quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Os 5 países mais baratos da Europa


Decidimos desta vez selecionar os 5 países mais baratos para fazer uma viagem!
Assim, você pode conhecer um dos continentes mais historicamente ricos do mundo sem ter que sair do orçamento.

1. Portugal

O grande queridinho dos brasileiros, Portugal foi um dos países mais pesquisados pelos viajantes (como mostra nosso texto dos 5 países mais procurados da Europa), mas talvez um dos motivos disso seja por ser tão barato!

Vista aérea dos prédios coloridos da cidade de Lisboa
Além de ser um dos países cujos voos são alguns dos mais baratos (cerca de dois mil reais do Brasil para Porto), o custo diário em cidades como Lisboa não são altos, apesar de ser uma das mais visitadas cidades europeias. Por exemplo, refeições podem variar de 10€ a 20€; passagens para transporte público custam até 5€; e as diárias de hotéis duas estrelas variam de 30€ a 60€.

2. Hungria

Os países do Leste Europeu são conhecidos por serem os mais baratos de toda a Europa e, entre eles, a Hungria é a mais escolhida pelos viajantes. E não é à toa: Budapeste, sua capital, é uma cidade muito impressionante com diversas atrações históricas e uma gastronomia que surpreende, e, de quebra, possui preços bem em conta (e relativamente parecidos com os de Portugal, onde o bilhete do transporte público também chega a 5€; os hotéis duas a três estrelas vão de 40€ a 60€; e as refeições variam de 10€ a 30€).

Ponta das Correntes, em Budapeste

3. Polônia

Talvez não seja um dos destinos mais procurados do Leste Europeu, mas deveria! A Polônia foi um dos países que mais sofreu com os resultados da Segunda Guerra Mundial, mas, hoje em dia, conta com cidades altamente turísticas, modernas, vibrantes e cheias de história, como a Varsóvia e a Cracóvia. Os preços também são um grande atrativo do país, que conta com diárias de hotéis três estrelas a partir de 30€; ótimas refeições que podem custar apenas 10€; e transporte público de até 3,50€.

Praça do Mercado de Cracóvia

4. Ucrânia

Se a Polônia não está dentro dos países mais visitados da Europa, imagine a Ucrânia. No entanto, se você quer viajar barato pelo continente europeu, é esse seu lugar – os preços baixos realmente são inacreditáveis! Para ter uma noção, as refeições na capital ucraniana Kiev geralmente não custam mais do que 10€; os bilhetes mensais de transporte público custam cerca de 3€ (sim, é esse o preço pelo mês inteiro!); e é possível encontrar hotéis de até quatro estrelas por 60€ ou, se preferir, um hotel duas estrelas por menos de 20€.

Alto da cidade de Kiev, com o Mosteiro de São Miguel das Cúpulas Douradas ao fundo

5. Rússia

Finalmente, para fechar com chave de ouro, o outro queridinho do leste da Europa – a Rússia! Um dos países mais visitados não só por causa de sua belíssima arquitetura, cheia de história e muita cor, mas também por seus preços muito bons. Nas cidades de Moscou e de São Petersburgo, por exemplo, você pode encontrar hotéis duas a quatro estrelas por valores que variam de 20€ a 70€ por diária; as refeições vão de 5€ a 15€; e o bilhete unitário do transporte público custa míseros 0,45€!

Praça Vermelha com a Catedral de São Basílio ao fundo, em Moscou
Se você achou que ficou faltando algum país considerado barato e que vale muito a pena visitar na Europa, deixe suas sugestões nos comentários!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Conheça um pouco mais sobre a Suíça

Encante-se com um dos países com a melhor qualidade de vida do mundo!

Se você sonha em conhecer a Suíça, mas seu conhecimento sobre o país se restringe a chocolates, relógios e canivetes, fique de olho nesse post, pois ele foi feito para você!
Mais do que falar sobre sua beleza extraordinária, o trazemos hoje algumas curiosidades interessantes sobre o país. Vamos lá?

Um país de diversas línguas


Muitas pessoas acham que o idioma oficial da Suíça é o francês. Na verdade, este é apenas um deles, e nem é o mais falado entre a população. O país possui no total 4 línguas oficiais: alemão, italiano, romanche e, claro, o francês. Tal diversidade é por conta de suas fronteiras, cujos países vizinhos possuem um dos idiomas oficiais como língua materna também. Dependendo do local, os habitantes podem falar mais uma língua.
Por sua localização geográfica, a Suíça não possui áreas litorâneas, o que é compensado por uma cadeia de montanhas, os Alpes Suíços, que ocupam 60% de seu território e são uma atração a parte.
O país está no centro da Europa e, por conta disso e das divisas com diversos outros países, possui muitas diferenças culturais, o que torna a experiência de visitá-lo sempre muito enriquecedora.

