quinta-feira, 26 de março de 2020

Destinos de aventura, segunda destino será El Chaltén



Onde: Argentina
Quando: Dezembro a Fevereiro
Porquê: Trilhas de montanha
O isolado El Chalten, que fica no Parque Nacional Los Glaciares, é marcado pelos impressionantes picos afiados de Fitzroy e Cerro Torre.



O horizonte do pilar rochoso pode ser visto a partir da cidade e existem muitas, muitas trilhas para se chegar às vias de escalada de classe mundial, incluindo a caminhada diurna de Laguna de los Tres, que termina na base dos picos de granito do Fitzroy.

segunda-feira, 16 de março de 2020

Destinos que são jóias raras para os aventureiros, primeiro destino será na Nova Zelândia

Férias de aventura são tão populares que, na época de alta temporada, é uma tarefa quase tão difícil como encontrar uma vaga de estacionamento em shopping no final de semana. Portanto, se você está em busca de praias verdadeiramente virgens e montanhas sem nenhum youtuber registrando cada passo dado com um pau de selfie, está na hora de abandonar as listas clássicas de melhores destinos e descobrir lugares diferentes.
Reunimos algumas das joias raras no planeta para você aproveitar à sua própria maneira, seja através de uma linda trilha, um mergulho no mar ou uma pedalada na montanha.

1. Wanaka



Trilha do Mount Roy em Wanaka (Nova Zelândia)
© Camilla Stoddart

Onde: Nova Zelândia
Quando: Ano inteiro
Porquê: Para quem tem aventura no sangue, esse é O lugar

Os viciados em adrenalina vão direto para Queenstown para praticar esportes radicais. Mas Wanaka, apenas a uma hora de carro de lá, oferece aventuras igualmente emocionantes num ambiente menor, mais descontraído e incrivelmente belo à beira do lago.







No inverno, Treble Cone é uma estância popular de esqui, enquanto no verão, Wanaka é a porta de entrada para um lago e um playground de montanhas para a prática de esportes aquáticos, trilhas, ciclismo off-road e paraquedismo. O Monte Iron ou o Monte Roy, nas proximidades, oferecem vistas incríveis do Lago Wanaka e das montanhas ao redor.

terça-feira, 10 de março de 2020

Melhores lugares para a pratica de tirolesa no Brasil

A tirolesa é uma atividade que surgiu na região de Tirol, na Áustria e inicialmente era utilizada com forma de transporte de animais, pessoas e mantimentos instaladas entre rios e montanhas. A técnica faz com que os praticantes tenham a sensação de estar voando, sobre um território sem exigir esforços físicos.

Como atividade turística a tirolesa não exige experiências técnicas. No Brasil a atividade é encontrada em diversos estados e cada possui uma peculiaridade diferente algumas são instaladas em mirantes, outras acima de lagos onde é possível se jogar adicionando mais adrenalina, conheça as melhores tirolesas no Brasil .

Lagoa do Jacumã, Rio Grande do Norte. Foto: Divulgação

Tirolesa no Brasil: Engenho, Florianópolis – SC


Localizada dentro Engenho Park em Florianópolis a tirolesa do engenho é considerada a mais radical do Brasil, não por sua extensão com apenas 650 m, mas por sua altura de 220 m que faz com que o praticante possa chegar a 120 km/h. Do topo do Morro dos Macacos é possível avistar a Praia Mole, Joaquina, Inglese, Santinho, Moçambique e Barra da Lagoa.

Mega Tirolesa Pedra Bela


A maior tirolesa do Brasil possui 1900 m de extensão com 190 m de altura e pode atingir velocidade de até 107 km/h. A Mega Tirolesa está situada na cidade de Pedra Bela, município da região de Bragança Paulista.

Tirolesa Voadora, Socorro – SP


A primeira tirolesa voadora do Brasil, nela o aventureiro vai deitado de bruços como se estivesse voando mesmo, possui 1 km de extensão e 140 m de altura seu percurso dura 1 minuto. A instalação está localizada no hotel fazenda Parque dos sonhos.

Tirolesa no Brasil: Adventure Park, Lages – SC


Passando por diversas formações rochosas, a principal atração do Adventure Park possui 1200 m de extensão e seu ponto mais alto 150 m.

Tirolesa no Brasil: Morro de São Paulo – BA


Ao lado do Farol de Morro de São Paulo no mirante está localizada a maior tirolesa dentro d’água do Brasil. São 70 m de altura e 340 de comprimento que levam o aventureiro direto para as águas claras da Primeira Praia.

