉ. Ao chegar na cidade contrate um carro diretamente com o hotel para busca-lo no aeroporo, uma vez que a cidade não é lá muito segura. Para andar pela cidade opte pelos taxis vermelhos que são licenciados pelo governo. 
MOEDA. É interessante observar que eles usam tanto a moeda local COLÓN como o dólar americano. Os dois são aceitos em todos os lugares. As pessoas costumam ter as duas moedas misturadas na carteira. 1 dólar vale 500 colóns.

IDIOMA. Espanhol
FUSO HORÁRIO. Três horas atrás do Brasil.
QUANDO IR. É viável visitar o ano inteiro. No entanto, são consideradas duas estações do ano bem definidas no país: verão (de dezembro a abril) e inverno (de maio a novembro). Alta temporada costuma ser nos meses de dezembro e janeiro. No inverno é mais chuvoso. 

DOCUMENTOS PARA ENTRAR NO PAÍS. Brasileiros não precisam de visto para ficar até 90 dias no país. É necessário passaporte com validade mínima de seis meses e certificado internacional de vacinação contra Febre Amarela.

COMPANHIAS AÉREAS QUE LEVAM À COSTA RICA. Avianca (via Bogotá), Copa (via Panamá) e American Airlines (via Miami).

COMPANHIAS AÉREAS PARA CIRCULAR PELO PAÍS. Sansa Regional (são aviões bem pequenos para 12 passageiros e que voam baixo. Perfeito para se ver o país). Também tem a Nature Air (mas, como não utilizei não sei como é o serviço).

ALGUMAS DISTÂNCIAS.
San Jose - Liberia: 217 Km - de avião 45 min - de carro 4 horas.
San José - Tamarindo: 274 Km - de avião 50 min - de carro 5 horas
San José - Bahia Drake: 392 Km - de avião 50 min - de carro 8 horas.

Fonte: http://www.viajarpelomundo.com.br

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Mendoza com vinho, com esportes radicais, águas termais - e além

Vinhedos abraçados pela cordilheira, refeições que beiram o ritual, imersão em piscinas de águas termais. Mendoza, na Argentina, é a verdadeira viagem dos sentidos