Conheça um pouco mais sobre a Suíça

Paz e Amor


A Suíça tem a notória fama de ser um país neutro. E é verdade. O país se declara neutro desde o século XVI, mas essa neutralidade só veio a ser aprovada em 1815, com o Congresso de Viena. Em 1945, a condição foi reconhecida pela ONU.
Isso significa que o país não faz alianças militares com nenhum outro país e tampouco se interfere em guerras, mantendo uma relação diplomática com outras nações. A neutralidade também o impede de vender materiais bélicos.
Ele não faz parte da União Soviética, mas é um dos signatários do Tratado de Schengen.

Morar na Suíça


A Suíça é considerada um dos melhores países para se nascer e algumas de suas cidades são consideras umas das melhores para se viver. Isso porque o país oferece segurança, educação e qualidade de vida altíssimos. O país também adota Democracia Direta, onde todos os cidadãos podem participar do processo de tomada de decisões. Mas tudo tem seu preço.
Há alguns anos, foi rejeitado pela população um referendo que propunha um salário mínimo de 10 mil reais, na época. Apesar do valor absurdo, os salários médios no país também são bastante elevados aos olhos de quem é de fora. Porém, é necessário lembrar que a Suíça tem um custo de vida alto e nem tudo é luxo, como pensamos.
Como o país não oferece um sistema de saúde pública, todos os seus cidadãos são obrigados a possuir convênio particular. O aluguel também é salgado, e consome em média um terço do salário dos suíços.
Viver na Suíça e ter um trabalho formal é uma difícil missão. Por conta de uma regularização, as vagas de trabalho priorizam candidatos com cidadania suíça e, em seguida, europeus no geral. Demais nacionalidades encontram grandes dificuldades no mercado de trabalho e lhes é exigida qualificação diferenciada.
O país tem, atualmente, cerca de 8 milhões de habitantes, população menor do que a de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.

Conheça um pouco mais sobre a Suíça

Visitar a Suíça


A Suíça é um dos países europeus que não exigem visto para o turista. Ao chegar lá, como em todos os países do Tratado de Schengen, você receberá uma permissão para ficar, no máximo, durante 90 dias no país.
No turismo, o país não decepciona. Além dos famosos Alpes, a Suíça possui paisagens, edifícios e monumentos históricos que valem a pena serem visitados, como: a casa de Albert Einstein, em Berna; a Catedral de São Nicolau, construída no século 15, em Friburgo; a estação de trem mais alta da Europa, que fica no Monte Jungfrau, nos Alpes Berneses; o Lago Lugano, que faz divisa com a Itália e oferece uma linda vista e, para os amantes de esqui, St. Moritz.

Conheça um pouco mais sobre a Suíça
Para aproveitar tudo o que o país oferece, você deve levar o Franco Suíço, que é a moeda oficial do país.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Turismo Macabro em São Paulo