Tirolesa Alto Astral, Dias d’Ávila – BA


Com uma descida de 500 metros e uma de retorno com 320 metros, a Tirolesa Allto Astral é a tirolesa mais rápida do Brasil e a única com descida noturna. Há 46 km de Salvador, na cidade de Dias d’ Ávila, a tirolesa é ideal para quem quer um dia inteiro de diversão próximo a capital baiana.

Voo do Gavião, Chapada dos Veadeiros – GO


No percurso do Voo do Gavião, é possível contemplar boa parte da geografia da Chapada: Morro da Baleia, Serra das Cobras, Serra Almécegas, Morro da Conceição, Serra da Boa Vista. A tirolesa tem trajeto médio, são 850 metros de extensão a 100 metros de altura e a velocidade média é de 55 km/h.

Lagoa do Jacumã – RN


Uma das mais famosas tirolesas do Brasil, também é conhecida como aerobunda. A tirolesa da Lagoa Jacumã, fica perto de Natal e é uma das paradas de quem faz o passeio até as duanas de Genipabu. A atração tem duração de 15 segundos e sua altura é de 30 metros.

Pedra Caída, Chapada das Mesas – MA


Localizada em Carolina, no estado do Maranhão, a tirolesa do complexo da Pedra Caída percorre cerca de 1200 m de percurso, e seu ponto mais alto é sem dúvidas o melhor lugar para apreciar o pôr do sol na chapada.

Minas do Camaquã – RS


A maior tirolesa do Rio Grande do Sul foi construída no parque Minas Outdoor Sports com 1110 m de comprimento. O trajeto percorre o arroio João Dias saindo do topo da Pedra da Cruz e vai até as proximidades da barragem, sua velocidade pode atingir até 85 km/h.

Praia dos Carneiros – PE


Confira o cenário maravilhoso da Praia dos Carneiros, no Pernambuco, em um zipline alucinante, com 108 metros de altura e sua velocidade pode atingir até 80 km/h.

sexta-feira, 6 de março de 2020

Abrolhos, Parque Nacional Marinho, dicas de como conhecer


Parece até uma daquelas histórias imaginadas por pescadores, sobre faixas de areia isoladas e baleias que se erguem diante da proa do barco. Entretanto, esses cenários desenham um roteiro de história e belas paisagens pelo extremo sul da Bahia.
Caravelas é o ponto de partida, a 250 quilômetros de Porto Seguro. Considerada uma das cidades mais antigas do país, fundada em 1503, ela é um dos municípios que formam a Costa das Baleias.
Além de ser aquele tipo de lugar para ver a maré descer sem pressa, é, também, o lugar que passa longe da abordagem comercial agressiva de outras paragens turísticas da Bahia.
Porém, quem chega a Caravelas parece só ter uma única direção: o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, arquipélago localizado a 70 quilômetros da costa baiana.
Criado no início dos anos 1980 como o primeiro parque nacional marinho do Brasil, Abrolhos possui mais de 91 mil hectares, reunindo grande biodiversidades.

Dicas de hotéis em Caravelas 

Marina Porto Abrolhos

A 11 km do centro, na tranquila Praia do Grauçá, o hotel tem amplos bangalôs de dois andares. Além disso, todos os seus bangalôs são projetados no estilo da Polinésia.

Abrolhos Dive Inn

Com instalações para a prática de esportes aquáticos, o hotel oferece também bicicletas gratuitas. A recepção está aberta 24 horas e o hotel oferece transfer para o aeroporto. Opções de café da manhã continental e sem glúten estão disponíveis todas as manhãs no Abrolhos Dive Inn.

Casa Rosa – Mar Doce de Abrolhos

Esta casa de temporada possui acomodações com wi-fi gratuito e vista para o rio. Para quem gosta de praticar atividades ao ar livre, dá para fazer trilhas a pé e pesca, por exemplo. A Casa Rosa – Mar Doce de Abrolhos dispõe de 2 quartos, cozinha com micro-ondas e geladeira, além de 3 banheiros com banheira ou chuveiro, amenidades de banho gratuitas e máquina de lavar roupa.

Pousada das Sereias 

Esta pousada dispõe de quartos com ar-condicionado e também acomodações para família. Os hóspedes têm à sua disposição um restaurante e um bar, além de um jardim e wi-fi nas acomodações.

Ilhas de Abrolhos (foto: shutterstock)
Ilhas de Abrolhos (foto: shutterstock)

Baleias jubarte em Abrolhos 

Durante a temporada de baleias jubarte, entre julho e novembro, os animais deixam as águas frias da Antártida para se reproduzirem na região de Abrolhos.
“O ambiente de águas rasas e aquecidas, entre o extremo sul da Bahia e o norte do Espírito Santo, é perfeito para a criação dos filhotes”, explica Eduardo Camargo, diretor executivo do Projeto Baleia Jubarte.
E os números falam por si só: de acordo com o censo de 2015, a região recebeu entre 15 mil e 17 mil baleias.