Cordón del Plata, Mendoza, Argentina
Mergulhada até o pescoço em uma piscina de água termal, eu olhava ao redor e o cenário era árido. Difícil crer que, mesmo cercada por pedras e cactos, pudessem emergir fontes de água. Ainda que não devesse ser uma surpresa: os mais de 1 200 vinhedos que prosperam na província argentina de Mendoza provam que essa terra erma é capaz de vencer muita adversidade. O começo da primavera, por exemplo, marca o início do degelo nos Andes, fazendo as águas deslizarem por entre cânions e montanhas, transformando a paisagem. O sol se encarrega de colorir pinheiros, flores, vinhedos e oliveiras. Mendoza produz alguns dos melhores vinhos do mundo, mas as experiências que o lugar reserva não se limitam ao desarrolhar de uma garrafa.
O melhor a fazer é, por conta própria e com um carro alugado, percorrer desoladas paisagens rochosas e assim experimentar, pelo menos um pouco, as mesmas incertezas que os missionários jesuítas enfrentaram, no século 17, quando aqui chegaram. Vindos do Chile, eles trouxeram na bagagem as primeiras vinhas.
A cidade de Mendoza é o ponto de partida. A Plaza Independencia, no Centro, é conhecida por sua fonte de águas dançantes que avizinha, logo abaixo de sua esplanada, com o Museu Municipal de Arte Moderna e o Teatro Julio Quintanilla. Nos fins de semana, os artesãos locais exibem suas criações nessa praça, que se conecta com duas importantes vias da cidade: o Paseo Sarmiento, coração do centro comercial que mais adiante desemboca no Parque San Martín, lugar que abriga todo mês de março a Festa da Vindima; e a Avenida Mitre, que leva ao Centro Cívico. Nas imediações da Sarmiento você encontra bodegas-butique onde é possível degustar e comprar vinhos, como é o caso da Wine O¿Clock. Ali perto, a Rua Aristides Villanueva é sinônimo de vida noturna, com bares e pubs.
Potrerillos virou point de adoradores de esportes radicais (foto: National Geographic Image Collection/Alamy/Latin Stock)
Terra do malbec
Antes de percorrer os caminhos dos vinhos, o ideal é alugar um carro para se mover sem compromisso e parar onde bem entender. Do relógio, infelizmente, melhor não abrir mão, por causa da visita às vinícolas, principalmente as butiques, que exigem hora marcada. Minha escolha foi um conversível, modelo ideal para aproveitar o sol e o vento no trajeto. Existe um mito difundido de que é difícil dirigir por essas bandas, mas a verdade é que quase todos os caminhos acabam dando nas duas autoestradas principais: a Ruta 40 (de norte a sul) e a 7 (de leste a oeste), que devem ser combinadas em alguns trechos com estradas locais. Basta ter um GPS a bordo que não há erro.
A mítica Ruta 40, que corta o país do Ushuaia até a fronteira com a Bolívia, passa por Luján de Cuyo, uma das regiões vinícolas mais antigas da província, conhecida como "terra do malbec", cepa que se deu muito bem naquele quinhão de terra graças à combinação de solo desértico e geadas na primavera. Ali se encontram bodegas renomadas, como Luigi Bosca, Senetiner, Séptima e Chandon, e outras menos conhecidas, como Vistalba, Weinert e Carmel Patti - para citar apenas alguns dos 50 estabelecimentos.
Impossível visitar todas elas. Sugiro começar pela Lagar Carmel Patti, pioneira no gênero "vinhos de autor", que abriu mão de ter produções grandiosas, enólogos famosos e protocolos rígidos na elaboração de seus vinhos. A bodega fica a meros dez minutos do Centro de Mendoza pela R40 sentido sul. Lá você é atendido por Carmel, o enólogo da casa que aposta nos sabores clássicos e elegantes de bebidas que descansam em barricas de carvalho francês. A cerca de 200 metros, o que pode ser feito a pé, está a Luigi Bosca, da família Arizu. A primeira coisa que vi foram engradados repletos de uvas, em seguida os vinhedos e, mais atrás, a sede da bodega, que lembra uma típica villa italiana. O tour culminou com uma degustação de seus vinhos jovens, como o chardonnay com notas de pasto e frutas cítricas.
Vinhedos do Entre Cielos Wine Resort, em Luján de Cuyo (foto: Divulgação)
Explosão de verdes
Pegando um desvio por Roque Sáenz Peña, se chega à vinícola Vistalba, 5 quilômetros depois, em Chacras de Coria, uma região com um microclima especial no verão que favorece a explosão de verdes. Antecedendo à bodega, surgem os vinhedos, cujas largas fileiras coloridas de verde e ocre terminam aos pés do imponente Cordón del Plata, a 980 metros de altitude. Em meio a uvas do tipo malbec, cabernet sauvignon e bonarda, cheguei ao meu destino, a bodega da família Pulenta (não confundir com a vinícola Pulenta, que também fica na região). Na visita à adega subterrânea, é possível provar vinhos premium, como as linhas Progenie, Tomero e Vistalba. Tantos os vinhos quanto os espumantes e o azeite de oliva de produção própria podem ser degustados no impecável Wine Bar, combinados com menu de quatro etapas, um dos melhores da região (nunca é demais repetir: faça reserva).
Cerca de 12 quilômetros ao sul pela mesma R40, você pode ser enólogo por um dia. Depois de atravessar as águas do Rio Mendoza e suas margens cobertas de arbustos, chega-se à Bodega Renacer. A visita envolve aprender processos como poda das videiras, elaboração da bebida, mistura de uvas (os chamados cortes) e até etiquetagem de uma garrafa com um rótulo próprio, tudo isso em uma hora e meia. Saí de lá feliz com um vinho de minha autoria debaixo do braço.
Apenas 12 minutos depois, pela Calle Guardia Vieja e ladeado por altas montanhas, chega-se ao Entre Cielos Wine Hotel, cujo design moderno se integra muito bem à natureza. Se dirigir entre os vinhedos faz você se sentir em uma paisagem francesa, espere até conhecer o spa com um hamam típico do Marrocos. Relaxamento na piscina, banhos de ervas e massagem com sabonete de azeitonas vão deixar sua pele que é uma coisa! E a alma também.
Relax primeiro, vinho depois
Começar o dia com um toque de adrenalina não é nada mau, especialmente quando se trata de vencer os saltos do Rio Mendoza. Cerca de 47 quilômetros a oeste da Ruta Nacional e entrando em seguida na R7, chega-se a Potrerillos, cidadezinha à beira do Cordón del Prata que nos últimos anos se tornou point de aventureiros que curtem caiaque, hidrospeed (um tipo de morey boogie) e rafting. Este último requer menos treinamento, ideal para iniciantes como eu. Nos trechos mais tranquilos, a calmaria e o silêncio dominam, perfeitos para contemplar os guanacos que vêm beber água nas encostas pedregosas.
A região de Maipú, 30 quilômetros a leste de Mendoza, é outro conhecido enclave do vinho. A partir de Potrerillos, são 50 minutos de carro combinando a R7 com a R40. A paisagem vai mudando à medida que nos afastamos da cordilheira e no caminho surgem fileiras quase infinitas de álamos, sempre alaranjados na primavera, que mais adiante dão lugar a árvores frutíferas e, claro, vinhedos. Maipú abriga ao todo 176 vinícolas - como a Toso, a Lopez, a La Emilia e a Flichman -, cada uma com sua particularidade. No entanto, a mais cativante é a Zuccardi. Os vinhedos podem ser percorridos a bordo de carros antigos, bicicleta ou num balão (isso mesmo!). Ela foi a primeira das vinícolas a abrir um restaurante, hoje no comando de Julia, terceira geração da família. Na Casa del Visitante, você pode provar dois tipos de menu: o regional, com pratos tradicionais regados a azeite e vinho; ou o de seis etapas. Lá, eu também recomendo vivamente o restaurante Pan & Oliva, cercado de oliveiras e em frente ao moinho de onde se extrai azeite de oliva, outra atividade dos Zuccardi.
Templo do vinho
O Valle de Uco, 70 quilômetros ao sul da cidade de Mendoza pela R40, é uma região que se estende desde a bacia do Rio Tunuyán até o sopé dos Andes e está a uma média de mil metros acima do nível do mar. A primavera é a melhor época para visitar, naquelas cercanias, o Parque Provincial Vulcão Tupungato, cujo cume nevado pode ser visto de diferentes pontos do vale e serve de GPS natural para os motoristas. Na mesma R40 está a Bodegas Salentein, um dos edifícios mais modernos e sublimes. Por dentro, lembra um templo medieval, tanto que alguns a chamam de catedral. Impressiona muito a cave circular que fica 8 metros abaixo do solo e abriga 5 mil barricas de carvalho francês. Próxima à bodega está a Posada Salentein, que oferece uma experiência fora de série: a majestosa cordilheira pode ser avistada de todos os ambientes, inclusive dos 16 quartos. O restaurante aberto ao público serve vários tipos de carne assados na lenha (recomendo o cordeiro).
 O ouro de Mendoza (foto: Divulgação)
O melhor upgrade
A Casa de Uco Wine Resort, a 35 quilômetros da Salentein pelas rodovias RP90 e 94, é o melhor upgrade que você poderá se dar nessa viagem. As imensas paredes de vidro conectam os distintos espaços que se fundem com a paisagem, como a horta, os vinhedos, o lago e a cordilheira. O jantar é quase uma cerimônia e fica sob o comando do chef Pablo Torres. No menu de três pratos, me encantei com o lombo com batatas crocantes e chimichurri de framboesa. Os vinhos são de produção própria, produzidos pelo renomado enólogo italiano Alberto Antonini.
Ao cruzar a R40 novamente, desta vez para o norte voltando para Mendoza, antes de pegar o rumo da cidade, resolvi entrar novamente em Luján de Cuyo para conhecer as Termas de Cacheuta (não confundir com o parque aquático, que fica ao lado, ideal para quem estiver com crianças). Lá dentro, precisei atravessar um túnel de pedra para chegar às piscininhas que se formam entre as rochas com temperaturas variando entre 32°C e 42°C. Pouco antes de o sol afundar no horizonte e eu imersa naquelas águas, um pensamento me assaltou: viva a adversidade!
Esticada
Na fronteira com o Chile, a cerca de 220 quilômetros de Mendoza, estão o Parque Provincial Laguna del Diamante e o Vulcão Maipo. São 17 mil hectares em que é possível avistar espécies como o guanaco e o condor. O lago, que congela completamente no inverno e é ótimo para pesca de trutas no verão, foi formado dentro da antiga caldeira de um vulcão e está a 3 250 metros de altura. Além do majestoso Maipo, a região abriga centenas de outros vulcões. O degelo demora a ocorrer nessa área, muito próxima da cordilheira; portanto, é bom consultar sobre o acesso - que pode ficar interditado, com exceção do verão. 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Istambul - Turquia