Em seus 464 anos de existência, a cidade de São Paulo coleciona supostas assombrações, crimes macabros e até mesmo milagres.
Com cerca de 12 milhões de habitantes e sendo a 6ª maior metrópole do planeta, a capital paulistana possui mistérios nunca solucionados escondidos sob sua aparência cinza e séria, típica da Terra da Garoa.
Capela Nossa Senhora dos Aflitos: Erguida em 1779, quando o Brasil ainda era uma colônia de Portugal, a Capela dos Aflitos servia de velório e local de extrema-unção para aqueles que seriam executados no Largo da Forca (atual Praça da Liberdade). Na época, era comum o sepultamento nas regiões periféricas às Igrejas e Capelas, e neste verdadeiro cemitério a céu aberto eram enterrados apenas os marginalizados da sociedade, desde escravos, prostitutas e até mesmo os supliciados, aqueles que eram executados publicamente.
Esquema ilustrando a geografia da atual Praça da Liberdade no período colonial. Fonte: Folha de S. Paulo
Em 1821, o Cabo Francisco das Chagas, conhecido popularmente como Chaguinhas, liderou rebelião nativista do Primeiro Batalhão de Caçadores contra as condições de trabalho análogas à escravidão que viviam: enquanto os soldados nascidos em Portugal tinham o salário em dia, os nativos recebiam os salários com um atraso de 3 a 4 anos. 
Chagas foi condenado à forca, porém a corda rompeu 3 vezes, o que fez com que a população entendesse aquilo como um sinal divino e clamaram por Liberdade (é daí que se origina o nome do bairro). Mesmo assim, os executores ignoraram o tal milagre e estrangularam-no com uma tira de couro.
Até hoje, muitos paulistanos consideram Francisco um mártir e o canonizaram como um santo, e na capela dos aflitos é possível ver placas e homenagens agradecendo às graças alcançadas na cela da Capela dos Aflitos onde supostamente ele passou sua última noite.
Cela de Chaguinhas com homenagens deixadas por fiéis. Foto: Bárbara Cristina Caldeira
Theatro Municipal de São Paulo: Apesar do cenário clichê, por já ter sido a habitação de muitos romances do gênero, tal como O Fantasma da Ópera, de Gaston Leroux, o Theatro Municipal é considerado assombrado por muitos seguranças, funcionários e turistas do local. As pessoas acreditam com veemência que os espectros de artistas que lá se apresentavam permanecem presos ao prédio e, segundo as testemunhas, ainda são vistos em seus camarins. Vigias noturnos já relataram ouvir óperas sendo cantadas e pianos sendo dedilhados mesmo com o Theatro vazio, sem qualquer artista que ao menos estivesse vivo.
Foto: Fundação Theatro Municipal de São Paulo
Edifício Martinelli: Idealizado por Giuseppe Martinelli, o edifício que carrega seu nome foi o primeiro arranha-céu da capital. Em seus anos de ouro, após a inauguração às pressas em 1922, o Martinelli abrigava a mais fina nata da elite paulistana com hotéis de luxo e cinemas – mesmo a obra sendo concluída por completo apenas em 1934, quando o prédio atingiu os 30 andares, além da mansão instalada em seu topo.
Com a chegada da segunda guerra mundial, o governo brasileiro tomou o edifício para si em 1943, e a partir de 1950 a construção entrou em estado de abandono e degradação extrema, se tornando um dos maiores cortiços de São Paulo.
Com o tempo, o Martinelli se tornou um verdadeiro inferno de Dante: em seus andares encontravam-se cabarés, prostíbulos, tráfico de drogas e clínicas de aborto ilegal, e não demorou muito para que o prédio também se tornasse o refúgio de muitos ladrões e assassinos procurados. Nesta época, os elevadores pararam de funcionar, e todo lixo produzido era jogado nos fossos dos elevadores – e o entulho chegou a atingir nove andares! Nove andares de lixo e restos mortais.
Após vários assassinatos ocorridos no local, o governo decidiu restaurar o prédio na década de 70, mas ainda é possível sentir a pesada aura que se instalou no Martinelli até os dias de hoje.
Foto: Ana Mello
 
Fonte: https://falauniversidades.com.br/lugares-mal-assombrados-sao-paulo%ef%bb%bf/ 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Destinos gastronômicos da Europa, confira 5 opções


Podemos não perceber na hora de montar o roteiro, mas a gastronomia faz parte das principais atrações de uma viagem. E quando essa viagem é para a Europa, o que não falta é comida boa!
Além de museus, castelos, catedrais, monumentos históricos e tantos outros passeios que fazemos, é também a gastronomia que nos permite mergulhar na verdadeira cultura daquela região. Através das comidas típicas, temos a oportunidade de aprender sobre sua história e suas tradições, experimentar sabores únicos daquele lugar e ainda viver o dia a dia de um nativo.
Por isso, fazer os famosos passeios e visitar as principais atrações de um país é tão importante (e delicioso!) quanto conhecer sua gastronomia. E se você é fã de comida e quer conhecer uma gastronomia rica, há alguns países que não podem deixar de entrar na sua bucket list. Confira abaixo os 5 destinos mais gastronômicos da Europa!

1. Itália

É claro que a Itália está em primeiro lugar da nossa lista. Centenas de tipos de massas, pizzas, pães, risotos, gelato, tiramisù… A lista não acaba nunca! Uma das gastronomias mais famosas do mundo, a comida italiana agrada a todos justamente por causa de sua grande variedade e de incluir produtos frescos e temperos irresistíveis, tudo feito à mão e com muito cuidado.

Vista aérea da cidade de Nápoles

Para conhecer a verdadeira gastronomia italiana, não deixe de ir a Nápoles, o berço da pizza napolitana; Florença, região da Toscana conhecida por seu azeite, e onde acredita-se ter nascido a bruschetta; Bolonha, que ganhou seu nome justamente porque foi dali que veio o molho à bolonhesa; e, é claro, Roma, simplesmente pela imensa variedade de comida e restaurantes que existe por lá.

2. França

Enquanto a gastronomia italiana é uma das mais fartas e caseiras da Europa, a francesa já é a mais requintada. Inclui desde pratos refinados e receitas complexas, como o ratatouille, coq au vin e bouillabaisse, até doces e massas extremamente leves e deliciosos, como croissants, crepes, crème brûlée, macarons, profiteroles e muito mais. Visitar a França é realmente uma experiência completamente gastronômica!