Baleia jubarte (foto: shutterstock)
Baleia jubarte (foto: shutterstock)

E se aqueles gigantes marinhos sempre lembram a rota migratória, certamente o turista que os vê diante dos olhos nunca mais esquece.
Tem baleia debaixo das embarcações, nas laterais, erguendo-se diante da proa, dando saltos que permitem ver até 2/3 de seu corpo e, por fim, exibindo nadadeiras que parecem acenar para quem está embarcando.
O destino abriga, inclusive, uma antiga estação baleeira, que produzia óleo de baleia para ser usado nas lamparinas da cidade e até na construção civil.
No centro histórico de Caravelas, os casarões em estilo neoclássico do século 19, assim como as paredes da Igreja Matriz de Santo Antônio, foram erguidos com óleo de baleia.

Igreja Matriz de Santo Antônio, Caravelas (foto: shutterstock)
Igreja Matriz de Santo Antônio, Caravelas (foto: shutterstock)


O que fazer em Abrolhos?


As embarcações turísticas saem de Caravelas e fazem uma viagem que varia de três a quatro horas até Abrolhos.
O arquipélago é formado por cinco ilhas, mas apenas em uma é permitido o desembarque de visitantes. Na Ilha Siriba, por exemplo, é possível fazer uma curta caminhada sob orientação rígida dos monitores do ICMBio.
Os poucos forasteiros que encaram a longa viagem até lá, entretanto, têm uma recompensa: um mar de águas cristalinas e uma simpática população de grazinas e atobás brancos, que fazem seus ninhos ao longo da trilha.

Farol de Santa Barbara (foto: shutterstock)
Farol de Santa Bárbara (foto: shutterstock)

Algumas agências que operam em Abrolhos têm autorização especial para desembarque de passageiros na Santa Bárbara, ilha que fica fora da área do parque nacional e não permite desembarque de turistas.
Essa é, aliás, a maior de todo o arquipélago e serve, inclusive, de moradia temporária para cientistas e militares. Neste local, o maior atrativo é o farol.
Em funcionamento desde 1861, a construção tem alcance luminoso de mais de 80 quilômetros de distância e pode ser aceso pelo próprio turista nas visitas guiadas de final de tarde.
Quem faz os passeios de um dia pode realizar, também, atividades como observação de aves, snorkeling e mergulho de batismo com cilindro, por exemplo.

Mergulho em Abrolhos


Se para Charles Darwin as ilhas de Abrolhos eram “de um verde brilhante”, mergulhar por ali é submergir em um mundo aquático de tons únicos.
Feitos apenas com o acompanhamento de um condutor subaquático cadastrado pelo parque, os mergulhos permitem ver de perto a estrutura que assustou navegadores nos séculos passados: os chapeirões.
Únicas no mundo, essas formações são colunas de corais que emergem do fundo do mar, em forma de cogumelos gigantes que podem chegar a 35 metros de altura.
Uma delas é o Chapeirão Faca Cega, um dos pontos de mergulhos menos explorados, por causa da complexidade da operação.
Durante os mergulhos com cilindro, por exemplo, é possível visitar naufrágios históricos da região, como o cargueiro alemão Santa Catharina, abatido por uma embarcação inglesa em plena Primeira Guerra Mundial.

Mergulho em Abrolhos (foto: shutterstock)
Mergulho em Abrolhos (foto: shutterstock)

Para viver tudo aquilo sem pressa, em um destino que não conta com estrutura turística como hotéis ou restaurante, a melhor opção é embarcar em um dos liveaboards que operam no arquipélago.
São barcos com roteiros exclusivos para mergulhadores e acompanhantes que contam com estrutura como cabines, banheiros, praça de mergulho, tripulação especializada e todas as refeições ao longo de três dias de navegação.
Na Horizonte Aberto, os catamarãs abrigam até 12 pessoas e contam com saídas diárias para mergulho, intercaladas com passeios extras, como as visitas às ilhas Siriba e Santa Bárbara.
Além do mais, a cada retorno do fundo do mar, sempre tem uma mesa posta com frutas e bolos, feitos ali na embarcação. Ou seja, experiência completa.

Observação de baleias dos barcos liveaboards
Observação de baleias dos barcos liveaboards (foto: shutterstock)

Em um mesmo dia, dá para ver o o sol pintar a Ilha de Santa Bárbara, mergulhar entre estruturas únicas de corais, fazer snorkel em águas turquesas da ilha Siriba e muito mais.
E isso porque ainda têm mais dois dias inteiros de exploração em Abrolhos.

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