10 MOTIVOS PARA AMAR ISTAMBUL

Difícil alguém dizer que não gosta de Istambul. A cidade turca, elo entre Ásia e Europa, é quase uma unanimidade entre os visitantes. Quer saber o porquê?
1. Hagia Sophia com chá turco. A Igreja de Santa Sofia ou Hagia Sophia é um belíssimo tesouro. Seus quatro minaretes e sua enorme cúpula rosa se erguem no centro histórico de Instambul há mais de um milênio, desde os tempos em que a capital bizantina se chamava Constantinopla. É realmente impressionante pensar que aquela estrutura gigantesca foi construída num tempo tão distante do nosso e com tamanha perfeição. Foi o maior templo cristão do Império Bizantino. Com a tomada de Constantinopla pelos otomanos foi transformada em mesquita e hoje é um museu que tem de ser apreciado por dentro e por fora. Um bom modo de admirar seu contorno é subir no terraço do hotel Four Seasons Sultanahmet para tomar um chá turco tendo a Santa Sofia quase ao alcance das mãos. Aliás, o Four Seasons Sultanahmet também ocupa um prédio histórico. Quem vê seu luxo de hoje nem imagina que já serviu como prisão de políticos e escritores. Aquele pátio interno cheio de plantas e tão convidativo já viveu dias de cárcere.