Caixa de macarons da Ladurée, famosa loja de doces de Paris – Foto: Daryle Dickens
Cidade de Lyon, capital mundial da gastronomia
Não deixe de ir a cidades como Lyon, conhecida como a capital mundial da gastronomia; Dijon, famosa pela mostarda de mesmo nome; Toulouse, uma pequena cidade charmosa que tem como especialidade o cassoulet, um dos principais pratos típicos do país; e, é claro, Paris, um dos maiores pólos gastronômicos do mundo e o maior da França.

3. Portugal

Há muitas qualidades que herdamos dos portugueses, e uma delas é, com certeza, a gastronomia! Até hoje, alguns dos pratos que os brasileiros mais preparam são de origem portuguesa, como o bacalhau, o quindim (em Portugal, esse doce é conhecido como “Brisa do Lis”) e até a feijoada, que acredita-se ter nascido na Europa e, muito provavelmente, em Portugal! Além disso, temos também os queridinhos – o pastel de belém ou o pastel de nata, a broa, o pastel de santa clara e os bolinhos de bacalhau.

Pastéis de Belém


Sesimbra, uma pequena vila da região de Setúbal
As maiores cidades gastronômicas de Portugal são Porto e Lisboa, com uma incrível variedade de restaurantes e comidas. No entanto, outras cidades também chamam atenção, como Aveiro, o berço dos “ovos moles de Aveiro”, um dos mais famosos doces portugueses; Coimbra, onde nasceu a tradição dos pastéis de santa clara (assim como os pastéis de Belém são de Lisboa); e Setúbal, região conhecida pelos pratos de peixes e frutos do mar frescos.

4. Alemanha

Apesar de ser uma gastronomia um pouco mais pesada, principalmente por ter sua base em carnes e batatas, a Alemanha tem alguns dos pratos típicos mais saborosos da Europa. Os nomes podem ser difíceis de pronunciar, mas não se preocupe – o importante é degustar toda essa comida rica e farta que deixa qualquer um com água na boca! Os pratos mais famosos incluem os mais variados tipos de salsichas (bratwurst, a salsicha assada; weisswurst, a salsicha branca da região de Baviera; currywurst, a salsicha de Berlim etc.), o bretzel (mais popularmente conhecido como “pretzel”), o sauerkraut (ou chucrute, em português), o eisbein (joelho de porco) e, é claro, as diversas e deliciosas cervejas artesanais alemãs, que não poderiam ficar de fora.

Prato de salsicha weisswurst com bretzel
 
Markthalle Neun, um famoso mercado de comida em Berlim – Foto: Hello Jetlag
Berlim, além de ter o currywurst como sua salsicha típica, conta com milhares de restaurantes das mais variadas culinárias, tanto alemã como de outros países da Europa e do mundo. Mas para pratos bem tradicionais, não deixe de visitar também Stuttgart, cuja especialidade é o maultaschen, uma espécie de ravióli alemão com carne e espinafre; a região de Vestfália, que produz o mais famoso pumpernickel, delicioso pão de centeio; e Hamburgo, onde foi inventado o hambúrguer.

5. Suíça

Entre tantas gastronomias ricas e famosas da Europa, alguns podem ficar surpresos de ver a Suíça na lista. No entanto, se formos analisar bem, seus pratos típicos, além de deliciosos, são muito populares até aqui mesmo no Brasil. Não há exemplo melhor que o fondue, uma especialidade suíça que é reproduzida e amada pelos brasileiros, principalmente em lugares gelados, como Campos do Jordão e Gramado. Mas a gastronomia da Suíça vai muito além do fondue – experimente ainda o rösti, um saboroso “bolo” de batata; o gipfeli, a versão suíça do croissant; e o raclette, queijo derretido usado para incrementar vários tipos de comida, como batatas, carnes e pães.

Fondue com uma bela vista
Chocolates da fábrica Läderach, em Zurique – Foto: Kate Hopkins

Não podemos esquecer também que um dos produtos mais consumidos no mundo inteiro é o chocolate, e o suíço é considerado o melhor de todos! Inclusive, foi na Suíça que surgiu a invenção do chocolate ao leite – não é à toa que é conhecido como o país do chocolate. Para experimentar suas melhores especialidades, visite as cidades de Berna, que reflete com primor o melhor da gastronomia suíça; Engelberg, uma cidadezinha dos Alpes que possui os melhores queijos do país; e as famosas e lindas cidades de Zurique e Genebra, que contam com incríveis restaurantes para comer seus pratos típicos, além das melhores fábricas de chocolate da Europa e do mundo.
E você achou que faltou algum país da Europa que tem uma gastronomia deliciosa que tenha experimentado?
Conheça alguém que curta viajar como você