Hagia Sophia.
2. Palácio Topkapi e seu harém com almoço no restaurante Karacol. Esse complexo, que ocupa uma área enorme às margens do Bósforo, foi residência de 25 sultões que comandaram o poderoso Império Otomano por mais de quatro séculos.. Reserve uma manhã para visitar os belos salões, o acervo de quase 500 anos de história e o curioso harém onde viviam as esposas do sultão, os filhos e dezenas de concubinas. Aproveite para almoçar no restaurante Karacol localizado dentro do Palácio Topkapi, no local onde antigamente ficava o posto da guarda.
3. Umas comprinhas no Grand Bazaar.  Esse enorme mercado, com mais de 4 mil lojas, foi construído em 1450. É um dos mais antigos do mundo e considerado precursor do shopping center. (Aqui cabe lembrar que o mercado Sukiennice da Cracóvia foi construído no século XIV, portanto antes dele e briga pelo posto de precursor do shopping Center, no entanto é infinitamente menor.) Ali você encontra de tudo: tapetes, joias, bijuterias, tecidos, luminárias, roupas, bolsas, cerâmicas, chás... além de cafés e restaurantes. Circular por aquele mercado labiríntico sugere uma volta no tempo. Mesmo para quem não é muito consumista vale como uma experiência antropológica, pois negociar com os turcos naqueles corredores históricos é coisa séria. Mas, se preferir uma zona fashion vá ao bairro de Nisantasi e caminhe pela rua Abdi Ipekçi Cad, a versão luxo em termos de compras.

Grand Bazaar.
4. A misteriosa Cisterna da Basílica. Numa entrada escondidinha perto da Igreja de Santa Sofia fica a descida para a mais incrível cisterna de Istambul, a Yerebatan Sarayi. Ao descer, num cenário a meia-luz, 336 colunatas romanas em diversos estilos ganham tons alaranjados e reflexos na água. Visita mais que obrigatória. As cisternas abasteciam a cidade e tinham capacidade para armazenar 80 mil metros cúbicos de água. Sua construção foi feita durante o Império Bizantino, no século VI e foi usada até a queda de Constantinopla. Também serviu como cenário para o filme From Rússia with Love, de James Bond. Depois, boa pedida é dar alguns passos até a rua Divanyolu Caddesi e entrar na loja de doces turcos Hafiz Mustafa para se lambuzar com a sobremesa nacional “baklava”.
5. Conhecer o bairro Beyoglu. Há muito para se fazer por ali. Para chegar no bairro de Beyoglu atravesse a Ponte de Gálata a pé. A caminhada já é parte do programa. O visual que se tem da ponte é lindo, além de passar por muitos pescadores na labuta, em pleno movimento caótico da ponte. Beyoglu lembra Santa Teresa com suas ladeiras. Subir a Torre da Gálata vai garantir um visual lindo da cidade toda. Para almoçar vá ao Cecconi’s, um restaurante contemporâneo cheio de gente bonita. Ele fica num pátio interno junto ao super hotel Soho House. Depois, tome um café no histórico hotel Pera Palace. Ele foi construído para receber os europeus que chegavam a Constantinopla no Orient Express e eram levados ao hotel em liteiras. Puro luxo. Dizem que o fantasma de Agatha Christie faz companhia ao de Mata Hari pelos corredores. Boa parte do livro Assassinato no Expresso Oriente foi escrito no quarto 411. Caminhe pela rua de pedestres Istiklâl Caddesi com as tradicionais galerias de Istambul onde há de tudo um pouco. Para encerrar o dia com uma vista linda e curtir a despedida do astro rei sugiro nessa mesma rua o restaurante 360.

Beyoglu e a Torre de Gálata.
6. Um passeio de barco pelo Bósforo. O Bósforo é a “rua” que liga o mar Negro e Mármara ao mesmo  tempo em que demarca os territórios da Ásia e Europa. É um passeio que precisa constar numa viagem à Istambul seja na forma de uma simples travessia de balsa, meio de transporte habitual para quem quer fugir dos nós no trânsito, ou um cruzeiro turístico mais longo podendo chegar até as simpáticas Ilhas Príncipe. Essas 9 ilhas no Mar de Mármara foram nomeadas com os nomes dos príncipes que foram exilados durante o Império Bizantino. A maior delas é Buyukada, a segunda maior é Beybeli, depois vem Burgazada, Kinaliada, Sedef e outras bem pequenas. Vale o passeio para quem vai ficar bastante tempo em Istambul.

Bósforo em frente a mesquita Eminönü. 

7. Rolé por Ortaköy com direito a brunch no Çiragan Palace. O bairro de Ortaköy era um antigo vilarejo de pescadores às margens do Bósforo e hoje é onde ficam dois hotéis que costumam ser escolhidos por quem quer ficar longe do caos do centro histórico, com muito luxo: Çiragan Palace Kenpinski e Four Seasons Bósforo. Mesmo que sua preferência recaia por ficar hospedado em outros cantos da cidade, vale a pena pelo menos fazer um brunch no Çiragan Palace. O hotel ocupa o prédio de um antigo palácio otomano onde viveram os últimos sultões. Seus jardins e a piscina são espetaculares. Depois, aproveite para passear pelo bairro Ortaköy, onde fica o Bazar Egípcio, a Mesquita Ortaköy e de onde parte a Ponte do Bósforo que liga Ásia e Europa. Outro bairro simpático, elegante e pouco turístico mais adiante é Bebek, no distrito de Besiktas. Lá vive a classe alta desde os tempos otomanos.

8. Mesquita de Solimão I, o Magnífico ou Süleymaniye Camii. Essa é a maior mesquita de Istambul e considerada uma das mais bonitas. Sua silhueta se destaca numa parte mais alta da cidade, o que era o objetivo do arquiteto Mimar Sinan considerado um dos mais importantes da Turquia. Solimão ordenou a construção da mesquita em 1550 e ali foi sepultado com sua esposa favorita, apenas nove anos depois de ter ficado pronta. Lá de cima o visual que se tem do Chifre de Ouro com o bairro de Beyoglu e a Torre de Gálata ao fundo, é lindo. Aproveite para conhecer a Universidade de Istambul que fica pertinho.

No alto a Süleymaniye Camii. 

9. Os inesquecíveis Hamans. O haman também é conhecido como “banho turco”. Mas, não se trata de um banho qualquer e sim de um ritual que mais se assemelha a um spa. É uma combinação de sauna, banho de espuma, esfoliação, massagem e hidratação. Perto da Haya Sophia e da Mesquita Azul ficam alguns hamans históricos de Instambul como o Çemberlitas e o Cagaloglu. No entanto, praticamente todos os bons hotéis costumam ter ótimos banhos turcos. Alguns badalados são o do histórico Pera Palace, do suntuoso Lês Ottomans, do tradicional Kenpinski, do elegante Istanbul Edition e do badalado Four Seasons. Depois de passar por essa experiência garanto que você vai querer comprar uma toalha de seda Kessé para fazer sua esfoliação em casa e uma toalhinha pestamal usada para enrolar o corpo na sala de banho, ela é uma graça e pode servir como canga na praia. 

10. Mesquita Azul vista ao por do sol do rooftop do Seven Hills. O restaurante é apenas bom, mas a vista é inesquecível. De um lado a Santa Sofia e do outro a Mesquita Azul marcam o céu alaranjado no por do sol. A Mesquita Azul é a única mesquita com seis  minaretes e esse detalhe já foi um problema no passado, pois Meca também tinha seis e nenhuma outra poderia ser superior à ela. A solução dada pelo Sultão Ahmet I foi simples. Ele financiou a construção do sétimo minarete na mesquita de Meca. E então, lá está a Mesquita Azul, linda com seus seis minaretes  construídos em 1609 ao redor de vários domos projetados em cascata a partir de um imenso domo central. Seu interior é revestido por 20 mil azulejos Iznik. Perfeito para encerrar o dia com chave de ouro.

Mesquita Azul.

Esses são apenas alguns motivos para amar Istambul. Uma cidade realmente apaixonante, vibrante, instigante, colorida, forte. Seus contornos são marcados por minaretes e seu caos interrompido cinco vezes ao dia pelos chamados dos muezins para o momento da oração. A história se revela em todos os cantos. Uma mistura perfeita da Ásia com a Europa. 

Fonte: http://www.viajarpelomundo.com.br

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Niagara Falls - Fronteira US-Canadá

Niagara Falls  - Fronteira US-Canadá




Cataratas vistas do mirante da Skylon Tower


Formadas pelo rio Niagara, suas Cataratas se tornaram, em todo o mundo, famosas como uma das maiores belezas da natureza em território norte americano. Situadas na fronteira entre Estados Unidos e Canadá, as famosas quedas dágua atraem milhões de turistas por ano. Junto a elas surgiram duas cidades, também batizadas como Niagara Falls. Uma do lado americano e outra do lado canadense. E quem viaja entre US e Canadá não deve deixar de passar ao menos um dia nesta região.


As cataratas de Niagara são formadas por três quedas dágua separadas, conhecidas como American Falls (dividida em duas seções, American Falls e Bridal Veil) e a maior e mais bela de todas, situada no lado canadense da fronteira, conhecida como Horseshoe Falls. Ligando as duas cidades a ponte Rainbow Bridge cruza o rio Niagara e em suas duas extremidades funcionam os postos de fronteira e imigração dos dois países. Mirantes, plataformas de observação, passeios de barco, helicópteros, trilhas e dezenas de outras atrações distribuem-se pela área, do dois lados da fronteira, atraindo multidões de turistas e muitos casais em lua de mel, principalmente durante a alta temporada, durante o verão.


Rainbow Bridge vista da Skylon Tower

A altura de Horseshoe Falls, a maior das três quedas de água de Niagara, é de 53 metros, e sua largura é de 790 metros, enquanto a segunda cascata (American Falls) tem uma queda de água de 30 metros. O volume de água que passa por Niagara está diretamente relacionado ao nível de água do lago Erie, que geralmente está mais elevado durante os meses de verão. Nesta época do ano, o volume de águas que passa por Niagara atinge 5.700 metros cúbicos por segundo, dos quais aproximadamente 90% despencam na Horseshoe Falls, a maior das três quedas de água.


Skylon Tower

Existem diversos pontos de observação nos arredores das cataratas, diversos grátis e outros pagos, alguns naturais, outros construídos pelo homem, alguns no nível do terreno, outros no alto de torres. Dentro desta relação, o melhor e mais famoso, de onde se tem uma vista completa de todas as quedas de água, e também dos arredores das duas cidades e do território canadense e americano até onde a vista alcança é a Skylon Tower, mostrada na foto ao lado. É a mais alta construção do lugar e em dias claros é possível ver até mesmo os altos prédios de Toronto, ao longe. Sua construção teve início em 1964 e no ano seguinte era inaugurada por autoridades canadenses e americanas. A solenidade em conjunto justificava-se, porque mesmo estando situada em território canadense, sua proximidade com aeroportos e outras áreas de segurança dos dois países, exigiu esforço em comum dos dois lados da fronteira, para permitir sua construção.

Com 160 metros de altura a partir do nível da rua e 236 metros de altura a partir da base das cataratas, a torre representa um marco de engenharia para os dois países, e sua construção incorporou inovações técnicas em diversos aspectos, como os relacionados à forma de concretagem e aos trilhos por onde correm seus três elevadores externos, pintados de amarelo, para que os mesmo não fossem afetados pela neve e gelo, durante os frios meses de inverno.

A porte superior da torre é ocupada por plataformas de observação (uma fechada e uma aberta), dois restaurantes (sendo um giratório), e lojas oferecendo lembranças e artigos típicos. A subida ao mirante é feita pelos elevadores externos, que completam o percurso em 52 segundos. Bilhetes são comprados na base da torre, onde existem outras atrações.

Outra torre de observação do lado canadense, não tão famosas como a Skylon, mas de onde também se tem excelente vista das cataratas é a Konica Minolta Tower Center. Outros hotéis também oferecem bons pontos de observação das cataratas, mas alguns permitem o acesso somente aos hóspedes. No lado americano não existem torres de observação. Na imagem ao lado, feita no lado canadense, vê-se um trecho do Victoria Park, área verde construída no penhasco diretamente ao lado da Horseshoe Falls, e abaixo do platô onde se situam as grandes torres de observação. Devido a este desnível existe um transporte via plano inclinado que liga as atrações situadas neste nível até as situadas no nível das torres. O Niagara Falls incline Railway foi reformado e é uma ótima pedida para evitar uma longa caminhada morro acima.


Trecho do Victoria Park, lado canadense da fronteira



Maid of the Mist

Depois da subida nas torres de observação, o programa turístico mais famoso em Niagara é o passeio fluvial a bordo da Maid of The Mist, a famosa embarcação que segue até base das cataratas. Claro, todo mundo volta encharcado, apesar das capas azuis descartáveis que todos passageiros recebem, mas isto é parte da diversão. O embarque acontece em ambos os lados da fronteira, embora o canadense seja mais movimentado. Todo mundo veste as capas e a embarcação prossegue junto à base das duas cachoeiras americanas (American Falls e Bridal Veil Falls) seguindo depois até a imensa Horseshoe Falls, num roteiro de trinta minutos. O ruído, a potência e o volume de água, pertinho da gente, causam uma impressão quase impossível de esquecer.

O Maid of the Mist começou a operar em 1846, como transporte entre o lado canadense e americano da fronteira, antes da construção da ponte ligando os dois países. Depois, transformou-se em atração turística, e desde 1854 diversas embarcações já fizeram estes roteiros, sendo a primeira ainda operada a vapor e a atual movida por potentes motores diesel. Nos mais de 150 anos de existência todas embarcações que fazem o passeio na base das cataratas mantiveram o nome original 'Maid of the Mist' (Donzela da Neblina).

Conta-se que a origem do nome da embarcação tem origem numa antiga lenda dos índios americanos, a respeito de uma jovem índia muito bonita que certa vez, ao navegar numa canoa, perdeu-se numa neblina muito forte e não conseguiu achar o caminho de volta para sua tribo. A força das águas levou a jovem até a cachoeira, fazendo sua canoa virar e a jovem cair na água. Diz a lenda que Heno, deus índio das Cataratas, viu a jovem cair na água e, encantado com sua beleza, decidiu salvá-la. Tomou-a em seus braços e a levou para seu lar, dentro das cachoeiras. Conta a lenda que o filho mais velho de Heno, ao vê-la chegar, apaixonou-se pela jovem índia, cuidou dela dia e noite até que ela ficasse restabelecida e que ao fim de várias semanas ela também estava apaixonada pelo filho de Heno e se casaram. De acordo com a lenda, algumas pessoas, ainda hoje, ao penetrarem na densa cortina de água das cataratas, tem a sorte de vislumbrar a jovem índia, e ouvir, entre as águas, o trovão da voz do Heno, o deus das cataratas.

Quem já visitou as Cataratas de Iguaçu, dificilmente ficará muito impressionado com Niagara, e as comparações serão inevitáveis. No entanto, é preciso reconhecer, em termos de infra-estrutura turística as cataratas americanas canadenses, estão à nossa frente. Em torno da atração existem dezenas de hotéis, desde os simples até os de extremo luxo, além de restaurantes diversos e um comércio extremamente variado.

Os lados americano e canadense parecem competir pelos turistas, oferecendo mirantes, torres de observação, passeios de barco, de helicóptero, cassinos, restaurantes e toda uma variedade complementar de programas turísticos destinados a fazer a gente ficar mais tempo por lá.

Uma particularidade relacionada a Niagara Falls é sua fama de destino preferido entre recém casados. Através dos anos, Niagara tem sido o destino preferido dos americanos para passar a Lua de Mel, talvez devido ao cenário romântico e afrodisíaco de suas águas sempre correndo. Graças a isto floresceu na cidade todo um comércio voltado para casamentos e luas de mel, que inclui igrejas, festas, hotéis, fotógrafos e organização de eventos. É comum, no verão, encontrar noivas sendo fotografadas tendo as cataratas de fundo, principalmente junto à cascata Bridal Veil (véu de noiva).


Lado Americano. Ao fundo, o Canadá



Lado americano. Ao fundo, a Skylon Tower

A torre mostrada ao lado situa-se no lado americano. De sua plataforma tem-se uma boa vista de todas as quedas de água. Em seu interior um elevador conduz os visitantes até o nível da água, lá embaixo, de onde é feito o embarque em lado americano para o passeio de barco no Maid of the Mist. Mesmo quem não pretende fazer o passeio de barco pode ir até lá embaixo para curtir as águas do rio mais de perto.

Embora sejam cidades pequenas, as duas Niagara Falls tem seus centros de compras que podem interessar aos turistas. No lado canadense, as principais opções são os shoppings Canada One Factory Outlet Mall (7500 Lundy's Lane), que tem cerca de 40 lojas de nomes conhecidos, como Nike e Tommy Hilfiger, e o Niagara Square Shopping Centre (7555 Montrose Rd), com lojas menos badaladas, mas com melhores preços.

No lado americano as melhores opções são o Fashion Outlets of Niagara Falls (1900 Military Road), com mais de 100 lojas. Fora dos shoppings, boas opções são encontradas também na Niagara Falls Boulevard e na própria Military Road, onde estão diversas lojas boas, como Target e Walmart, entre muitas outras.

Uma coisa que não agrada aos visitantes, ao menos àqueles que estão com carro, é o preço dos estacionamentos próximo às cataratas. Tanto em parques como nos hotéis, são todos elevados.

A foto abaixo foi feita no lado americano da fronteira. A verdade é que, fora as próprias cataratas, o lado americano é um tédio. O principal do comércio, lojinhas, restaurantes, barzinhos, casas temáticas, cafés, curiosidades, agito, gente caminhando pelas calçadas e animação, tudo fica no lado canadense. Quando passamos lá pela última vez vínhamos de Toronto, estacionamos no lado canadense, curtimos o dia todo por lá, e somente no final da tarde atravessamos a Rainbow Bridge para o lado americano, onde estava nosso hotel, um Howard Johnson simples mas honesto, situado a uma curta caminhada das cataratas. No dia seguinte visitamos o lado americano com calma e no início da tarde seguimos viagem rumo à Pennsylvania.


Lado americano. Ao fundo, prédios do lado canadense.


Goat Island (lado americano)

Na foto ao lado vê-se a ilha conhecida como Goat Island, formada pelos braços do rio Niagara, junto às quedas de água. A ilha fica no lado americano, a poucos quilômetros do centro da cidade, é forma o maior e mais bonito parque junto às cataratas. É possível ir até lá a pé ou do trenzinho turístico que percorre as principais atrações da cidade. Quem estiver de carro vai também encontrar um bom estacionamento no local. Dentre os vários pontos de observação das cataratas, este é um dos melhores. Na ilha existem também diversas trilhas para serem percorridas a pé, sendo que uma delas conduz à Luna Island, ilha menor situada ao lado.

Também em Goat Island situa-se o elevador que conduz à outra famosa atração local, o Cave of the Winds. O passeio começa com um elevador, e depois a caminhada é feita ao longo de uma escadaria de madeira, que segue penhasco abaixo, até bem próximo da base da cachoeira. Prepare-se para ficar encharcado (apesar das capas transparentes que são distribuídas na entrada), mas esteja certo que dificilmente alguém poderia sentir a força de Niagara Falls com mais intensidade do que neste local.

Outra trilha situada próximo às cataratas é mostrada na foto ao lado. O trecho mostrado na foto é pavimentado, e pode ser percorrido por conta própria. Sua seqüência era feita penhasco acima, através de uma escadaria de madeira, que infelizmente foi fechada por razões de segurança.

Opções para refeições em Niagara são muitas, mas como sempre, onde existem cassinos, existem também restaurantes oferecendo bufês a preço fixo, e esta é a melhor alternativa para uma refeição variada por um preço acessível. Uma boa opção neste gênero é o Market Buffet, que integra o Casino Niagara, situado quase em frente à Rainbow Bridge, lado canadense. O restaurante fica no nível do próprio cassino, e funciona todos os dias das 11 da manhã às 10 da noite.

Um dia é pouco para visitar todas as atrações de Niagara, mas um dia e meio já será suficiente para ver as cachoeiras de todos os ângulos imagináveis, dar um passeio no Maid of the Mist e checar o melhor do comércio local.


Lado americano





Lado americano

O volume médio das três quedas somadas chega a 4,5 milhões de litros por segundo. Uma estranha curiosidade americana é o modismo de se atirar pelas cataratas dentro de um barril. Não se sabe como surgiu a moda, mas depois da primeira pessoa a fazer isto, diversas outras tentaram a proeza, embora seja absolutamente proibido. Das quinze pessoas conhecidas que enfrentaram o desafio, somente dez sobreviveram para contar o que sentiram. Um dos casos mais famosos foi o de Roger Woodward, um menino de sete anos que tomava banho no rio quando foi levado pela correnteza. Caiu na cachoeira, mas conseguiu sobreviver somente com alguns arranhões. Mesmo assim, o desafio continua popular entre americanos e entre as diversas lembranças que se pode comprar por aqui, uma das mais procuradas é a foto dentro de um barril despencando na cachoeira. Feita num computador, claro.

Estas e outras histórias sobre os malucos de Niagara podem ser conferidas no Daredevil Museum of Niagara Falls, um tipo de museu dedicado às loucas aventuras dos que tentaram aventuras incomuns nas águas de Niagara. O museu fica na 309 Rainbow Boulevard, onde está também o barril usado pelo casal que se atirou junto nas águas, em 1995. Já quem estiver com crianças pode levá-las ao Niagara Science Museum (3625 Highland Ave), um tipo de museu particular com curiosidades diversas que costumam agradar principalmente aos mais jovens.


Hotéis (lado canadense) frente à Horseshoe Falls


Parque de Niagara Falls no início de dezembro

Já estivemos em Niagara duas vezes. Quando estivemos lá pela primeira vez era início dezembro, e já fazia muito frio. Na noite da véspera apenas um leve chuvisco caía, mas durante a noite o frio aumentou, e quando acordamos tivemos a surpresa de ver tudo branco em volta. Era o início da primeira nevasca daquele inverno, e em nosso caminho para o Canadá, no dia seguinte, sentimos na própria pele como, apesar de bonita, a neve pode ser perigosa para quem pega a estrada. De qualquer forma, se você quer curtir muito o lugar e pegar todas atrações abertas é preferível visitar Niagara fora dos meses frios.

Existem duas pontes ligando a Niagara Falls americana à Niagara Falls canadense, e nas extremidades de ambas situam-se os postos de fronteira e imigração dos dois países. Rainbow Bridge, a ponte mostrada na segunda foto é a mais movimentada, por ligar o centro das duas cidades. Esteja preparado para enfrentar filas ao atravessar a ponte, principalmente em dias e horários de muito movimento, como fins de semana e feriados. E leve passaportes à mão.

Conta-se que o nome Niagara tem origem num vocábulo dos índios Mohawk, e significa 'Pescoço', pois seria assim que os nativos se referiam a este trecho de terra entre os lagos Erie e Ontario. Outra curiosidade é que as dimensões exatas de Niagara, seus precipícios, margens e lagos estão sempre mudando, fenômeno causado pela força das águas, permanentemente arrastando e remodelando o terreno em volta. Uma das conseqüências deste imperceptível, mas ininterrupto movimento de terras e águas, ano após ano, é que a linha que delimita a fronteira entre Estados Unidos e Canadá já foi modificada mais de uma vez e atualmente é motivo de disputa judicial entre os dois países. Assim, quando você chegar lá, vai ver um lugar um pouquinho diferente do que nós vimos, e quem chegar lá daqui a alguns anos vai ver um lugar mais diferente ainda. Mas não se preocupe muito... Na verdade, não vai dar para perceber diferença alguma.


Goat Island e Horseshoe Falls vistas do lado canadense

Fonte: http://www.imagensviagens.com.br
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